Nossa Historia

NOSSA HISTORIA NO BRASIL 

E TUDO COMEÇOU... 


A CHEGADA AO BRASIL

Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram em terras brasileiras no dia 19 de novembro de 1910. Tudo era estranhíssimo para os dois suecos. As pessoas malvestidas, os leprosos a desfilar seus corpos mutilados, apresentando pungente espetáculo pelas ruas. Mas o Senhor de fato os enviara, e aqui estava para guardá-los do contágio e, logo, das agressões, ofensas e ameaças. Alguns dos alegres passageiros que com eles chegaram ao porto de Belém nunca imaginaram que viriam a ser infectados, o logo depois teriam seus nomes no rol dos mortos.
No modesto hotel (onde por um dia se hospedaram) consumiram os seus pobres 16 mil réis. Com os níqueis restantes, iriam de bonde, no dia seguinte, em busca da residência do pastor metodista Justo Nelson, diretor do jornal que, "casualmente",
chegara às mãos de Vingren no quarto onde se haviam hospedado. Para surpresa deles, tratava-se de um conhecido de Vingren, nos Estados Unidos.
Separados para as missões por uma igreja batista, nada mais natural do que encaminhá-los aos irmãos da mesma fé, o que se fez.
No dia seguinte, foram muito bem recebidos pelo missionário Erik Nelson. Este, como eles de nacionalidade sueca, convidou-os a cooperarem no trabalho. E ofereceu-lhes o porão da igreja, onde se alojaram.

FAZENDO DISCÍPULOS

Ninguém poderia, nem de longe, imaginar que na humildade do sombrio e sufocante porão da igreja Batista da Rua João Balby, 406, nasceria a maior comunidade pentecostal da história. Coisas surpreendentes começaram a acontecer; é verdade, mas nada indicava que os dois missionários pudessem vir a ser os detona­dores de uma revolução espiritual de tamanhas proporções. As obras que o Espírito realizava já eram algo bem acima de tudo quanto se poderia esperar.
Apesar do exíguo espaço ocupado pelos missionários, muitos irmãos os visitavam. E eram ensinados sobre os dons espirituais, e estimulados a buscar o batismo no Espírito Santo.
Os sinais iam seguindo os que criam. O Senhor curou uma paralítica, que imediatamente deixou as muletas. (Ela as prendeu na parede de sua sala para que, mudas, mas eloqüentes, a todos falassem do milagre.) Várias outras provas da operação divina foram testemunhadas pelos crentes. Mas o mais impressionante aconteceu com a irmã Celina Albuquerque: Jesus a libertou totalmente do câncer que se enraizava em seu rosto! Naquela mesma semana, ela estava a orar de madrugada, quando foi batizada no Espírito Santo. Era a primeira pessoa a receber a promessa pentecostal no Brasil. No dia seguinte, sua irmã Nazaré teve a mesma experiência.

A princípio, não havia qual­quer divergência em torno de Berg e Vingren. Eles eram re­conhecidos por todos como inquestionável resposta as suas súplicas. Os crentes mais fervorosos vinham se reunindo no templo para orar no sentido de que Jesus lhes mandasse um obreiro. Seu pastor fazia longas viagens, a evangelizar no Norte e Nordeste, e havia necessidade de ajudadores. Os suecos eram uma bênção também para as outras três igrejas evangélicas existentes na cidade: todos queriam vê-los e ouvi-los. Todos os amavam, e consideravam um milagre o fato de não adoecerem naquelas condições de insalubridade, sem falar do calor de Belém.

O Pr. Nelson Erick via crescer o número de visitantes: agora tornava-se bem mais promissora a obra que anelava realizar. A Primeira Igreja Batista, por ele fundada em 1897, com tantos anos de existência, até então não tinha sequer duas dezenas de membros!

Daniel e Gunnar sabiam também que o Pr. Nelson, logo que chegara ao Brasil, dispôs-se a rogar a Jesus que o batizasse no Espírito Santo. Decorridos catorze dias de súplicas, o Senhor começou a derramar copioso poder sobre ele. Sua esposa, porém, temerosa, rogou-lhe que parasse com "aquilo", não lhe permitindo que recebesse a promessa. Desde então Nelson fez-se declarado inimigo da doutrina pentecostal.

A LINGUAGEM DO AMOR

Daniel conta: “Chegou ao conhecimento do pastor batista a notícia do progresso do nosso trabalho, e que o folheto por ele escrito contra nós contribuiu para maior desenvolvimento da obra. Isso serviu para que ele rompesse definitivamente relações conosco, criando-se um abismo entre ele e nós. De nos­sa parte, estávamos penalizados com a situação que ele criou, pois sua vida transformou-se inteiramente. Já não era o homem alegre de outrora; andava sozinho. As únicas ocasiões em que falava, era quando pregava, as­sim mesmo a pregação era uma contínua agressão, contra nós e contra a Obra que se iniciara. A assistência à sua igreja diminuía dia a dia; chegou a ponto de não poderem sustentá-la, tão poucos eram os membros.

"Os membros ativos, cujos co­rações ardiam de zelo pelas al­mas e que eram sustentáculos espirituais da igreja, sentiam-se mal com a atitude agressiva do pastor; por isso vinham à Assembléia, e ficavam.

"Certo dia, os membros expulsos da igreja batista (...), vendo que seu antigo pastor passava privações e tinha as roupas gastas, tomaram a decisão de ajuda-lo e sustentá-lo, apesar de tudo quanto tinha feito contra eles. Esse gesto altruístico falava a linguagem do amor divino e demonstrava o amor cristão de que os irmãos estavam possui­dos. O pastor recebeu com alegria o auxilio..."

O PREÇO DA REJEIÇÃO

Nenhum deles se alegrou em ver os sofrimentos do pastor, ao saber dos seriíssimos problemas que lhe sobrevieram e à igreja, desde quando a renovação espiritual foi rejeitada, e os que anelavam recebê-la sofreram a humilhação e a dor do expurgo. Uma sucessão de gravíssimas situações abateu-se sobre a igreja, que, nas palavras de um certo historiador batista, "foi destroçada". E levou algum tempo para começar a recompor-se. Depois disso, com crises sobre crises, o novo pastor - Luís Reis - logrou conduzir o diminuto rebanho por algum tempo, até que os problemas culminaram com sua própria exclusão. Seu sucessor, o dr. Dawning, um norte-americano, conceituado médico, assumiu o pastorado em 1917. Começou bem, mas logo depois precisou viajar com urgência para o seu país, em busca da cura de grave enfermidade em sua esposa.

O ROMPIMENTO

Sem o apoio com que contava, o pastor ouviu, de um diácono, palavras ponderadas, mas firmes e decididas: "Compreendo muito bem os seus sentimentos, pastor; o senhor declara que está entre um grupo de traidores, que se distanciaram dos ensinos que lhes ministrou. Acha que não estamos seguindo o caminho que nos ensinou. Entretanto, isso não é verdade. Nunca estivemos mais certos do que agora, jamais ti­vemos tanta fé como atualmente. O que aconteceu foi que ago­ra achamos alguma coisa mais, a fé e o poder do Espírito Santo.

"Não temos queixa, pastor, de não nos haver falado destas coisas, pois o senhor desconhecia estas verdades, de modo que não as conhecendo, não as poderia ensinar a outros. Nós desejaríamos que o senhor também recebesse estas bênçãos de Deus, a fim de nos entendermos melhor e podermos sentir a mesma comunhão com os irmãos que vieram de outras terras."

Em seguida, "o pastor", conta Daniel, "olhou mais uma vez em redor e esperou que alguém se manifestasse a seu favor; mas foi em vão. A seguir, dirigiu-se a mim e ao irmão Vingren e disse: 'Já tomei a decisão. A partir deste momento não podem ficar morando aqui (...), não os queremos mais aqui.'

"Erick dirigiu a palavra aos outros, e quis saber: 'Quantos estão de acordo com essas falsas doutrinas?"' Sem vacilar, dezenove mãos se levantaram.

A primeira preocupação de Vingren foi com a moradia onde pudessem receber os irmãos. Daniel o tranqüilizou. Embora não tivesse ouvido o diálogo, o diácono que se havia pronunciado em nome do grupo aproximou-se e ofereceu-lhes a sua ampla sala para as reuniões e convidou-os a morar em sua casa. O coração generoso tinha razões sobejas para amar os dois missionários: a curada de câncer e logo batizada no Espírito Santo era sua esposa.

A NOVA COMUNIDADE

Excluídos pela minoria inimiga do avivamento, os crentes, sob a liderança de Vingren e Berg, estavam atônitos. Não era seu propósito fundar nova igreja. Em se tratando, porém, de fato consumado, era imperioso sobre o destino a tomar.

Os excluídos por iniciativa de Raimundo Nobre (primo de Adriano Nobre, o amigo dos missionários - futuro pastor da Assembléia de Deus), no dia 18 de junho já se organizavam em sua própria comunidade, na residência de Henrique Albuquerque, Rua Siqueira Mendes, 79, no bairro Cidade Velha. A história nada registra sobre a escolha do nome, e sobre quem o propôs. Informa, tão-somente, que foi escolhido o de Missão da Fé Apostólica. Punhadinho de crentes, dezenove, que lançou a semente da Assembléia de Deus então constituído das seguintes pessoas: José Plácido da Costa, Piedade da Costa, Prazeres Costa, Henrique Albuquerque, Celina Albuquerque, Maria de Nazaré, Manoel Maria Rodrigues, Jesusa Dias Rodrigues, José Batista de Carvalho, Maria José de Carvalho, Antônio Men­des Garcia, Manoel Dias Rodrigues, Emilia Rodrigues, Joaquim Silva, Benvinda Silva, Ana Silva, Teresa Silva, Isabel Silva e João Domingues.

Gunnar Vingren foi aclamado pastor da novel igreja e Daniel Berg seu auxiliai; com a responsabilidade pela colportagem, mister que tanto o apaixonava.

NASCE A ASSEMBLÉIA DE DEUS

Quanto à denominação Assembléia de Deus, o pioneiro Manoel Rodrigues lembrava, em fins dos anos setentas, sobre a primeira vez que se ventilou o assunto. Um grupo de ir­mãos saía da congregação Vila Coroa e se encontrava na para­da do bonde de Bernal do Couto. Vingren indagou a respeito da questão e informou que nos Estados Unidos haviam adotado o nome Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal (*) (**) (***). Houve unanimidade em torno do primeiro nome mencionado. Em 11 de janeiro de 1918, o título Assembléia de Deus foi oficialmente registra­do. Não se tratava, portanto, de igreja filiada a alguma missão estrangeira; ela nascia genuinamente nacional, característica que sempre primou em manter.

OS ÚLTIMOS DIAS DOS NOSSOS MISSIONÁRIOS

GUNNAR VINGREN

Regressou à Suécia aos 53 anos, a 15 de agosto de 1932, quando em plena atividade pastoral, no Rio de Janeiro. Em 2 de junho de 1933, às duas horas e 45 minutos da tarde, partia para as moradas eternas. Seu filho Ivar recorda: "Dois dias antes, ele fora arrebatado. Esteve no céu e viu coisas maravilhosas. Quando voltou, cantou em línguas hinos espirituais, e em seguida disse para minha mãe: ‘Agora eu sei que Jesus vai me levar, agora sei que vou embora para o céu. ‘Dois dias depois ele nos chamou a todos, e se despediu de cada um de nós, nos deu uma palavra, um conselho para cada um especificamente."

Frida, a esposa, assim testemunha sobre a morte de Gunnar Vingren: "...com os braços levantados, exclamou: 'Jesus tu és maravilhoso. Aleluia! Aleluia!"'

DANIEL BERG

Já era quase octogenário quando retornou à pátria pela qual pulsava tão fortemente o seu coração (não era mais, porém, que o seu amor a Cristo e à Obra do Senhor). No hospital, o enfermo ancião cujas mãos, em nome de Cristo, curaram talvez milhares e abençoaram milhões, combalido, mas perseverante, percorria as enfermarias, não obstante as interdições médicas, a distribuir folhetos com a doce mensagem da cruz. Nunca deixou de exercer a sua missão de embaixador de Cristo.

Quando a morte chegou (em 1963), feliz ele sorria, como a dizer: "Onde estão, ó morte, os teus aguilhões?" E em Cristo se abrigou para todo o sempre.

Só os céus podem avaliar o quanto os dois pioneiros fizeram pela saúde espiritual do Brasil, onde o povo, maciçamente, com pouquíssimas exceções, pendia para a crendice e os ídolos.
 
Presidente das ADs no Brasil
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Historia da Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte

1 - Como tudo começou

A Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte - IEADERN originou-se do extraordinário movimento pentecostal que conquistou o Brasil, a partir de 1910. Nesse ano - mais exatamente em 19 de novembro - os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg desembarcaram em Belém/Pará, vindos dos EUA. Eles traziam consigo a revelação específica de Deus para uma grande obra evangelística a ser iniciada naquele Estado. A atuação desses missionários deu origem à "Missão de Fé Apostólica", primeiro nome dado à igreja, em 1911.

O movimento de evangelização pentecostal espraiou-se pelo Norte e rumou em direção ao Nordeste do País. O Ceará foi inicialmente evangelizado por uma irmã paraense, em visita aos seus familiares. O Rio Grande do Norte e a Paraíba tiveram em um lavrador paraense - por nome Joaquim Batista de Macedo - um dos primeiros evangelizadores. Nesse contexto, em 1914, a Cidade de Fortaleza já contava com duas igrejas, totalizando uma centena de crentes.

Em 1916, alguns norte-riograndenses que haviam ido ao Pará buscar uma melhor sorte retornaram a Natal. Entre eles, Antônio Felipe Bezerra e sua esposa Luizinha, ambos recém convertidos à fé pentecostal; e o ex-presbiteriano Francisco Cézar, este alcançado pelo batismo no Espírito Santo. Todos tinham um desejo comum: evangelizar seus familiares.

Em 1917, em uma reunião de oração, na residência do citado casal, deram-se as conversões de José Domingos da Costa, Pedro Jacinto e a esposa deste último. José Domingos veio a ser o primeiro crente batizado com o Espírito Santo em terras potiguares.

Surgiram, assim, os primeiros frutos da obra pentecostal no Rio Grande do Norte.

Enquanto isto, na Cidade de Belém/PA, em 11 de janeiro de 1918, a nova igreja era oficialmente registrada com o nome "Assembléia de Deus".

2 - O primeiro culto

Em 13 de janeiro de 1918, na casa do soldado Luiz de França (Lulu), na chamada Rua do Arame, foi realizado o primeiro culto pentecostal, em Natal, sob a liderança do irmão Francisco Cézar. Da liturgia espontânea constaram: hinos, leitura de um texto bíblico em Ap 21.21-27 e testemunhos da fé.

Na ocasião, converteram-se 6 pessoas, entre as quais o casal anfitrião. Nessa residência, passou a reunir-se um pequeno grupo de 10 irmãos, para cultuar e orar ao Senhor. Mesmo com o crescimento numérico, alí permanceram até a instalação da primeira congregação oficial da Assembléia de Deus, no ano de 1919.

3 - A implantação da Igreja

Em abril de 1918, atendendo a pedido do irmão Francisco Cézar, os Missionários Vingren e Berg enviaram para Natal um pregador eloqüente e versado nas Escrituras, por nome Adriano Nobre. Coube a esse evangelista a tarefa de implantar a Igreja, no Rio Grande do Norte.

Foi ele quem realizou, às margens do Potengi, junto à ponte de Igapó, na data de 15 de abril de 1918, o batismo em águas dos primeiros 6 crentes, em Natal; dois dias após, batizava mais duas irmãs; e, poucos dias depois, fazia um terceiro batismo, este num sítio por nome "Sumaré", em Goianinha.

A Assembléia de Deus no RN - segundo a tradição oral - teve no evangelista Adriano Nobre, o seu primeiro pastor. O livro "História da Assembléia de Deus no Brasil", entretanto, reserva essa primazia ao irmão José Estumano de Morais, enviado pela Igreja-Mãe (Belém/PA), em 1919.

4 - A primeira congregação oficial

Com a chegada de José Morais, o local de cultos foi transferido para a Rua América, s/n (historicamente, a primeira Congregação da Assembléia de Deus, em Natal). O novo pastor realizou algumas incursões ao interior do Estado, iniciando pelo "Sítio Moreira", em Vila Nova, onde havia um trabalho dirigido pelo irmão José Meneses. Outras visitas se sucederam a sítios e povoados, nos quais a Palavra era pregada, quase sempre em residências particulares.

Na noite de 28 de junho de 1920, quando de sua estada em Natal em viagem para o Rio de Janeiro, o pioneiro Gunnar Vingren encontrou uma igreja com 23 membros, 8 dos quais batizados no Espírito Santo.

Em 1922, também visitaram a igreja em Natal os missionários Samuel Nyström e Nels Julius Nelson. O Pr. José Morais teve que regressar a Belém, sendo substituído pelo irmão Josino Galvão de Lima, que pastoreou a Igreja até 1923.

Ainda em 1923, assumiu o pastorado de Natal o irmão Manoel Higino de Souza (mais conhecido como Manequinho), oriundo da Cidade de Nova Cruz, o qual permanceu no cargo até dezembro do ano seguinte. Nesse período, foi adquirido um terreno na Rua Amaro Barreto, no qual foi construído um pequeno templo, inaugurado em 13 de janeiro de 1924, nos fundos do qual havia uma casa pastoral (esse imóvel foi adquirido pela quantia de 3.500 contos de réis, supostamente emprestado pelo Miss. Nyström, quando de sua visita).

5 - O contexto sócio-religioso da época

A década de 20 foi extremamente difícil para a Assembléia de Deus, em Natal. Não apenas padres católicos levantaram-se contra a obra pentecostal. Irmãos de outras denominações empreenderam perseguição à igreja emergente. Nesse contexto sócio-religioso, expressões pejorativas como "bodes" ou "capa-verde" eram tão dolorosas quanto a proibição - comum, à época - de dar-se um copo d'água ou vender-se um pão aos adeptos da nova fé.

Entretanto, a bênção de Deus estava sobre a igreja. Por essa razão e em decorrência do serviço denodado de uma verdadeira galeria de apóstolos de Cristo, a obra prosseguia, em ritmo forte e constante.

6 - Crescimento e desenvolvimento da Igreja

O modesto templo da Rua Amaro Barreto, nº 40, foi ampliado e reinaugurado no pastorado do irmão Bruno Skolimowsky, que sucedeu a Manoel Higino e permanceu no cargo até 1926.

O seu sucessor, o irmão Francisco Gonzaga, foi o primeiro a ter um longo ministério frente à Igreja, no RN. Coube a esse Servo de Deus, em seus 11 anos de pastorado local, alguns dos momentos mais significativos da vida da IEADERN.

O ano de 1930 foi um desses. Nos dias 5 a 10 de setembro, deu-se a 1º Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, com as presenças de 18 pastores e missionários, entre os quais: Pr. Lewi Pethrus (Estocolmo/Suécia); Missionários Vingren e Berg; outros missionários suecos em atuação no País; e os principais líderes nacionais.

Nessa ocasião, foi definida a ida de todos os missionários estrangeiros para o Sul/Sudeste, sendo confiada a próspera obra do Norte/Nordeste aos obreiros brasileiros; foi criado o Jornal "Mensageiro da Paz", até hoje circulando nacionalmente; e foi, também, tratado sobre o ministério das mulheres na igreja.

Coube, ainda, ao Pr. Gonzaga a proposta de vender os imóveis da Amaro Barreto (templo e casa pastoral, em taipa) e construir um novo templo. Esse negócio foi aprovado pela igreja que decidiu instalar-se na Rua Manoel Miranda, nº 1425, até hoje endereço sede da IEADERN. A inauguração do novo templo deu-se em 24 de janeiro de 1937. Nesse mesmo ano, o Pr. Gonzaga mudou-se para a Cidade de Santos/SP, onde veio a falecer - vítima de um acidente automobilístico - em 3 de outubro de 1945.

O seu sucessor, em Natal - Pr. Clímaco Bueno Aza -, permaneceu no cargo até 1940. Apesar do grande trabalho desenvolvido por esse irmão, tanto no Norte como no Sudeste do País, não há maiores registros da obra desenvolvida pelo mesmo, no RN.

Em seu lugar, assumiu o irmão Eugênio Martins Pires, advindo de Recife/PE. A esse homem de Deus, deve-se um profícuo trabalho de expansão da igreja, especialmente no âmbito da Capital. Em seu pastorado, foi criado o trabalho de Círculos de Oração, inspirado no mesmo modelo praticado em Recife.

Coube-lhe, também, hospedar a 10º Convenção Geral das AD's no Brasil, em 1949.

O Pr. Pires permanceu frente à Igreja até 1959, quando foi recolhido à Glória Celeste.

Interinamente, assumiu a liderança da Igreja o Missionário Eurico Bergstén, que trouxe uma nova visão pastoral e administrativa para Natal, contribuindo grandemente para a organização de setores vitais para a Igreja.

Foi o próprio irmão Eurico quem convidou o então Pastor da AD em Salvador/BA para assumir o pastorado da Igreja no RN.

7 - A marca do apóstolo: a conquista do Interior

Em 10 de janeiro de 1960, teve início o mais longo pastorado da história da IEADERN, tendo à frente o Pr. João Batista da Silva. Ao todo, foram 33 anos e 4 meses de um trabalho incansável desse "Apóstolo do Nordeste" (nome que conquistou junto à liderança nacional das AD's, em razão da obra para a qual Deus o chamou, na Região (antes de assumir o pastorado, em Natal, o Pr. João Batista havia pastoreado: Ceará-Mirim/RN, 5 anos; João Pessoa/PB, 11 anos; e Salvador/BA, 10 anos).

Em sua gestão, Natal sediou a 21º Convenção Geral das AD's no Brasil - chamada de "A Convenção da Paz" -, no período de 22 a 27 de janeiro de 1973. Coube-lhe, ainda, no período interconvencional desse ano, a presidência da CGADB - Convenção Geral da Assembléia de Deus no Brasl.

Na área área da educação teológica e secular, teve participação decisiva na criação da Escola Teológica das Assembléias de Deus no Nordeste - ESTEADENE (posteriormente transformada em ESTEADEB) e de uma Escola de Ensino de 1º Grau que, mais tarde, veio a receber o seu nome.

Em 5 de junho de 1983, fundou o Centro Integrado de Assistência Social (CIADE), entidade mantenedora de 2 creches e um lar para idosos, todos atualmente em atividades.

Sua ação pastoral possibilitou a expansão do número de congregações, na Capital, de cerca de 6 para 57, sua visão missionária levou a igreja além mares, enviando um primeiro missionário (Edson Alves da Silva, a Madagascar/África); seguiram-se outros para: Equador, Guatemala, Guiana Francesa e Paraguai.

Entretanto, a maior contribuição que o Pr. João Batista deu ao Estado foi a evangelização do Interior. Ao concluir sua tarefa, em todos os 153 municípios do RN havia trabalho evangelístico, apesar de alguns poucos não terem obreiro residente.

Após a morte de sua amada esposa, Maria Anita da Silva, o Pr. João Batista iniciou um lento e gradativo processo de recolhimento interior e ministerial, que culminou com a sua disposição em transferir o cargo.

Como último ato, escolheu pessoalmente o seu sucessor, na pessoa de um dos pastores do Estado e líder da Região Oeste, com sede na Cidade de Mossoró. Na noite do dia 23 de maio de 1993 - com muita dignidade - o Pr. João Batista da Silva transferiu o pastorado e recolheu-se definitivamente ao seu lar, jamais opinando sobre os destinos da Igreja, já então confiada ao Pr. João Gomes da Silva.

8 - A história recente e os desafios do futuro

Ao assumir a Presidência da IEADERN, o Pr. João Gomes da Silva anteviu, de início, 3 grandes desafios: 1º ) reestruturar e reorganizar a Igreja, na Capital, de forma a otimizar o uso do potencial humano que nela há; 2º ) desenvolver, ainda mais, a evangelização no Estado e a missão transcultural; e, 3º ) promover uma maior integração entre a Capital e o Interior. Os desafios estão sendo enfrentados e algumas das metas já foram alcançadas.

Uma nova organização eclesiática foi implantada em Natal, dentro dos princípios bíblicos e de uma visão atual de gerência de igrejas. Os princípios da descentralização e da modernização administrativa estão sendo perseguidos. A igreja começa a utilizar os recursos da informática e da integração virtual.

A aquisição da Rádio Nordeste Evangélica é um marco na evangelização local e regional. O controle pleno da Emissora passou para a Igreja em 1º de agosto de 1995, seguindo-se uma árdua e vitoriosa luta para o pagamento da mesma.

Sob a liderança do Pr. João Gomes, a AD em Natal registrou um crescimento anual superior à média nacional das AD’s. Em 1996, a Igreja expandiu seu número de congregações em 17%, através da conclusão de obras e da construção de novos templos; e elevou o número de membros da Igreja em mais de 15%. No total, o número de congregações superou ao dobro do que havia no início de sua administração.

Na missão transcultural, abriu novas frentes em Portugal e Venezuela; além de manter as que já detinha em outros três países: Equador, Guiana Francesa e Paraguai (desse projeto participam as Igrejas Filiadas em Mossoró e Parnamirim). Ademais, novos missionários estão em fase de preparação e seleção para outros países, nos três continentes. A atualização e a capacitação de obreiros foi estimulada, através da oferta de cursos teológicos e seculares.

Na noite de (sábado), 22 de agosto de 1998, quando se dirigia à cidade de Goianinha, nos limites do Município de Parnamirim, vítima de acidente automobilístico, passou a estar para sempre com o Senhor, o Pastor João Gomes da Silva, após 5 anos e 3 meses, pastoreando a IEADERN.

Assumiu interinamente a Direção da IEADERN o Pr. Edmar Rosa Gomes, tendo conduzido todo o processo de sucessão do Pr. João Gomes da Silva.

A CEMADERN - Convenção Estadual de Ministros da Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte foi convocada, extrordinariamente, para eleger o novo Pastor-Presidente da IEADERN. A eleição realizou-se no dia 20 de outubro de 1998, no Templo Sede da IEADERN, em NATAL. Concorreram à Presidência os Pastores: Josué Macário de Morais (Pendências); Francisco Raimundo da Silva (Macau); Raimundo João de Santana (Parnamirim); e José Gilson de Oliveira (Natal). Dos 200 Convencionais (Pastores e Evangelistas) presentes, 124 votaram no Pr. Raimundo João de Santana.

Foi convocada uma Assembléia Geral Extraordinária para o dia 27 de novembro de 1998, quando foi apresentado o nome do Pr. Raimundo João de Santana, como Pastor-Presidente da IEADERN tendo o mesmo sido aprovado por unanimidade. A posse do Pastor-Presidente eleito foi marcada para o dia 03 de janeiro de 1999.

Na noite de domingo, 03 de janeiro de 1999, após pastorear o Rebanho de Deus na Cidade de Parnamirim por 27 anos, o Pr. Raimundo João de Santana assumiu a Direção da Igreja de Jesus Cristo no Estado do Rio Grande do Norte.
Pr. Raimundo João de Santana

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O INÍCIO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM MOSSORÓ

A Assembléia de Deus em Mossoró, teve seu início no ano de 1927, na rua Marechal Deodoro, bairro Paredões, sob a direção do Pr. Manoel Higino de Souza, Natural da cidade de Angicos deste estado, vindo na época de Belém do Pará, onde havia exercido as funções de Evangelista e Pastor. Homem simples, mas dinâmico, conhecedor da Bíblia e hábil no uso de instrumentos musicais. Após pregar naquele bairro, e ganhar algumas almas para Cristo Jesus, alugou uma casa para residir com a família, local onde passou também a funcionar a primeira congregação pentecostal em Mossoró.


OS PRIMEIROS CONVERTIDOS

Na lista dos pioneiros da causa pentecostal nesta cidade constam os seguintes nomes: Edgar Filgueira Burlamaqui, Dona Burlamaqui, Leoncio José de Santana, Norma Lima de Santana, Amália Soares de Góis, José Lins (primeiro crente batizado com Espírito Santo) e outros.

INÍCIO DE PROGRESSO E PERSEGUIÇÃO

O trabalho se intensificou debaixo das bênçãos de Deus que operou maravilhosamente. Muitas pessoas aceitaram a Cristo e foram batizadas com Espírito Santo. Pôr outro lado surgia forte perseguição contra a Igreja; o clero, insuflou contra os evangélicos, perseguindo , queimando Bíblias em praça pública, nossos templos foram apedrejados, a integridade física dos membros da Igreja ameaçada. Em algumas ocasiões foi necessário a intervenção do delegado de polícia para fazer cessar a perseguição e debaixo da proteção divina a congregação continuou e se espalhava em todo este município.

PRIMEIRO BATISMO

E crescendo em numero e em santidade, aconteceu o primeiro batismo em águas, no rio Mossoró, próximo ao Paredões, no dia 30 de maio de 1929, ministrado pelo Pastor Francisco Gonzaga da Assembléia de Deus em Natal.

PRIMEIRO TEMPLO

No dia 03 de maio de 1930, foi inaugurado na Av. Dix Sept Rosado, o primeiro templo construído para abrigar o povo de Deus nesta cidade, onde até hoje funciona como templo sede, após ser reconstruído e passar por varias reformas. O terreno foi doado na época pelo Sr. Jeronimo Rosado.

CONTEXTO SÓCIO RELIGIOSO DA ÉPOCA

A década de 1921 a 1930, foi sem dúvida para Mossoró um período de grandes acontecimentos. A cidade crescia demográfica, social e economicamente, e também no sentido cultural. Diversos acontecimentos importantes verificam-se nesse período um crescimento em todos os segmentos. Criação de Escolas, e Associações. Em junho de 1927, Mossoró resiste brava e vitoriosamente ao bando do Cangaceiro Lampião, o serviço telefônico foi inaugurado em 1930. A área urbana foi ampliada com a construção de novas praças, construção de estradas de ferro para o alto oeste. Desse modo, maiores horizontes abriram-se para Mossoró, e este surto de progresso tornou-se um forte motivo para atrair os evangélicos à cidade e nela estabeleceram trabalhos permanentes.

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA IGREJA

Os anos foram passando e Deus abençoando a sua igreja Assembléia de Deus, nesta cidade, novos trabalhos sendo abertos: casas de orações, pontos de pregação e novos templos sendo construídos nos mais diferentes bairros. Criou-se o primeiro programa de rádio: Culto Radiofônico em 05.01.65, enfim em meio as dificuldades, uma Igreja já bem estruturada para servir e ganhar almas para Cristo Jesus, e no período de 07 a 09 de janeiro de 1977, comemoramos o nosso Jubileu de Ouro, na gestão do saudoso Pastor Manoel Nunes da Paz, quando já contávamos com mais de 3 mil crentes nesta cidade.


Imbuídos no desejo de fazer missões transcultural esta Igreja envia a primeira família missionaria em 29 de fevereiro de 1976. Trata-se do Missionário José dos Santos Lira, esposa e filhos, que foram trabalhar no pais do Equador e ali fez um próspero e abençoado trabalho nos seus 14 anos, fundou 12 trabalhos em 5 estados e centenas de equatorianos foram salvos mediante a pregação do evangelho.

Pr. Martim Alves e a Diretoria da AD em Mossoró
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HISTORIA DA IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS APODI RN

A historia da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Apodi, tem sido um marco referencial do evangelho em nosso município. O trabalho da Assembléia de Deus em Apodi RN iniciou no ano de 1934 quando o irmão Zequinha do Quixadá, vindo do Ceará celebrava culto no sítio Pau Ferrado, em Apodi, na residência do irmão Cícero Costa. No ano de 1940 o pastor João Vieira vinha ministrar a santa ceia para os poucos crentes da Assembléia de Deus em Apodi. O trabalho oficial da Assembléia de Deus em Apodi foi instalado no ano de 1960, quando o pastor José Juvêncio alugou um prédio na Rua Antônio Lopes Filho. O primeiro templo construído pela Assembléia de Deus no endereço atual à rua 1º de maio 203 foi construído pelo pastor Francisco Félix da Rocha e inaugurada em 20 de novembro de 1965. O pastor Félix criou o conjunto Lírio dos Vales.

1- FRANCISCO FÉLIX DA ROCHA assumiu o trabalho da Assembléia de Deus em Apodi, em Junho de 1963, onde permaneceu até Janeiro de 1969. O irmão Félix era um evangelista com ação pastoral sentou o trabalho de evangelização no bairro lagoa seca e adjacências, tendo conquistado inúmeras almas para Cristo Jesus, entre os quais os irmãos Roldão, Raimunda Alves, Manoel Pereira, Bombim, Galego, Dodora, Lourdes Andrade entre tantos outros.

2- JOSÉ DEMÉZIO DA SILVA cuidou da igreja em dois períodos, assumiu o trabalho da igreja em 11 de janeiro a 07 de março de 1969, depois de 06 de setembro de 1978 a 02 de fevereiro de 1982. O maior destaque do trabalho do pastor Demézio era conduzir a igreja através do incentivo à oração, criando nos irmãos uma cultura de oração e jejum.

3- SEVERINO MISAEL DE SOUZA era um evangelista com ação pastoral, cuidou da igreja de 10 de março de 1969 a 02 de fevereiro d 1982 onde, além de ganhar muitas almas para Cristo priorizou a construção da casa pastoral.

4- CÍCERO GOMES pastoreou a igreja de fevereiro de 1982 a setembro de 1986. Construiu as salas do 1º andar da nossa igreja e manteve a igreja nos ensinamentos da Bíblia Sagrada.

5- PASTOR JOSÉ HERMÍNIO PEREIRA cuidou da igreja de 1986 a 1988, onde expandiu a evangelização e priorizou com muita ênfase o ensinamento da palavra de Deus.

6- PASTOR ANTÔNIO MARROCOS SOBRINHO de 1988 a 1991 deu continuidade ao trabalho do Pastor José Hermínio, priorizando o ensinamento e a unidade da igreja.

7- PASOR VALDEMAR FÉLIX assumiu o trabalho da Assumiu o trabalho da Assembléia de deus em Apodi no ano de 1991. Aqui permanecendo até o ano de 1994, também cumprindo a bíblia como determina a convenção geral da IEAD.

8- PASTOR RIBAMAR DA COSTA no período de 1994 a 1998, fez a reforma da nossa igreja, aumentando o espaço físico e ensinando que a igreja também precisa se preocupar com as causas sociais, aqui iniciando um trabalho social em favor dos mais carentes.

9- PASTOR FRANCISCO CORIOLANO NETO de 1998 a 2004, deu continuidade a esse pensamento social e expandiu o trabalho com novas congregações, ponto de pregações dotou a igreja de nova bancada, ventiladores, computador e fez a reforma da casa pastoral.

10- PASTOR ISAAC DIAS DE SOUSA chegou a Apodi em 07 de julho de 2004 e imbuído de um espírito missionário expandiu o trabalho para várias comunidades rurais e assentamentos do nosso município, inclusive com abertura de trabalhos na Zona rural e os denominados Campos Missionários rurais com quatro famílias de tempo integral nos sítios Góes, Paulo Canapum, Lage do meio e Arção. O pastor Isaac Dias fez uma reforma administrativa, com criação dos setores, e departamentos, investimento na estrutura física do templo central, com aquisição de novos mobiliários e equipamentos de som, além de construção de novas congregações e aberturas de pontos de pregações em diversos bairros e comunidades rurais de nosso município. A conclusão do templo sede que a mais de 20 anos estava em construção tornou-se um grande marco na gestão do Pastor Isaac Dias. Alem A saída do Pastor Isaac Dias, no dia 19 de Fevereiro de 2010, marcou a historia da Igreja de Apodi

11- PASTOR JAIME MARIANO DE AZEVEDO FILHO assume a Igreja Assembléia em Apodi no dia 18 de fevereiro de 2010, iniciando uma nova pagina da história da Igreja.


A igreja evangélica Assembléia de Deus, em Apodi vem sendo um marco da história do evangelho, primando pelo cumprimento da doutrina bíblica e não se afastando dos ensinamentos que lhe são peculiares, sendo uma igreja que vem apresentando um amplo crescimento estrutural e sobre tudo com grandes conquistas espirituais concedida por nosso Senhor Jesus Cristo.

 
Por Presbitero Marcilio Reginaldo

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