Escola Dominical


 
3ª Lição: Anunciando Ousadamente a Palavra de Deus


TEXTO ÁUREO“ E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2Cr 7.14).

- Provavelmente este seja o versículo mais conhecido de 2º Crônicas. Na narrativa da segunda aparição de Deus a Salomão, em 1Rs 9. 1-9, esta promessa não é mencionada. Este versículo, provavelmente mais do que qualquer outro versículo em toda a escritura, apresenta as condições para que Israel experimentasse as bênçãos de Deus. Ele provavelmente teve um significado especial para os destinatários originais, que realmente provaram a verdade deste princípio comunicado por Deus a Salomão. Uma condição dupla com um resultado tríplice é oferecida ao povo escolhido de Deus (aquele que se chama pelo seu nome). Se o povo se humilhar (arrepender-se do seu pecado) e buscar a sua face em oração, então, diz o Senhor Deus, eu ouvirei… perdoarei… e sararei. Deus executa os seus propósitos divinos em acordo com as orações dos seus filhos (conf.: Fp 1.9; Tg 5.16).



VERDADE PRÁTICA



A Palavra de Deus não é para ser proclamada apenas aos incrédulos. Ela tem de ser ouvida e, incondicionalmente, acatada por aqueles que se chamam pelo nome de Deus.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE. Jeremias 7. 1 - 11



OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender o porquê de Jeremias ter pregado na porta do Templo;
- Explicar o que era a teologia do Templo, e
- Saber que a Palavra de Deus não é para ser proclamada apenas aos incrédulos.



PALAVRA-CHAVE
TEMPLO
- Do Latim: Templus. Santuário erigido em Jerusalém e consagrado ao culto do Único e Verdadeiro Deus.



COMENTÁRIO



I. INTRODUÇÃO



“Põe-te à porta da Casa do Senhor…” Jeremias foi comissionado pelo Senhor a pregar à porta que levava ao átrio do Templo. Colocou-se no lugar central de adoração de Judá para denunciar a falsidade da nação. Ele próprio era um sacerdote, o que tornou este ato ainda mais formidável; todos os judeus subiam à uma das festas anuais (Ex 23.14-18) quando requeria que todo o povo de Israel se fizesse presente para adorar ao SENHOR! Aproveitando essa oportunidade, Jeremias refuta a falsa idéia de que o Eterno não permitiria que dano algum sobreviesse ao Templo ou a cidade santa - o Templo santificado pela presença do SENHOR (1Rs 8.10), parecia para eles como inviolável, e o desastre de Senaqueribe ocorrido em 701 a.C. diante dos muros de Jerusalém, serviu para reforçar ainda mais essa idéia de proteção de YAWEH sobre a cidade santa (2Rs 19.32-34) - Jeremias brada no portão que leva ao átrio que tal confiança é ilusória. Deus pode abandonar seu Templo! (Ez 11.23). Somente o arrependimento e a justiça, não o ritual, trariam libertação. Mais uma vez, temos a oportunidade de alertar nossos alunos quanto as falsas doutrinas difundidas hoje onde se procura ‘materializar a fé’, e os crentes são orientados a repousar sua fé em objetos sagrados, em atos proféticos, palavras positivas e muitas outras bizarrices que estão invadindo nossa liturgia. Veremos vários paralelos entre a maneira como os judeus viam o Templo em Jerusalém e como muitos hoje vêem suas igrejas. Conduzamos, então, nossa classe a concluir que só o arrependimento e a justiça trarão a libertação.



II. DESENVOLVIMENTO



I. JEREMIAS É CHAMADO A PREGAR NA PORTA DO TEMPLO



O Templo era tido como ‘amuleto’ e nele pairava a falsa idéia de proteção, foi para lá, então, que o Eterno envia o profeta com a dura mensagem que escandalizou o povo: que tal confiança era ilusória!



1. O ambiente da pregação. Não obstante estarem contaminados com a idolatria, Deus os chama de ‘meu povo‘ e ‘casa de Israel‘, numa clara evidência de que Ele desejava reatar os laços de confiança. “Os profetas e os sacerdotes proferiam falsas garantias de paz ao povo em vez de correção. Como poderemos corrigir uma falha ou abandonar um pecado se nossos líderes disserem que tudo está bem? (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal - REFLEXÃO. Os judeus não cultuavam a presença de Deus em sua vida como faziam no Templo e ludibriados pela classe sacerdotal, viviam atolados em práticas odiosas ao Eterno. “O povo seguia rituais de adoração, porém mantinha um estilo de vida pecaminoso. Tratava-se de um comportamento religioso sem um compromisso verdadeiro com Deus.” (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal - REFLEXÃO.



2. Nossa responsabilidade. Temos hoje no Brasil grandes ministérios, com suntuosos templos, bem equipados e confortáveis, mas é possível freqüentar tais lugares e voltar para casa vazios. Em nossa cultura evangélica tupiniquim, dá-se mais valor ao templo e/ou denominação a que se pertence do que a um comprometimento com o SENHOR semelhantemente como nos dias de Jeremias. Nos programas de TV, a ênfase recai mais na placa da igreja onde pertencer a esse ou aquele grupo é mais importante do que ter uma vida transformada para Deus. O que temos hoje é uma geração de crentes que depositam sua fé no templo do qual fazem parte porque já não são templos do Espírito Santo. Jeremias deveria proclamar a Palavra de Deus a todos os filhos de Judá, por isso foi para a porta do Templo, onde todos haveriam de lhe ouvir. SINOPSE DO TÓPICO (1).



II. A MENSAGEM DE JEREMIAS



1. O alcance da mensagem de Jeremias. O profeta colocou-se no lugar central de adoração de Judá e lançou o apelo do versículo 7.3, talvez um choque para o complacente Judá, era que eles não poderiam ocupar a terra prometida automaticamente, isto, dito à uma grande massa que ocorria numa das grandes festas anuais à cidade santa, “a mensagem de Jeremias era uma só: do Sumo-sacerdote ao menor dos adoradores, todos deveriam abandonar os seus maus caminhos.” SINOPSE DO TÓPICO (2).



2. O chamado ao primeiro amor. Numa linguagem condicional que repercute a aliança mosaica (Dt 14.28, 29; 13.1-3). Denunciando o padrão ímpio da conduta religiosa deles, a dura mensagem conclama o povo ao arrependimento e emendasse o seu caminho.



III. JEREMIAS COMBATE A TEOLOGIA DO TEMPLO



“A repetição tripla da frase Templo do Senhor é um dispositivo literário usado para dar ênfase. A simples repetição da frase indica confiança em palavras falsas, pois a proteção e a bênção vêm somente através de vida reta.” (Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, pág. 726). Nos últimos anos, muitos cristãos têm assumido uma postura distorcida em relação ao que significa ser cristão. Sob o slogan ‘Jesus é o Senhor’, muitos são ludibriados por um falso evangelho e abraçam doutrinas falaciosas e místicas. Torcem verdades eternas e a pregam-nas até mesmo em nossos púlpitos! Certamente você já ouviu algum pregador bradar frases como essas: “Satanás venceu Jesus na cruz” (Kenneth Copeland); “o que eu confesso, eu possuo” (Keneth Hagin); “Diga a coisa. Faça a coisa. Receba a coisa. Conte a coisa” ( Keneth Hagin). “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15).



1. A teologia do Templo. Existem muitos pseudo-profetas que fingem ser guias espirituais, mas cujo verdadeiro objetivo é egoísta e destrutivo. A liderança judia estava mais interessada em manter seu status do que pastorear o rebanho. O povo seguia seu caminho confiando na proteção divina garantida pela presença do Templo do SENHOR. Acreditavam mesmo que estavam livres de todos os perigos. Temos hoje uma ‘teologia do templo‘ como aquela; você já ouviu alguém bradar: “Determine agora sua vitória“? É a chamada ‘determinação’ e muita gente anda crendo que podem realizar milagres pronunciando palavras de ordem e esquecem-se que somente Deus pode determinar (Gn 1.3; Sl 148.4,5). Não há em toda Bíblia ensino como este; Jesus jamais ensinou isso, pelo contrário, “pedi, e dar-se-vos-á” (Mt 7.7). Esta com certeza você já ouviu: “Eu profetizo prosperidade sobre a sua vida“; A profecia é um dom do Espírito Santo para exortar, edificar e consolar (1Co 12.7; 14.3). Há na verdade uma confusão tremenda entre o ministério profético do Antigo Testamento e a profecia apresentada no Novo Testamento. Essa é a atual teologia do templo que tem contaminado nossos púlpitos, oriundos de conceitos metafísicos do herege Movimento da Fé. Jeremias foi enérgico contra aquela ilusória teologia e convoca-nos a agir de igual forma. Deus não tem compromisso com síbologias, palavras proféticas, atos proféticos, enfim, seu comporomisso é com os que seguem-No obedientemente.



2. A desmistificação da teologia do Templo. A dura mensagem proferida por Jeremias era na realidade, um chamado de Deus ao arrependimento e serviu para desmitificar a falsa idéia de segurança por causa do Templo e dos seus rituais sem perceberem a necessidade do arrependimento, vivendo dissolutamente. Muitos crentes hoje vivem com a falsa idéia de segurança porque crêem no “sangue de Cristo” enquanto vivem dissolutamente, parafraseando Jeremias, estão vivendo em confiança de palavras enganosas que para nada são proveitosas (v.8).



3. O comportamento reprovável dos judeus. ” E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.” (Mt 21.13). Em todas as épocas do Templo parece ter havido um desvio da função precípua: servir de casa de oração. Jesus cita parte da perícope de Jr 7.11 para expor os pecados dos líderes judaicos de seus dias. Hoje temos o púlpito sendo profanado como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico. Jeremias foi ousado denunciando estas profanações e o padrão de vida ímpio e corrupto das pessoas que afirmavam que a cidade de Jerusalém era invencível por causa do Templo. Jeremias acusa a nação de ir ao Templo para se purificar dos seus pecados, dizendo toda vez que acabava o culto: fomos libertos dos pecados e agora estamos prontos para começarmos a pecar outra vez. O compromisso de Deus não é com símbolos ou ícones, mas com todos os que guardam a sua Palavra e observam suas alianças. SINOPSE DO TÓPICO (3).



IV. A LIÇÃO DE SILÓ



O Eterno deu a eles um exemplo de como Ele julga pecados contínuos e repetidos. O Senhor incentivou irem a Silo onde o Tabernáculo estava no princípio a fim de que constatassem in loco a total destruição do local acontecida nos dias de Eli e Samuel por causa do pecado (1Sm 4.11) embora tenha sido Siló para os Judeus da época dos juízes o que era Jerusalém na época dos reis.



1. As teologias modernas. Novas teologias têm surgido confundindo o povo de Deus. Ninguém gosta de estar errado. É humilhante admitir que a fé religiosa de toda a vida tenha sido colocada em algo errado e que a crença herdada é na verdade falsa. Transcrevo a seguir, algumas afirmações de grandes ícones do protestantismo americano que têm influenciado as Igrejas de um modo geral no Brasil: “O impecável filho de Deus tornou-se como uma serpente, para que pudesse engolir todo o mal… Se vocês quiserem contemplar o que aconteceu quando a oferta pelo pecado foi oferecida e o fato de Jesus se tornar uma serpente sobre o madeiro, isso transformará a vida de vocês… Jesus morreu espiritualmente, não por causa de qualquer de seus pecados! Mas ele tornou-se a serpente no madeiro, erguida no chão, segundo o tipo do Antigo Testamento” (Charles Capps); “Ele [Jesus] está sofrendo tudo quanto há para sofrer. Fora dele não sofrimento que reste. Seu espírito emaciado, exaurido, apequenado e verminoso está no fundo daquela coisa [o inferno]. E o diabo pensava que o tinha destruído” (Kenneth Copeland); “Quando você diz: ‘Eu sou um cristão’, você está dizendo: ‘eu sou um mashiach’, no hebraico. É como se dissesse: eu sou um pequeno messias andando sobre a terra. Essa é uma revelação chocante… Posso dize-lo dessa maneira? Você é um pequeno Deus andando por aí.” (Benny Hinn). (Cristianismo em Crise - Hank Hanegraaff, CPAD, páginas 420 e 421). Precisamos estar atentos, pois atualmente muitos arremedos homiléticos e litúrgicos têm surgido com o objetivo de corromper a sã doutrina SINOPSE DO TÓPICO (4). Além dessas distorções bizarras, temos contemplado uma crescente valorização do TER em detrimento do SER. O evangelho distorcido em apoio à teologia da prosperidade. Precisamos mudar duma teologia baseada em perspectivas temporárias para uma teologia alicerçada sobre verdades eternas.



2. O perigo de nossos triunfos. Quando os judeus se instalaram em canaã, o Tabernáculo tomou uma forma mais permanente em Siló. Passou a ser permanente o bastante para que vivessem a chamá-lo de Templo, para que Samuel e Eli morassem nele e para que as portas de entrada fossem abertas e fechadas. Mesmo depois de os filisteus terem destruído Siló, se apossado da Arca da Aliança e a devolvido aos judeus via Bete-Semes e Quiriate-Jearim, ele continuava sendo uma espécie de tenda-templo e ficou ali até a construção do Templo por Salomão. O propósito era que o Templo servisse de santuário para a nação adorar à YAWEH, mas o que constamos é que ele tornou-se numa espécie de amuleto. “Muitos cristãos não se vêem como templo do Espírito Santo e usam a filiação religiosa como um esconderijo, pensando que esta os protegerá dos males e dos problemas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal).



III. CONCLUSÃO



Ao vocacionar Jeremias para esta tarefa, Deus visava advertir a nação eleita sobre os perigos que corriam caso permanecessem trilhando caminhos tortuosos. A causa da queda de ambos os reinos (Israel e Judá), foi a entrega à devassidão e idolatria que grassava em Canaã. Que o Eterno em Cristo Jesus nos guarde de cairmos ou de sairmos de Sua presença seguindo falsos ensinos e falsos doutores que têm surgido em nosso meio. “Separar-se de Deus é como manter uma planta verde longe da luz do sol ou sem água.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal)



APLICAÇÃO PESSOAL

“Vocês sabiam que desde o começo do tempo o propósito inteiro de Deus era reproduzir-se?… Quem são vocês? Vamos lá, quem são vocês? Vamos lá, digam: ‘Filhos de Deus!’ Vamos lá, digam!… E quando estamos aqui de pé, vocês não estão olhando para Morris Cerullo; vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus.” (Cristianismo em Crise - Hank Hanegraaff, CPAD, página 390). Isso é apenas a ponta do iceberg, o maior inimigo do cristianismo não está fora dele, não está na Nova Era ou nas religiões orientais. Temos um tumor cancerígeno que ameaça mortalmente o cristianismo - citações como estas corroem a sã doutrina e desviam multidões do verdadeiro Evangelho. Será que você já ouviu no púlpito de sua igreja frases como estas: “quando Jesus morreu, houve festa no inferno“? “Eu venci o mundo, e vós também vencereis“? “Profetizo sobre a sua vida“? “Jesus tomou as chaves do diabo“? “Eu te abençôo“? “Nossas palavras produzem bênção e maldição“? “Determine agora a sua vitória“? Muito disso tem origem nas falsas doutrinas importadas e também é resultado da falta de conhecimento da grande maioria de nós das verdades bíblicas. Muitos cultos já se tornaram parecidos com programas de auditório, onde cantores e pregadores menosprezam a liturgia básica (1Co 14.26). Falar o que as pessoas querem ouvir é a tônica do momento. Estamos atravessando um período semelhante àquele da época de Jeremias. Aquele profeta pranteou intensamente em favor dos seus conterrâneos, não obstante ser aquela nação contumaz, no entanto, isso não impediu que Jeremias continuasse a interceder, pois ele tinha compaixão por aquelas almas. Carecemos de homens de Deus que estejam dispostos a verterem suas lágrimas em favor do nosso povo. Quantas vezes nós temos chorado pela nossa igreja? O comentarista da revista nos desafia a colocarmos em prática o grande lamento de Jeremias em favor da igreja evangélica brasileira, em particular nossa quase centenária Assembléia de Deus!

Francisco A Barbosa. assis.barbosa@bol.com.br



BIBLIOGRAFIA PESQUISADA



- Bíblia de Jerusalém, Paulus;
- Bíblia de Estudo Genebra, Ed Cultura Cristã - SBB;
- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal;
- Cristianismo em Crise - Hank Hanegraaff, CPAD;
- Erros que os pregadores devem evitar - Ciro Sanches Zibordi, CPAD;


EXERCÍCIOS
RESPONDA
1. Qual a importância do sermão pregado por Jeremias na porta do Templo?
R. A importância está no fato de que a mensagem de Jeremias refutava a falsa crença de que Deus não deixaria que dano algum sobreviesse ao Templo ou àqueles que viviam na cidade
2. Qual a essência deste sermão?
R. “Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar nesse lugar” (Jr 7.3).
3. O que era a teologia do Templo?
R. Acreditar que Deus jamais permitiria que Judá fosse destruída, pois em Judá encontrava-se a Cidade Santa.
4. Por que a teologia do Templo era perigosa?
R. Porque iludia os israelitas fazendo com que permanecessem em seus pecados.
5. Que perigo hoje corremos com as falsas teologias e modismos?
R. O perigo de acharmos que não mais temos a obrigação de considerar a Palavra de Deus.

(BOA AULA!)


 2ª Lição - Os Perigos do Desvio Espiritual

TEXTO ÁUREO
“Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas ” (Jr 2.13).

- O povo de Israel contava com todos os recursos de Deus, a água viva; contudo, passou a buscar substitutos inúteis e entregou-se a deuses impotentes, incapazes de preencher suas necessidades espirituais. A partir do verso 9, tolice igual a essa não foi encontrada em nenhuma cultura, nem em Quitim (representando as culturas ocidentais), nem em Quedar (um lugar no norte da Arábia, representando as culturas orientais), ou seja, a tolice de as pessoas abandonando as águas vivas, que apenas Deus pode fornecer (…), por cisternas que vazam - Deus laça um desafio aos judeus para que fossem a todas as nações e buscassem um outro povo que houvesse trocado seus deuses como fizera Israel. O povo eleito abandonou o Senhor e passou a buscar vida e prazer nas coisas efêmeras das nações vizinhas, abdicando do seu destino e propósito. É propício comentarmos esse texto hoje, haja vista o desenrolar herético que muitas vertentes do evangelicalismo brasileiro tem demonstrado, abdicando do seu destino de ser luz em meio à trevas. A verdadeira água viva está em comungar pessoalmente com Deus por meio de Cristo (Jo 4.10).

VERDADE PRÁTICA

Não podemos compactuar com a apostasia. Ela tem de ser erradicada de entre o povo de Deus, para que não venhamos a perecer em nossos pecados.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE. Jeremias 2.1-7, 12, 13

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Explicar o que é apostasia;
- Compreender em que consistia a apostasia de Israel, e
- Conscientizar-se de que não podemos compactuar com a apostasia, para que não venhamos a perecer.

PALAVRA-CHAVE
APOSTASIA
- Do grego apostásis, afastamento, abandono premeditado e consciente da fé cristã;- s. f.
1. Renúncia ou abandono de uma crença religiosa; abjuração, renegação;
2. Fig. Passagem de um partido político ou de um ideário para outro.

COMENTÁRIO

I. INTRODUÇÃO

Jeremias foi um crítico da conduta do seu povo, apontando claramente, em discursos acalorados em plena praça pública e dirigidos à classe dominante, os desvios daquela que era a nação escolhida para revelar o único Deus verdadeiro às nações. Usou numerosas figuras vívidas, como comparar Judá a um jumento selvagem e a uma prostituta, a fim de indiciar a nação por infidelidade ao SENHOR e para avisar sobre o julgamento inadiável se eles não se arrependessem e se achegassem ao SENHOR.

O relacionamento que inicialmente era puro e devotado como o de uma noiva para o seu noivo, descambou para um desvio para deuses falíveis, tornando a terra que outrora manava leite e mel em terra imunda pelo pecado. Jeremias se opôs a governantes, sacerdotes e profetas, estes últimos por causa de sua apostasia. As denúncias de Jeremias parecem ser atualíssimas, principalmente pelo desvario da apostasia que grassa o meio evangélico com os novíssimos modismos, atos proféticos, unções extravagantes, doutrinas estranhas, mover do Espírito, etc, etc, etc. Jeremias foi um profeta que falava o que ouvia do SENHOR e não o que agradava aos ouvintes! Sua mensagem era dura enquanto os demais profetas prosseguiam com suas mensagens de vitória. Sem dúvida alguma esta aula é mais um assunto vinculado à atualidade da Igreja. Jeremias deve nos inspirar e nos levar a ver que ser cristão é essencialmente ter um relacionamento moral e espiritual com Deus, um relacionamento que requer a devoção de cada indivíduo.

II. DESENVOLVIMENTO

I. O QUE É APOSTASIA

1. Definição. (gr. “apostasia”, abandon, defect) Public and voluntary abandonment of a religion) Segundo a definição do site Bíblia online (http://www.bibliaonline.com.br/), a palavra “apostasia” significa “Ato de desviar-se ou afastar-se do relacionamento com Deus”. O dicionário Aurélio corrobora com tal definição: Apostasia (do grego apostasia) - Substantivo feminino.

1. Separação ou deserção do corpo constituído (de uma instituição, de um partido, de uma corporação) ao qual se pertencia.
2. Abandono da fé de uma igreja, especialmente a cristã.
3. Abandono do estado religioso ou sacerdotal.

Apostasia (em grego antigo ????????? [apóstasis], “estar longe de”) não se refere a um mero desvio ou um afastamento em relação à sua fé e à prática religiosa. Tem o sentido de um afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma renúncia de sua anterior fé ou doutrinação. Pode manifestar-se abertamente ou de modo oculto. Na teologia cristã, os reformadores a usavam para descrever a condição da igreja durante a Idade Média, mas ela também se tornou importante entre os que promovem dupla predestinação, o conceito de que Deus escolheu alguns para a salvação e outros para a destruição. Argumentam que os eleitos para a salvação nunca se separam da graça, não vão apostatar. O Código de Direito Canônico de 1983 e atualizado em 1998, define apostasia como repúdio total à fé cristã, ou a recusa em submeter-se à autoridade do Papa ou à comunhão com os membros da Igreja a ele sujeitos (cânon 751). “Todo aquele que se adianta e não permanece no ensino do Cristo não tem Deus. Quem permanece neste ensino é quem tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém se chegar a vós e não trouxer este ensino, nunca o recebais nos vossos lares, nem o cumprimenteis.” - 2 Jo 8-10.

2. A apostasia de Israel. Tanto no período dos juízes como o do reino dividido, Israel se afastou de Deus e mergulhou na apostasia. Tempo depois do cativeiro do reino do Norte, Judá entrou em uma profunda apostasia, liderada pelo rei Manassés. “Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hefzibá. E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme as abominações dos gentios que o SENHOR expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel. Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha destruído, e levantou altares a Baal, e fez um bosque como o que fizera Acabe, rei de Israel, e se inclinou diante de todo o exército dos céus, e os serviu. E edificou altares na casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha falado: Em Jerusalém porei o meu nome. Também edificou altares a todo o exército dos céus em ambos os átrios da casa do SENHOR. E até fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira. Também pôs uma imagem de escultura, do bosque que tinha feito, na casa de que o SENHOR dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre; Porém não ouviram; porque Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações, que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel. Além disso, também Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até que encheu a Jerusalém de um ao outro extremo, afora o seu pecado, com que fez Judá pecar, fazendo o que era mau aos olhos do SENHOR.” (2Rs 21.1-9 e 16). Israel se afastou completamente de Deus. O povo cometeu um dos mais terríveis pecados que é do sacrifício humano. Anos depois sob o reinado de seu neto, rei Josias, houve uma tentativa de reavivamento, que durou tanto quanto seu reinado: “Então disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da lei na casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu. Também Safã, o escrivão, fez saber ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me deu um livro. E Safã o leu diante do rei. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei as palavras do livro da lei, rasgou as suas vestes.” (2Rs 22.8, 10 e 11). Israel tinha se afastado tanto de Deus que o povo não conhecia mais sua Lei. O texto mostra que o Livro da Lei ficou guardado no Templo e pela reação de Safã e do próprio rei percebemos que eles não conheciam aquele livro. Devido à apostasia de Manassés, a Palavra de Deus ficou inacessível ao povo - “Não havendo profecia, o povo se corrompe…” (Pv 29.18).

II. UM BRADO CONTRA A APOSTASIA

Chamado para ser o porta-voz de YAWEH em Judá, fielmente confrontou os líderes e o povo por causa de sua apostasia. Que possamos, a seu exemplo, resistir nestes tempos difíceis.’

1. Falar em nome do Senhor. Vimos na lição 01 que o ministério de Jeremias aconteceu em um período de grandes mudanças no cenário mundial, e nesse clima de mudanças, Deus chama e atua na vida do profeta, preparando-o para um ministério que envolvia não só Judá, mas as nações vizinhas. Seu ministério apresenta tanto um aspecto negativo (juízo) como positivo (graça); sua mensagem era primordialmente de destruição e juízo. Não obstante a dificuldade em ministrar tal mensagem, ele foi fiel à sua vocação e ao SENHOR. Jeremias tinha como missão exortar o povo à obediência e alerta-los quanto à desgraça que se avizinhava de suas fronteiras: os exércitos babilônios. SINOPSE DO TÓPICO (2).

2. Ser autêntico e não politicamente correto. Querer recusar sua vocação parece um ato de falta de fé daquele profeta, mas quando nos aprofundamos nos seus pensamentos, preocupações e perturbações, nos apercebemos de quão pesada foi a sua carga. O mesmo fato ocorre hoje quando temos o culto divino, em muitas igrejas, sendo substituído por espetáculos e shows. Em vez da simplicidade do cenáculo, a grandiosidade dos banquetes de Assuero. A pirotecnia ofusca a glória daquele que se acha entronizado entre os querubins. E o Cordeiro de Deus é substituído pelo bezerro de ouro. Púlpitos são transformados em palcos; obreiros fazem-se animadores de auditório; os santos tornam-se meros espectadores e consumistas. Programas de TV oferecem um evangelho falso, destituído das boas novas do Calvário e sem poder para salvar. Ao invés da mensagem do arrependimento, o que alguns querem empurrar é um marketing comprometido com os costumes do Egito e com a cultura de Canaã. Deus, no entanto, não mudou; continua a exigir santidade de seus filhos. Muitas igrejas já não cultuam mais ao Senhor, mas as necessidades do homem. Cultos alternativos para “prender” as pessoas à igreja; inventam-se alternativas para satisfazer o ego e deixar o Senhor da igreja de fora do templo. Um abismo chama outro abismo: a idolatria trouxe a apostasia, e a apostasia descambou na permissividade: “e o povo assentou-se a comer e a beber; depois, levantaram-se a folgar” (Ex 32.6). “Não havendo profecia, o povo se corrompe…” (Pv 29.18) É preciso que se levantem homens nessa geração compromissados com a ortodoxia bíblica, ainda que isto venha a custar-nos a vida!

3. Anunciar ao povo a tragédia que os rondava. A palavra hebraica para profeta é ‘NABI’, que significa anunciador, declarador, aquele que anuncia as mensagens de Deus. O ofício profético em si nos dá a idéia de predição do futuro, incluindo acontecimentos nacionais, comunais e individuais, envolvendo as atividades de exortação, ensino, pastoreio e liderança espiritual em geral. Resumidamente, os profetas eram tidos como representantes de Deus, libertadores e interpretes da mensagem divina na questão das revelações e do conhecimento espiritual. O cumprimento das profecias de Jeremias forneceu as evidencias para a autenticidade da sua vocação. “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento (…)” Rm 12.2; Diante da urgência destes últimos dias, não podemos escusar-nos: ou ficamos pela glória de Deus ou ficamos com os deuses que o diabo tem oferecido aos santos. O momento requer cuidado e vigilância: caso não estejamos atentos, corremos o risco de introduzir, na casa de Deus, abominações e iniqüidades. No início da Igreja Cristã, não havia necessidade de alternativa para o culto divino. De maneira simples e sincera, cultuavam a Cristo que, através de Seu Espírito, se fazia presente com poderosas manifestações. Não precisavam de nenhum fenômeno estranho, de unções disso ou daquilo, de declarações proféticas, pois o Cordeiro estava sempre presente!

III. EM QUE CONSISTIA A APOSTASIA DE ISRAEL

A história do declínio de Israel começa com Salomão. Ainda que seu pai, Davi, tivesse tentado servir ao SENHOR e tivesse humildemente arrependido quando pecou, Salomão não permaneceu fiel. Apesar de todas as bênçãos que Deus lhe deu, ele seguiu suas centenas de esposas para longe do Senhor e para a idolatria. Quando Salomão morreu, Deus retirou dele a maior parte do reino e a deu a Jeroboão. Esta nova nação, que consistia das dez tribos do norte, foi chamada Israel. Deus disse a Jeroboão que o abençoaria e estabeleceria a sua como a família real, por muitas gerações, se ele fosse fiel e obediente ao Senhor. Mas Jeroboão não confiou em Deus. Ele não se voltou para o Senhor, mas se afastou dele. Estava tão preocupado com sua posição de poder em Israel que não queria permitir ao povo voltar a Jerusalém para suas festas religiosas anuais. Temia que o povo se decidisse a servir o filho de Salomão e não mais quisesse Jeroboão como rei. Para impedir o povo de sair de Israel, Jeroboão inventou um novo sistema religioso. Ele tomou emprestadas muitas idéias da religião verdadeira que Deus tinha estabelecido no Monte Sinai. Com seus bezerros de ouro, centros de adoração não autorizados e sacerdotes não levíticos, Jeroboão deu um grande passo afastando-se de Deus. Manassés, o mais perverso dos reis judeus, entulhou a Casa de Deus dos mais abomináveis ídolos. “E os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos do Senhor, e se esqueceram do Senhor, seu Deus, e serviram aos baalins e a Astarote” (Jz 3.7). Não estaremos, de algum modo, agindo como esses reis? O momento exige reflexão, disciplina e lágrimas.

1. O afastamento de Jeová. . Israel rejeitou o bem; o inimigo os alcançou. Israel tinha desprezado o bem que lhe fora oferecido pelo SENHOR e em breve o feroz exército babilônio chegaria. O bem vinha através da lei Moisaica, que com desdém fora arredada para um lado (Am 5.14,15; Mq 6.8). A lei tornou-se, dessa maneira, uma maldição. Os inimigos de Israel prevaleceriam, e sua extinção como nação seria o temível resultado. A escolha do caminho largo foi fácil, mas levou os israelitas à destruição. Alguma perversidade explica isso. Por que será que os homens desprezam o bem e voltam-se para o mal? Alguma depravação da natureza os inspira, e eles se tornam vítimas da própria corrupção. Essa é a antiga história dos indivíduos e das nações, que se repete.

2. O esquecimento de Jeová. É uma grande tolice abandonar as águas vivas, que apenas Deus pode fornecer por cisternas que vazam. O povo eleito abandonou o Senhor e passou a buscar vida e prazer nas coisas efêmeras das nações vizinhas, abdicando do seu destino e propósito. É propício comentarmos esse texto hoje, haja vista o desenrolar herético que muitas vertentes do evangelicalismo brasileiro tem demonstrado, abdicando do seu destino de ser luz em meio à trevas. A verdadeira água viva está em comungar pessoalmente com Deus por meio de Cristo (Jo 4.10).

3. O desprezo pelas coisas divinas. Jeremias descreve com detalhes a enormidade do crime de Israel, mostrando, inclusive, evidências das nações vizinhas. A pergunta retórica do versículo 11 antecipa a resposta negativa e enfatiza a grandeza do pecado de Israel: de Quitim, a oeste, até Quedar, a leste, nenhuma nação jamais se havia voltado contra os próprios deuses pagãos; Israel, contudo, havia se esquecido do Deus Vivo!

III. CONCLUSÃO

Os fariseus e os escribas eram muito preocupados com a pureza, conforme a tradição dos antigos, a maneira correta de lavar as mãos, os copos, pratos e jarros. Jesus e os seus discípulos pensavam de outra forma. O mais importante não era o exterior, e sim o interior. Por isso, o Mestre os chama de hipócritas. E citando o profeta Isaías diz a respeito deles: “Este povo me honra com os lábios, mas o coração está longe de mim. Em vão me prestam culto, pois o que ensinam são mandamentos humanos.” (Is 29,13). Na certa, aqueles homens conheciam estas palavras do profeta, mas ainda assim preferiam mostrar uma aparência de cumpridores da lei, uma vez que ninguém via o que se passava por dentro deles. Porém, Deus conhece os nossos corações e quer tratar conosco. Diante da urgência destes últimos dias, não podemos escusar-nos e deixar ‘o barco rolar’, ou optamos pela glória de Deus ou ficamos com os deuses que o diabo tem oferecido aos santos. O momento requer prudência com o que estamos a ouvir. O evangelho anunciado hoje não visa ganhar as almas para Cristo, mas tão somente, aumentar rebanho e pra isso vale tudo. O momento exige reflexão, disciplina, jejum, oração e lágrimas.

APLICAÇÃO PESSOAL

Manassés, um rei muito ímpio, colocou ídolos na Casa do Senhor. Mas e hoje, não estaremos nós a abarrotar a Casa de Deus com os ídolos deste século? A pergunta nos leva a outras: porque muitos crentes que, no passado, eram fortes arrojados no Senhor vieram a tornar-se tão frios e tão comprometidos com o mundo? Por que alguns movimentos do Espírito tornaram-se denominações? Porque algumas denominações fizeram-se tão nominais e apóstatas? Cremos que deixaram de ser movimentos de fé, poder e santidade, para se tornarem monumentos, e assim, acabaram se tornando ídolos. Passaram a ser mais adorados do que o Senhor de todas as coisas. Não vejo a necessidade de ouvir tele-pregadores comprometidos com teologias exóticas, nem sinto que haja lucro algum em seguir modismos. Nos acostumamos a olhar para os não-crentes como idólatras, e de fato são. Mas nesta lição vemos Jeremias advertindo o povo de Deus, o povo escolhido acerca dos perigos do desvio espiritual. Devido ao misticismo que grassa em nossa cultura tupiniquim que leva-nos a crer que um óleo trazido de Jerusalém é poderoso, ou que um lenço untado de suor do tele-apóstolo tem poder, entre outras bizarrices, muitos ídolos tem surgido no cenário evangélico, cobertos com a lã das ovelhas, que entre outros luxos, voam em jatos particulares, comprados com o suor de seus fiéis seguidores. Não devemos nos impressionar com sinais e maravilhas apresentados nesses ministérios. Lutero disse certa feita:“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias.” Qualquer ensino, prática ou experiência avessos à Palavra, deve ser desconsiderado. Desde minha conversão em 1991, vi surgir muita coisa no meio evangélico: “moveres estranhos” (unção do riso, G12, regressão, teologia da prosperidade, etc), substituírem a ortodoxia da Palavra de Deus; em nome de uma hermenêutica fajuta, torceram-se textos a fim de apoiar pretextos heréticos. Pregadores famosos introduzem doutrinas deturpando a genuína Palavra de Deus, são não apenas aceitos, mas copiados por muitos e suas heresias ganham terreno até em Igrejas tradicionais. Há poucos dias uma famosa intérprete do chamado mundo gospel, num “ato profético”, notadamente em êxtase, andou como um animal quadrúpede em cima de um palco, como se fosse uma leoa. Essa mesma intérprete apresentou um deprimente espetáculo em um mega-show no Rio de Janeiro, em que um rapaz representou o Diabo, enquanto ela o pisava “profeticamente” - copiada, suas bizarrices ganham terreno em nossas Igrejas. O que está acontecendo com a quase-centenária Assembleia de Deus, que sempre se preocupou com a ortodoxia da Palavra de Deus, a oração e a evangelização? O evangelho de Cristo é simples (2 Co 11.3,4). Temos de orar e jejuar, amar e estudar a Palavra de Deus, bem como, em nossa vocação de professores da escola bíblica, ensinadores, alertar a noiva do Cordeiro dos perigos do desvio espiritual. Digamos “não” aos “atos proféticos”, que só servem para afastar o povo de Deus da Palavra e da simplicidade do evangelho, gerando falsa espiritualidade e pseudo-avivamento. Digamos “não” às heresias esposadas por grandes intérpretes da musica gospel que só servem para afastarem o povo da visão cristocêntrica. Digamos “não” às invencionices de pseudo-profetas importados da “grande babilônia” que profetizam prosperidade e distribuem “unções” que só servem para prosperar seus próprios ministérios. Jeremias deve nos inspirar e nos levar a ver que ser cristão é essencialmente ter um relacionamento moral e espiritual com Deus, um relacionamento que requer a devoção de cada indivíduo.
N’Ele, que nos vocacionou para um sublime ministério

Francisco A Barbosa. assis.barbosa@bol.com.br

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Jerusalém, Paulus;
- Bíblia de Estudo Genebra, Ed Cultura Cristã - SBB;

EXERCÍCIOS
RESPONDA
1. O que é apostasia?
R. Teologicamente falando, é o afastamento ou abandono premeditado da fé cristã.
2. Em que consistia a apostasia de Israel?
R. O afastamento de Jeová, o esquecimento de Jeová e o desprezo pelas coisas divinas.
3. O que disse Paulo em sua primeira epístola a Timóteo, acerca destes últimos dias?
R. Que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1Tm 4.1).
4. De que forma podemos combater a apostasia?
R. Zelando pela sã doutrina.
5. Você tem combatido a apostasia em sua vida pessoal?
R. Resposta pessoal.

(BOA AULA!)
Publicado no blog Auxílio ao Mestre




1ª Lição - Jeremias, o Profeta da Esperança - Francisco A. Barbosa

TEXTO ÁUREO“Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás” (Jr 1.7).

- Semelhante a Moisés, Jeremias alega incapacidade e inexperiência (sou uma criança), mas o apoio e a presença de Deus (eu sou contigo) superarão a deficiência do profeta.

VERDADE PRÁTICA
A missão do homem de Deus é inegociável. Ele foi chamado para cuidar dos interesses do Todo-Poderoso, e proclamar com isenção e coragem a sua Palavra.

- O Senhor mostra a sua soberania pelo fato de ter formado, separado e designado Jeremias para ser profeta e porta-voz às nações (Assíria, Babilônia, Egito, Judá e outras).

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jeremias 1.1-10

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Conhecer a origem sacerdotal do profeta Jeremias;
- Explicar como se deu o chamamento do profeta Jeremias, e
- Conscientizar-se de que somos um povo sacerdotal e profético.

PALAVRA-CHAVE
Vocação(Latim vocatio, -onis)

1. Inclinação que se sente para alguma coisa; propensão, tendência.
2. Disposição natural do espírito; índole.
3. Inclinação para a vida religiosa.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)
Jeremias (do hebraico ???????????, Yirmeyahu: - Yah exalta) é o nome de nove personagens do Tanakh (???? - uma sigla utilizada dentro do judaísmo para denominar seu conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais próximo do que se pode chamar de uma Bíblia Judaica. O conteúdo do Tanakh é equivalente ao Antigo Testamento, porém,com outra divisão).
Jeremias foi um crítico da conduta do seu povo e com os julgamentos que este sofreu, mediante uma visão de que Israel era a nação de Deus, vinculada a Ele por meio de um pacto e sujeita à sua Lei, o que eles violavam claramente naqueles dias praticando a idolatria, desrespeitando o descanso no dia do sábado e não libertando os escravos no Ano do Jubileu.
As denúncias de Jeremias reivindicavam a atenção dos príncipes e do povo, para que fossem responsáveis pela Lei, a qual violavam constantemente. Suas críticas eram feitas em discursos acalorados em plena praça pública e dirigidos à classe dominante - os sacerdotes, profetas, governantes e a todos aqueles que seguiam o legalismo do “proceder popular”.
Sem dúvida alguma teremos neste trimestre mais um assunto vinculado à atualidade da Igreja. Jeremias deve nos inspirar e nos levar a ver que ser cristão é essencialmente ter um relacionamento moral e espiritual com Deus, um relacionamento que requer a devoção de cada indivíduo.
Que o Senhor inspirou o Pr Claudionor Correa de Andrade, um dos principais teólogos pentecostais brasileiros, para escrever esta preciosa lição, não temos dúvida, a CPAD foi muito feliz com este currículo, e nós, alunos da EBD, fomos abençoados com mais este tema vibrante e instigante. Estudemos então sobre este introvertido profeta!

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. A ORIGEM SACERDOTAL DO PROFETA JEREMIAS
JEREMIAS iniciou seu ministério no reinado de JOSIAS,um rei bom que fez com que o Senhor adiasse temporariamente o juízo prometido em castigo aos desmandos de Manassés. Nasceu em ANATOTE, atual ANATA, aldeia 6 km a nordeste de Jerusalém (mesmo lugar onde foi exilado , por Salomão, o sacerdote Abiatar- 1Rs 2.26-27), entre 650 e 640 a.C. Era filho do sacerdote Helcias, da casa de Eli. Talvez descendesse de Abiatar (o que foi exilado por Salomão), chefe dos levitas em Jerusalém na época do rei Davi. Jeremias é um dos nove personagens chamados por este nome encontrados no Tanakh.

História segundo a tradição:
O pai de Jeremias, Hilquias, não era o sumo sacerdote que levava este nome, da linhagem de Eleazar, provavelmente era da linhagem de Itamar e possivelmente descendeu de Abiatar, o sacerdote que o Rei Salomão despediu do serviço sacerdotal. - 1Rs 2:26, 27.
Teria sido chamado a ser profeta quando era rapaz, em 647 a.C., no 13º ano do reinado do rei Josias, de Judá (659-629 a.C.). Demonstrou receio ao assumir tal tarefa. Jeremias era pesquisador e historiador, além de profeta. Seu ministério continuou até pouco tempo depois da queda de Jerusalém em 586 a.C. Jeremias exerceu seu ministério profético durante um dos períodos mais críticos da história do povo de Deus. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. A VOCAÇÃO DE JEREMIAS

1. O jovem Jeremias. Deus mostra a sua soberania pelo fato de ter formado, separado e dado Jeremias para ser Seu profeta e porta-voz quando este ainda era moço. Não há indícios de que fosse criança, a expressão usada (sou uma criança), semelhante a Moisés, alega incapacidade e inexperiência, não devemos entendê-la literalmente - referindo-se à idade do profeta. A seqüência da perícope nos leva a entender que Jeremias tentou esquivar-se de sua vocação, mas YAWEH promete-lhe apoio e Sua presença (eu sou contigo) para superar a alegada deficiência do profeta.

2. O chamamento de Jeremias. “conhecer”, da parte do Senhor equivale a escolher e predestinar (Am 3,2), “Consagrar” indica mais separação para o ministério profético do que santificação interior. Profetizou durante um período de quarenta anos, até o exílio babilônico do povo de Judá. Durante esse período, a palavra do Senhor veio a ele por repetidas vezes. Quando Deus chama alguém para um trabalho especial, Ele capacita para isso. A exemplo do profeta, nós costumamos também listar problemas, deficiências, fraquezas e limitações. Resta-nos entender que Deus não nos chama para um trabalho sem que nos capacite e nos ajude na execução dele. ‘A vida pessoal desse profeta é mais conhecida do que a de qualquer outro profeta porque ele nos deixou muitas marcas de seus pensamentos, preocupações e frustrações’ (Introdução ao Livro de Jeremias, Bíblia de Estudo Plenitude - SBB)

3. A incapacidade de Jeremias. Querer recusar sua vocação parece um ato de falta de fé daquele profeta, mas quando nos aprofundamos nos seus pensamentos, preocupações e perturbações, nos apercebemos de quão pesada foi a sua carga. Jeremias recebeu a ordem de não se casar ou ter filhos para ilustrar a sua mensagem: o extermínio da próxima geração. Tinha poucos amigos, seu mais chegado amigo foi o seu escriba Baruque e ao que parece, são qualificados como amigos apenas Aicão e seu filho Gedalias e Ebede-Meleque, isso pelo peso de sua mensagem de ruína e possível conselho à rendição aos babilônios. Seu ministério aconteceu num dos períodos mais conturbados da história de Israel, enfrentou a elite governante pregou contra a esperança do povo. É razoável seu medo em assumir sua vocação tendo alegado ser incapaz. Jeremias recebeu da parte do Senhor uma grande missão: profetizar às nações. SINOPSE DO TÓPICO (2)

III. O ESTADO CIVIL DE JEREMIAS

Próximo à idade de se casar, Deus proibiu Jeremias de fazê-lo (16.1-4). SINOPSE DO TÓPICO (3) Por qual motivo o Senhor determinou ao profeta que não casasse e gerasse filhos? Jeremias não é proibido tão somente de tomar esposa para si mas também de participar de qualquer outra atividade normal, como um sinal do julgamento vindouro: não gerar filhos era o sinal de que não havia futuro imediato para Judá.

IV. A POSTURA PROFÉTICA DE JEREMIAS

No tempo de Josias,10 período de sua atuação, Jeremias proclamou um julgamento contra Israel por causa de sua infidelidade a YAHWEH e sua adesão a outros deuses, especialmente os deuses que garantiam a fertilidade da natureza, os chamados baalim. Conta-nos Jr 26.1-24 que Jeremias quase morre por fazer tal denúncia. Aos olhos dos sacerdotes e profetas, Jeremias cometera duas blasfêmias: falara em nome de YAHWEH e falara contra a casa de YAHWEH. Perante o tribunal a que é levado, ele, porém, confirma suas palavras e só não morre porque alguém se lembrou do profeta Miquéias, que, um século antes, pregara destino parecido para o Templo e para a cidade e nada sofrera. Em inflamados discursos em praça pública, denuncia o governo de Joaquim como ganancioso, assassino e violento (Jr 22.13-19), um dos mais duros oráculos proféticos já pronunciados contra um rei. Jeremias compara Joaquim ao seu pai Josias e denuncia o rei como contrário a YAHWEH, pois não cumpre sua função real de exercer a justiça e o direito e de proteger os mais fracos. No começo de seu governo, Joaquim preocupa-se em construir um novo palácio - ou um anexo ao antigo - exatamente no momento em que a crise econômica se agravava. Dependente do Egito, a quem pagava tributo, colocou a população para trabalhar de graça na construção. Jeremias vai dizer ao rei que ele, quando morrer, nem merece ser sepultado, mas como um jumento deverá ser jogado para fora das muralhas de Jerusalém, pois, ao contrário de seu pai, Joaquim “não conhece YAHWEH”. Foi proibido de adentrar ao Templo porque, segundo Jr 19.14-20.6, possivelmente por volta de 605 a.C., quando Nabucodonosor venceu o faraó Neco II e ameaçou Judá, o profeta foi ao pátio do Templo e anunciou a destruição de Jerusalém. Acabou preso por Fassur, chefe da guarda do Templo, surrado e colocado no tronco por uma noite. Depois disso, foi-lhe proibida, segundo Jr 36.5, a entrada no Templo. Sem poder ir até o povo, convoca o escriba Baruque e dita-lhe os oráculos de julgamento contra a nação. Este episódio da primeira escrita do livro, narrado em Jr 36.1-32, aconteceu no quarto ano do governo de Joaquim,em 605 a.C. No ano seguinte, em dezembro de 604 a.C. Jeremias manda Baruque ler o rolo no Templo. O momento é dramático: Nabucodonosor atacava, então, a cidade filistéia de Ascalon, vizinha de Judá. Por isso, talvez, Jeremias, tenha acreditado ter soado a hora da verdade para Judá. O “inimigo do norte” está às portas. Ou conversão ou destruição, alerta o profeta. Os profetas da época não compartilhavam dos mesmos pensamentos. Acreditam alguns especialistas que talvez o fato mais desorientador para Jeremias nesta época era a análise errada da situação feita por pessoas que se apresentavam para falar em nome de YAWEH como seus profetas. Por isso, em Jr 14.13-16 e Jr 23.13-40 podemos ver como Jeremias luta para desmascarar os pseudo-profetas que, falando em seu próprio interesse, “fortalecem as mãos dos perversos, para que ninguém se converta de sua maldade”, que seduzem o povo com suas mentiras e seus enganos, roubando um do outro a palavra de YAWEH. Jeremias conclui que dos profetas de Jerusalém saiu a impiedade para todo o país. Jeremias não era populista nem popular; não era obcecado por índices de aceitação. Seu objetivo era agradar ao Senhor. SINOPSE DO TÓPICO (4)

(III. CONCLUSÃO)

Fica fácil compreendermos a hesitação de Jeremias em aceitar sua vocação. Seu ministério aconteceu em uma época conturbada no mundo de então, com as superpotências Egito e Babilônia disputando o poder mundial. O pano de fundo para seu ministério foi o fracasso da reforma impetrada por Josias na tentativa de provocar um grande impacto na vida do povo, plano que sucumbiu mediante a retomada dos maléficos atos de Manassés por seus sucessores. Jeremias foi chamado e capacitado para uma tarefa árdua, seu titubear não foi causa para o Senhor passar dele essa missão, mas comprovou não apenas ao profeta, mas a todos nós, que o Senhor quando chama, ele dá as ferramentas e a capacidade para desempenhar o papel recebido. Vocacionado, capacitado e enviado por Deus: em Sua soberania Deus chama mesmo antes de nascer e não há como fugir, Ele prepara tudo e supre as necessidades para a jornada. Não obstante, temos contemplado alguns hoje que ‘constroem’ a sua própria chamada através dos conchavos políticos, apadrinhamentos e amizades, contudo, seus ‘ministérios’ não estão alicerçados na Rocha e servem apenas para constrangimento da Obra e impõem sofrimentos ao rebanho e escândalo ao redil. Nossa oração ao Senhor deve ser em busca da Sua misericórdia, suplicar para que sejam levantados muitos ‘Jeremias’ em nossa geração, líderes corajosos e intrépidos no combate à promiscuidade espiritual de nossos dias, ainda que chorando, para o bem do evangelho em nossa pátria! A CPAD foi muito feliz com mais este trimestre que com toda certeza, conscientizará a muitos crentes - ao menos os alunos da EBD - de que o nosso compromisso é, sobretudo, com Deus, e a nossa motivação principal deve ser a pregação da verdade, haja o que houver. “Como Jeremias, coloque sua confiança em Deus para ir adiante de você, sossegue os seus medos e use o poder de Deus para tornar as suas limitações em possibilidades ilimitadas”. Jim George REFLEXÃO

APLICAÇÃO PESSOAL

A narrativa a respeito de Jeremias apresenta o retrato de um grande homem de Deus. Contudo, não foi nenhum super-homem nem representou o ideal estóico de alguém que permitia que os embates da vida o fustigassem sem afetá-lo. Ao contrário, Jeremias foi uma pessoa real, de personalidade complexa, que não obstante, permaneceu fiel ao seu chamado e ao seu Senhor. Jeremias foi um profeta admirável. A sua coragem ante a pergunta do mau rei Zedequias (Há uma palavra do Senhor?) é exemplar. Quem hoje, ousaria e seria fiel a Deus, a ponto de dizer ao rei: “Serás entregue na mão do rei de Babilônia”? Mesmo sabendo que seria lançado outra vez no calabouço (Jr 37).

Ele experimentou medo e desespero, alegria e louvor. Chamado de ‘profeta chorão’, sofreu com o pecado de Judá e com o juízo determinado por YAWEH. Em sua época, nenhum dos profetas o acompanharam. Acreditam alguns especialistas que talvez o fato mais desorientador para Jeremias era a análise errada da situação feita por pessoas que se apresentavam para falar em nome de YAHWEH como seus profetas. (Que coincidência com a época atual!). Por isso, em Jr 14.13-16 e Jr 23.13-40 podemos ver como Jeremias luta para desmascarar os pseudo-profetas que, falando em seu próprio interesse (hum….), “fortalecem as mãos dos perversos, para que ninguém se converta de sua maldade”, que seduzem o povo com suas mentiras e seus enganos, roubando um do outro a palavra de YAHWEH. Jeremias facilmente conclui que a decadência espiritual de Judá tem sua origem nos pseudo-profetas. De fraco a forte, de inexperiente a intrépido pregador, que mudança radical! Deus tem um chamado para cada um de nós, Ele espera que aceitemos sem temor nossa nomeação de porta-vozes d’Ele e anunciemos: “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). O jovem profeta de ANATOTE, chamado para o ministério por meio de uma visão, ainda em sua mocidade - talvez aos 24 anos - sem experiência para falar aos homens de Deus, teve seus lábios ungidos para falar às gentes e aos reinos para arrancar e destruir, para arruinar e dissipar, e para edificar e plantar. As hostilidades que começaram em ANATOTE, generalizaram-se por todo o reino - Estado e Nação (Cap. 18.18-23 ). Até mesmo seus amigos íntimos armavam ciladas, para que pudessem acusá-lo de traição. Não obstante, manteve-se fiel ao seu chamado e prosseguiu denunciando a corrupção generalizada e o descompromisso da classe sacerdotal para com YAWEH. Serve-nos de exemplo denodado, como o profeta, não podemos permanecer calados anti os desmandos da atualidade. Cada um de nós deve permanecer no seu chamado, na sua vocação. Politicamente, como vimos o profeta perdeu, mas espiritualmente obteve retumbante vitória. Não devemos temer os pseudo-profetas da atualidade, mas como Jeremias, coloquemos nossa confiança em Deus para ir adiante de nós, sosseguemos os nossos medos e usemos o poder de Deus para tornar nossas limitações em possibilidades ilimitadas. PENSE NISSO! N’Ele, que me chama e capacita,

Francisco A Barbosa

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Jerusalém, Paulus;
- Bíblia de Estudo Genebra, Ed Cultura Cristã - SBB;
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeremias_(profeta)
- Imagem: http://www.cpad.com.br

EXERCÍCIOS
RESPONDA
1. Qual a origem de Jeremias?
R. Nascido em Anatote, filho de Hilquias.
2. Como se deu a vocação de Jeremias?
R. O profeta foi vocacionado por Deus por Deus ainda na flor de seus dias.
3. Qual o estado civil de Jeremias?
R. Solteiro, por determinação de Deus.
4. Qual a postura profética de Jeremias?
R. Jeremias não estava preocupado em agradar ao povo, mas a Deus, que o vocacionou e chamou para sua obra.
5. Sendo a voz profética de Deus, como deve agir a Igreja de Cristo?
R. A Igreja deve pregar o evangelho completo a toda a criatura, em toda a parte.
(BOA AULA!)



Publicado no blog Auxilio ao Mestre




Lições Bíblicas EBD - Jovens e Adultos - 2º trimestre de 2010



No 2º trimestre de 2010, a lição da Escola Bíblica Dominical para jovens e adultos, editada pela CPAD, abordará o tema Jeremias, esperança em tempos de crise!, comentada pelo Pastor Claudionor de Andrade.

O Pastor Claudionor de Andrade é o Gerente de Publicações da CPAD, Ministro do Evangelho, articulista, teólogo, conferencista, autor de vários livros, comentarista Lições Bíblicas da CPAD, professor de Teologia Sistemática e Filosofia.












SUMÁRIO DA LIÇÃO:

1- Jeremias, o profeta da esperança
2- Os perigos do desvio espiritual
3- Anunciando ousadamente a Palavra de Deus
4- Chorando aos pés do Senhor
5- O poder da intercessão
6- A soberania e a autoridade de Deus
7- O cuidado com as ovelhas
8- O poder da verdadeira profecia
9- Esperando contra a esperança
10- O valor da esperança
11- O dilema de um jovem
12- A opção pelo povo de Deus
13- Esperança na lamentação




Adolescente cristã é queimada viva. Ore pela família - Portas Abertas


 
PAQUISTÃO – A agência de notícias International Christian Concern (ICC) foi informada de que um homem muçulmano supostamente queimou uma adolescente cristã viva em Lahore, Paquistão. A polícia paquistanesa ainda não prendeu nenhum suspeito.
A vítima, Kiran George, trabalhava como empregada doméstica na casa da família do suspeito, Muhammed Ahmed Raza. Raza abusou sexualmente de Kiran durante vários meses. No dia 9 de março, quando Raza tentou estuprar Kiran novamente, ela ameaçou chamar a polícia. Então, Raza e sua irmã despejaram gasolina em Kiran e a queimaram. “Aquela garotinha estava em chamas dos pés à cabeça. Kiran gritava por ajuda”, disse um vizinho.
Uma testemunha ocular chamou a família de Kiran, que a levou para o hospital Mayo. Os médicos a examinaram e disseram que 80% de seu corpo estava queimado.
Depois de lutar contra queimaduras graves, Kiran não aguentou e faleceu no dia 11 de março.
A família de Kiran e a comunidade cristã da região se reuniram diante da Assembleia de Punjab para protestar contra o crime horrendo cometido pela família muçulmana. Os manifestantes pediram que a polícia prendesse os suspeitos.
A família muçulmana alegou que Kiran foi queimada depois que suas roupas pegaram fogo enquanto fazia os serviços domésticos na cozinha.
Jonathan Racho, diretor regional da ICC no Sudeste Asiático, afirmou: “Estamos horrorizados com os abusos contínuos que os cristãos têm sofrido nas mãos dos muçulmanos no Paquistão. A negligência da polícia em prender os suspeitos que queimaram Kiran também demonstra a falta de justiça para os cristãos no Paquistão”.
Ore para que a família de Kiran seja consolada e fortalecida pelo Senhor.

 
Fonte: Portas Abertas

Aliviando o fardo!


"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mateus 11 : 28)

Amados irmão e amigos que acompanham nosso site, estamos começando uma nova seção, no nosso site: Aliviando o fardo, aqui você poderá confessar suas dificuldades, seus problemas e pacados e pedir oração e aconselhamento pastoral.

participe através dos comentários

"Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos." (Tiago 5 : 16)

A Bíblia está repleta de erros!!


"A Bíblia está CHEIA de erros!"
- O primeiro erro foi quando Eva duvidou da Palavra de Deus;
- O segundo erro aconteceu quando seu esposo fez o mesmo;
- E assim erros e mais erros ainda estão sendo cometidos porque as pessoas insistem em duvidar da Palavra de Deus.


"A Bíblia está CHEIA de contradições!"
- Ela contradiz o orgulho e o preconceito;
- Ela contradiz a lascívia e a desobediência;
- Ela contradiz o seu pecado e o meu.


"A Bíblia está CHEIA de falhas!"
- Porque Ela é o relato de pessoas que falharam muitas vezes;
- Assim foi com a falha de Adão;
- Com a falha de Caim;
- E a de Moisés;
- Bem como a falha de Davi e a de muitos outros que também falharam;
- Mas Ela é também o relato do amor infalível de Deus.


"Deus NÃO ESCREVEU a Bíblia!"
- Para pessoas que querem jogar com as palavras;
- Para aqueles que gostam de examinar o que é bom mas sem fazê-lo;
- Para o homem que não acredita porque não quer.


"O homem moderno DESCARTOU os ensinamentos da Bíblia!"
- Pelas mesmas razões que outros homens tem descartado através da história;
- Por grande ignorância a sua verdadeira mensagem e conteúdo;
- Pela intransigente apatia em recusar considerar suas declarações;
- Por bem conhecidos pseudocientistas posando de críticos honestos;


"Somente uma pessoa PRECONCEITUOSA acreditaria que..."
- Os ensinamentos bíblicos são irracionais, sendo princípios arcaicos e sem propósito;
- A Bíblia está cheia de discrepâncias e afirmações inaceitáveis;
- Ela só poderia ser trabalho irrelevante e não inspirado de meros homens.


"A Bíblia é, afinal, somente mais um LIVRO RELIGIOSO!"
- Para milhares que não se arriscam serem honestos consigo mesmos e com Deus;
- Para os que têm medo de aceitar o desafio do próprio Deus a um exame honesto;
- Para os que não querem examiná-la a fundo, porque Ela mostra verdadeiramente como os homens são.


"E você não pode ENTENDER ou CONFIAR no que a Bíblia diz!"
- A menos que você esteja disposto a considerar as evidências e encarar face a face o AUTOR!

Autor Desconhecido

Historia da Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte

Pr. Raimundo João de Santana
Presidente das Assembleias de Deus no RN


1 - Como tudo começou


A Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte - IEADERN originou-se do extraordinário movimento pentecostal que conquistou o Brasil, a partir de 1910. Nesse ano - mais exatamente em 19 de novembro - os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg desembarcaram em Belém/Pará, vindos dos EUA. Eles traziam consigo a revelação específica de Deus para uma grande obra evangelística a ser iniciada naquele Estado. A atuação desses missionários deu origem à "Missão de Fé Apostólica", primeiro nome dado à igreja, em 1911.

O movimento de evangelização pentecostal espraiou-se pelo Norte e rumou em direção ao Nordeste do País. O Ceará foi inicialmente evangelizado por uma irmã paraense, em visita aos seus familiares. O Rio Grande do Norte e a Paraíba tiveram em um lavrador paraense - por nome Joaquim Batista de Macedo - um dos primeiros evangelizadores. Nesse contexto, em 1914, a Cidade de Fortaleza já contava com duas igrejas, totalizando uma centena de crentes.

Em 1916, alguns norte-riograndenses que haviam ido ao Pará buscar uma melhor sorte retornaram a Natal. Entre eles, Antônio Felipe Bezerra e sua esposa Luizinha, ambos recém convertidos à fé pentecostal; e o ex-presbiteriano Francisco Cézar, este alcançado pelo batismo no Espírito Santo. Todos tinham um desejo comum: evangelizar seus familiares.

Em 1917, em uma reunião de oração, na residência do citado casal, deram-se as conversões de José Domingos da Costa, Pedro Jacinto e a esposa deste último. José Domingos veio a ser o primeiro crente batizado com o Espírito Santo em terras potiguares.

Surgiram, assim, os primeiros frutos da obra pentecostal no Rio Grande do Norte.

Enquanto isto, na Cidade de Belém/PA, em 11 de janeiro de 1918, a nova igreja era oficialmente registrada com o nome "Assembléia de Deus".


2 - O primeiro culto

Em 13 de janeiro de 1918, na casa do soldado Luiz de França (Lulu), na chamada Rua do Arame, foi realizado o primeiro culto pentecostal, em Natal, sob a liderança do irmão Francisco Cézar. Da liturgia espontânea constaram: hinos, leitura de um texto bíblico em Ap 21.21-27 e testemunhos da fé.

Na ocasião, converteram-se 6 pessoas, entre as quais o casal anfitrião. Nessa residência, passou a reunir-se um pequeno grupo de 10 irmãos, para cultuar e orar ao Senhor. Mesmo com o crescimento numérico, alí permanceram até a instalação da primeira congregação oficial da Assembléia de Deus, no ano de 1919.


3 - A implantação da Igreja

Em abril de 1918, atendendo a pedido do irmão Francisco Cézar, os Missionários Vingren e Berg enviaram para Natal um pregador eloqüente e versado nas Escrituras, por nome Adriano Nobre. Coube a esse evangelista a tarefa de implantar a Igreja, no Rio Grande do Norte.

Foi ele quem realizou, às margens do Potengi, junto à ponte de Igapó, na data de 15 de abril de 1918, o batismo em águas dos primeiros 6 crentes, em Natal; dois dias após, batizava mais duas irmãs; e, poucos dias depois, fazia um terceiro batismo, este num sítio por nome "Sumaré", em Goianinha.

A Assembléia de Deus no RN - segundo a tradição oral - teve no evangelista Adriano Nobre, o seu primeiro pastor. O livro "História da Assembléia de Deus no Brasil", entretanto, reserva essa primazia ao irmão José Estumano de Morais, enviado pela Igreja-Mãe (Belém/PA), em 1919.


4 - A primeira congregação oficial

Com a chegada de José Morais, o local de cultos foi transferido para a Rua América, s/n (historicamente, a primeira Congregação da Assembléia de Deus, em Natal). O novo pastor realizou algumas incursões ao interior do Estado, iniciando pelo "Sítio Moreira", em Vila Nova, onde havia um trabalho dirigido pelo irmão José Meneses. Outras visitas se sucederam a sítios e povoados, nos quais a Palavra era pregada, quase sempre em residências particulares.

Na noite de 28 de junho de 1920, quando de sua estada em Natal em viagem para o Rio de Janeiro, o pioneiro Gunnar Vingren encontrou uma igreja com 23 membros, 8 dos quais batizados no Espírito Santo.

Em 1922, também visitaram a igreja em Natal os missionários Samuel Nyström e Nels Julius Nelson. O Pr. José Morais teve que regressar a Belém, sendo substituído pelo irmão Josino Galvão de Lima, que pastoreou a Igreja até 1923.

Ainda em 1923, assumiu o pastorado de Natal o irmão Manoel Higino de Souza (mais conhecido como Manequinho), oriundo da Cidade de Nova Cruz, o qual permanceu no cargo até dezembro do ano seguinte. Nesse período, foi adquirido um terreno na Rua Amaro Barreto, no qual foi construído um pequeno templo, inaugurado em 13 de janeiro de 1924, nos fundos do qual havia uma casa pastoral (esse imóvel foi adquirido pela quantia de 3.500 contos de réis, supostamente emprestado pelo Miss. Nyström, quando de sua visita).


5 - O contexto sócio-religioso da época

A década de 20 foi extremamente difícil para a Assembléia de Deus, em Natal. Não apenas padres católicos levantaram-se contra a obra pentecostal. Irmãos de outras denominações empreenderam perseguição à igreja emergente. Nesse contexto sócio-religioso, expressões pejorativas como "bodes" ou "capa-verde" eram tão dolorosas quanto a proibição - comum, à época - de dar-se um copo d'água ou vender-se um pão aos adeptos da nova fé.

Entretanto, a bênção de Deus estava sobre a igreja. Por essa razão e em decorrência do serviço denodado de uma verdadeira galeria de apóstolos de Cristo, a obra prosseguia, em ritmo forte e constante.


6 - Crescimento e desenvolvimento da Igreja

O modesto templo da Rua Amaro Barreto, nº 40, foi ampliado e reinaugurado no pastorado do irmão Bruno Skolimowsky, que sucedeu a Manoel Higino e permanceu no cargo até 1926.

O seu sucessor, o irmão Francisco Gonzaga, foi o primeiro a ter um longo ministério frente à Igreja, no RN. Coube a esse Servo de Deus, em seus 11 anos de pastorado local, alguns dos momentos mais significativos da vida da IEADERN.

O ano de 1930 foi um desses. Nos dias 5 a 10 de setembro, deu-se a 1º Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, com as presenças de 18 pastores e missionários, entre os quais: Pr. Lewi Pethrus (Estocolmo/Suécia); Missionários Vingren e Berg; outros missionários suecos em atuação no País; e os principais líderes nacionais.

Nessa ocasião, foi definida a ida de todos os missionários estrangeiros para o Sul/Sudeste, sendo confiada a próspera obra do Norte/Nordeste aos obreiros brasileiros; foi criado o Jornal "Mensageiro da Paz", até hoje circulando nacionalmente; e foi, também, tratado sobre o ministério das mulheres na igreja.

Coube, ainda, ao Pr. Gonzaga a proposta de vender os imóveis da Amaro Barreto (templo e casa pastoral, em taipa) e construir um novo templo. Esse negócio foi aprovado pela igreja que decidiu instalar-se na Rua Manoel Miranda, nº 1425, até hoje endereço sede da IEADERN. A inauguração do novo templo deu-se em 24 de janeiro de 1937. Nesse mesmo ano, o Pr. Gonzaga mudou-se para a Cidade de Santos/SP, onde veio a falecer - vítima de um acidente automobilístico - em 3 de outubro de 1945.

O seu sucessor, em Natal - Pr. Clímaco Bueno Aza -, permaneceu no cargo até 1940. Apesar do grande trabalho desenvolvido por esse irmão, tanto no Norte como no Sudeste do País, não há maiores registros da obra desenvolvida pelo mesmo, no RN.

Em seu lugar, assumiu o irmão Eugênio Martins Pires, advindo de Recife/PE. A esse homem de Deus, deve-se um profícuo trabalho de expansão da igreja, especialmente no âmbito da Capital. Em seu pastorado, foi criado o trabalho de Círculos de Oração, inspirado no mesmo modelo praticado em Recife.

Coube-lhe, também, hospedar a 10º Convenção Geral das AD's no Brasil, em 1949.

O Pr. Pires permanceu frente à Igreja até 1959, quando foi recolhido à Glória Celeste.

Interinamente, assumiu a liderança da Igreja o Missionário Eurico Bergstén, que trouxe uma nova visão pastoral e administrativa para Natal, contribuindo grandemente para a organização de setores vitais para a Igreja.

Foi o próprio irmão Eurico quem convidou o então Pastor da AD em Salvador/BA para assumir o pastorado da Igreja no RN.


7 - A marca do apóstolo: a conquista do Interior

Em 10 de janeiro de 1960, teve início o mais longo pastorado da história da IEADERN, tendo à frente o Pr. João Batista da Silva. Ao todo, foram 33 anos e 4 meses de um trabalho incansável desse "Apóstolo do Nordeste" (nome que conquistou junto à liderança nacional das AD's, em razão da obra para a qual Deus o chamou, na Região (antes de assumir o pastorado, em Natal, o Pr. João Batista havia pastoreado: Ceará-Mirim/RN, 5 anos; João Pessoa/PB, 11 anos; e Salvador/BA, 10 anos).

Em sua gestão, Natal sediou a 21º Convenção Geral das AD's no Brasil - chamada de "A Convenção da Paz" -, no período de 22 a 27 de janeiro de 1973. Coube-lhe, ainda, no período interconvencional desse ano, a presidência da CGADB - Convenção Geral da Assembléia de Deus no Brasl.

Na área área da educação teológica e secular, teve participação decisiva na criação da Escola Teológica das Assembléias de Deus no Nordeste - ESTEADENE (posteriormente transformada em ESTEADEB) e de uma Escola de Ensino de 1º Grau que, mais tarde, veio a receber o seu nome.

Em 5 de junho de 1983, fundou o Centro Integrado de Assistência Social (CIADE), entidade mantenedora de 2 creches e um lar para idosos, todos atualmente em atividades.

Sua ação pastoral possibilitou a expansão do número de congregações, na Capital, de cerca de 6 para 57, sua visão missionária levou a igreja além mares, enviando um primeiro missionário (Edson Alves da Silva, a Madagascar/África); seguiram-se outros para: Equador, Guatemala, Guiana Francesa e Paraguai.

Entretanto, a maior contribuição que o Pr. João Batista deu ao Estado foi a evangelização do Interior. Ao concluir sua tarefa, em todos os 153 municípios do RN havia trabalho evangelístico, apesar de alguns poucos não terem obreiro residente.

Após a morte de sua amada esposa, Maria Anita da Silva, o Pr. João Batista iniciou um lento e gradativo processo de recolhimento interior e ministerial, que culminou com a sua disposição em transferir o cargo.

Como último ato, escolheu pessoalmente o seu sucessor, na pessoa de um dos pastores do Estado e líder da Região Oeste, com sede na Cidade de Mossoró. Na noite do dia 23 de maio de 1993 - com muita dignidade - o Pr. João Batista da Silva transferiu o pastorado e recolheu-se definitivamente ao seu lar, jamais opinando sobre os destinos da Igreja, já então confiada ao Pr. João Gomes da Silva.


8 - A história recente e os desafios do futuro

Ao assumir a Presidência da IEADERN, o Pr. João Gomes da Silva anteviu, de início, 3 grandes desafios: 1º ) reestruturar e reorganizar a Igreja, na Capital, de forma a otimizar o uso do potencial humano que nela há; 2º ) desenvolver, ainda mais, a evangelização no Estado e a missão transcultural; e, 3º ) promover uma maior integração entre a Capital e o Interior. Os desafios estão sendo enfrentados e algumas das metas já foram alcançadas.

Uma nova organização eclesiática foi implantada em Natal, dentro dos princípios bíblicos e de uma visão atual de gerência de igrejas. Os princípios da descentralização e da modernização administrativa estão sendo perseguidos. A igreja começa a utilizar os recursos da informática e da integração virtual.

A aquisição da Rádio Nordeste Evangélica é um marco na evangelização local e regional. O controle pleno da Emissora passou para a Igreja em 1º de agosto de 1995, seguindo-se uma árdua e vitoriosa luta para o pagamento da mesma.

Sob a liderança do Pr. João Gomes, a AD em Natal registrou um crescimento anual superior à média nacional das AD’s. Em 1996, a Igreja expandiu seu número de congregações em 17%, através da conclusão de obras e da construção de novos templos; e elevou o número de membros da Igreja em mais de 15%. No total, o número de congregações superou ao dobro do que havia no início de sua administração.

Na missão transcultural, abriu novas frentes em Portugal e Venezuela; além de manter as que já detinha em outros três países: Equador, Guiana Francesa e Paraguai (desse projeto participam as Igrejas Filiadas em Mossoró e Parnamirim). Ademais, novos missionários estão em fase de preparação e seleção para outros países, nos três continentes. A atualização e a capacitação de obreiros foi estimulada, através da oferta de cursos teológicos e seculares.

Na noite de (sábado), 22 de agosto de 1998, quando se dirigia à cidade de Goianinha, nos limites do Município de Parnamirim, vítima de acidente automobilístico, passou a estar para sempre com o Senhor, o Pastor João Gomes da Silva, após 5 anos e 3 meses, pastoreando a IEADERN.

Assumiu interinamente a Direção da IEADERN o Pr. Edmar Rosa Gomes, tendo conduzido todo o processo de sucessão do Pr. João Gomes da Silva.

A CEMADERN - Convenção Estadual de Ministros da Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte foi convocada, extrordinariamente, para eleger o novo Pastor-Presidente da IEADERN. A eleição realizou-se no dia 20 de outubro de 1998, no Templo Sede da IEADERN, em NATAL. Concorreram à Presidência os Pastores: Josué Macário de Morais (Pendências); Francisco Raimundo da Silva (Macau); Raimundo João de Santana (Parnamirim); e José Gilson de Oliveira (Natal). Dos 200 Convencionais (Pastores e Evangelistas) presentes, 124 votaram no Pr. Raimundo João de Santana.
Foi convocada uma Assembléia Geral Extraordinária para o dia 27 de novembro de 1998, quando foi apresentado o nome do Pr. Raimundo João de Santana, como Pastor-Presidente da IEADERN tendo o mesmo sido aprovado por unanimidade. A posse do Pastor-Presidente eleito foi marcada para o dia 03 de janeiro de 1999.


Na noite de domingo, 03 de janeiro de 1999, após pastorear o Rebanho de Deus na Cidade de Parnamirim por 27 anos, o Pr. Raimundo João de Santana assumiu a Direção da Igreja de Jesus Cristo no Estado do Rio Grande do Norte.

Escala de Cultos

ATIVIDADES SEMANAIS

• Segunda-feira:
05:00h às 06:00h - Culto Matutino
09:00h às 10:00h - Consagração
12:00h às 13:00h - Clamor Vau do jaboque (Juventude)
14:00h às 16:00h - Círculo de Oração Congregações
14:00h às 16:00h - Visitas
19:00h às 21:00h - Culto de Oração no Templo Sede
19:00h às 21:00h - Aula do Curso Teológico

• Terça-feira:
05:00h às 06:00h - Culto Matutino
09:00h às 10:00h - Consagração
12:00h às 13:00h - Clamor do Vau do jaboque (Juventude)
14:00h às 16:00h - Círculo de Oração nas Congregações
15:00h às 16:30h - Visitas
19:00h às 21:00h - Curso para Novos Convertidos
19:00h ás 21:00h - Culto nas Residências
19:00h às 21: 00h - Cultos nas Congregações

• Quarta-feira:
05:00h às 06:00h - Culto Matutino
09:00h às 10:00h - Consagração
12:00h às 13:00h - Clamor do Vau do Jaboque (Juventude)
14:00h às 16:00h - Círculo de Oração Congregações
14:00h às 16:00h - Visitas
19:00h às 21:00h - Culto no Templo Sede

• Quinta-feira:
05:00h às 06:00h - Culto Matutino
09:00h às 10:00h - Consagração das Senhoras
12:00h às 13:00h - Clamor do Vau do Jaboque (Juventude)
15:00h às 16:30h - Círculo de Oração no Templo Sede
19:00h às 21:00h - Ensaio do Lírio dos Vales (Conjunto das Senhoras)
19:00h às 21:00h - Cultos nas Congregações

• Sexta-feira:
05:00h às 06:00h - Culto Matutino
09:00h às 10:00h - Consagração
12:00h às 13:00h - Clamor do Vua do Jaboque (Juventude)
14:00h às 16:00h - Círculo de Oração Congregações
14:00h às 16:00h - Visitas
19:00h às 21:00h - Culto de Doutrina no Templo Sede

• Sábado:
05:00h às 06:00h - Culto Matutino
08:00h às 10:00h - Culto na Feira
09:00h às 10:00h - Círculo de Oração Infantil no Templo Sede
10:00h às 11:00h - Ensaio do Estrela da Manhã (Conjunto das Crianças)
15:00h às 16:30h - Círculo da Oração Jovens no Templo Sede (Juventude)
19:00h às 21:00h - Cultos nas Congregações

• Domingo:
05:00h às 06:00h - Culto Matutino
08:00h às 11:00h - Devocional dos Adolescentes
09:00h às 11:00h - Escola Bíblica Dominical
15:00h às 16:30h - Ensaio do Cântico dos Degraus (Conjunto de Mocidade)
15:00h às 17:00h - Cultos Relâmpagos
15:00h às 16:30h - Visitas
19:00h às 21:00h - Cultos no Templo Sede e Congregações

Pastor Jaime Mariano

Harpa Cristã

Menu

Inicio ............................................................. Eventos Semanais ............................................................. Nossa Historia ............................................................. Nosso Pastor ............................................................. Palavra Pastoral ............................................................. Diretoria ............................................................ Departamentos ............................................................ Galeria de Pastores ........................................................... Estatuto ............................................................ Congregações ............................................................ Louvores Inesqueciveis ...........................................................