A Natureza da Atividade Profética








Leitura Bíblica em Classe
Jeremias 1.4-6, 9-14

I. As formas de comunicação de aos profetas
II. As formas de transmissão da mensagem dos profetas ao povo
III. A questão extática do profeta
Conclusão


Prezado professor, a palavra-chave da lição desse domingo é Comunicação. O termo significa “processo de emissão, transmissão e recepção de mensagens por meio de métodos ou sistemas convencionais”.

A comunicação é o recurso que Deus utiliza para se revelar ao seu povo. Nesse sentido, a profecia do Antigo Testamento foi comunicada mediante algumas formas de transmissão: diálogos; visão ou sonho; declaração oral e direta; figuras e símbolos; oráculos por ação (é a ação ou ato de um profeta que transmite uma mensagem profética. Ex.: Oseias casa-se com a prostituta representando o estado caótico de Israel, mas também o amor imortal de Deus por seu povo).

A função primária da profecia é prenunciar a Palavra de Deus. O ministério profético, em Israel, surge diante da necessidade de comunicação e acatamento dos desígnios de Deus estabelecidos para o seu povo. Os profetas que exercem tal função são porta-vozes de Deus para transmitir seus desígnios.

Para que aja transmissão de mensagem tem que haver um receptor. Este deverá receber a mensagem com clareza e compreensão. Por isso a diversidade que Deus usa em formas de transmissão de sua mensagem (conforme visto acima) é riquíssima em linguagem. O exegeta Walter C. Kaiser Jr, sobre essa diversidade, diz:

Constantemente, eles [os profetas] advertiam o povo
de Deus sobre o juízo que pairava sobre eles, se
deixassem de se arrepender e de se desviar do mau
caminho que decidiram seguir. Por isso os profetas
usaram todos os mecanismos literários [grifo nosso]
que puderam imaginar para captar a atenção e a boa
vontade de seu público.

A profecia veterotestamentária tinha o papel de advertir a nação, combater a idolatria, falar a favor dos pobres e oprimidos (viúvas, órfãos, etc.). Enfim, profetizar, majoritariamente, era ir à contramão do poder opressor estabelecido em Israel. Isso provava que Deus não consentia o que os homens, em sua soberba, pensavam ser benção oriunda dEle. Enquanto que para o povo os representantes do poder, em suas mordomias e luxuosidade , eram exemplos de “aprovação de Deus”; Deus demonstrava por meio dos seus profetas que as almas dos tais já estavam compromissadas com a imundície. Os profetas mostravam que o que para os homens era “benção”, para Deus não passava de abominação.

Para transmitir essas verdades, o Eterno conduzia os profetas pelos principais meios de comunicação profética: Proclamação Direta (Nm 12.8; Jo 3.4); Linguagem Figurada (Is 40.3-5; Lc 3.1-18); Apresentação Dramática (Jr 27.2; Ez 5.1-12).

Prezado professor, reflita com os alunos que Deus se comunica e revela soberanamente através de quem Ele usa. Incentive-os a atentarem à forma que o Senhor transmite suas verdades e desígnios.

Referências Bibliográficas

KAISER JR, Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.
DICIONÁRIO WYCLIFFE. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.

________________________________________________________
  1. KAISER JR, Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2010, p. 121.

Em Israel esse poder era representado pelos reis, que abandonaram os princípios divinos, e pelo sistema religioso judaico cujo processo era completamente corrompido (Jr 44.1-30; Ml 1 – 3). Em detrimento da vida social do povo.

cpad

3º Trimestre da Escola Dominical


Lição 01 do 3º trimestre de 2010
O Ministério Profético no Antigo Testamento
Leitura Bíblica em Classe. Números 11.24-29

Introdução
I. O início do ministério dos profetas
II. O profeta
III. O ministério
Conclusão

O MINISTÉRIO PROFÉTICO EM O ANTIGO TESTAMENTO

Prezado professor, vamos iniciar um novo trimestre em Lições Bíblicas. O tema desse trimestre é “O Ministério Profético na Bíblia, A voz de Deus na Terra”. O objetivo principal desse tema é percorrer toda a Bíblia a fim de descortinar os desdobramentos e implicações do ministério profético nela. Professor, é urgente que a Igreja esteja pronta a conhecer, compreender e discernir quem, de fato, é verdadeiro profeta.

A abordagem de alguns temas é inédita. Por exemplo, veremos como os profetas lidavam com questões de cunho social e político no exercício de seus ministérios e o que isso tem a ver com a igreja; a presença do misticismo em um confronto direto com a verdadeira profecia; a diferença entre dom minesterial de profeta e o dom de profecia (Ef 4.11); qual é a missão profética da Igreja? São temas que edificarão a sua vida a de seus alunos.

O profeta e o seu ministério

O termo profeta é derivado do grego prophetes, “aquele que fala sobre aquilo que está porvir, um proclamador ou intérprete da revelação divina. Esse termo refere-se àquele que age como porta-voz de um superior. Pode, também, ser utilizado como sinônimo de “vidente” ou “pessoa inspirada” (Os 9.7; 1 Sm 9.9). O termo hebraico para profeta é nabi’ cujo o significado etimológico mostra uma força de autoridade representativa . Em Deuteronômio 1.18b Deus afirma que o profeta [nabi’] declarará tudo que Ele ordenar. Em Êxodo 7.1 nabi’ [profeta] tem o mesmo valor semântico de representação de autoridade. Em outras passagens como Êxodo 4.15,16; Jeremias 1.17a; 15.19; a palavra nabi’ [profeta] aparece no contexto de um mensageiro que fala em nome de um superior.

O ministério de profeta tem seu início em Moisés com a manisfestação clara do exercício profético no arraial israelita (Nm 11.25,26). A concepção da instituição divina de ministério profético é ratificada em Deuteronômio 18.9-22, onde a contraposição entre profeta e prognosticadores (encantadores, mágico, etc.) é feita com a promessa do surgimento do grande profeta em Israel (vv. 15-22): Jesus Cristo (At 7.37,38).

No período monárquico, em Israel, aparecia a primeira escola de profetas (1 Sm 10.5,10). Isso introduz o papel importante que o profeta exerceria no período monárquico. Ele seria consultado pelos os reis como representantes de Deus para com o povo. Este profeta falaria ao rei através dos oráculos. Esse período para os profetas, em Israel, é marcado por respeito e reverência por parte da nobreza e do povo (1 Sm 16.4,5).

No período da monarquia dividida, surge o então conhecido movimento de profetas em Israel que tecnicamente, em Teologia, é chamado de Profetismo. Esse movimento tinha o objetivo de restaurar o monoteísmo hebreu. Os profetas desse período combatiam a idolatria, denunciavam as injustiças sociais, proclamavam o Dia do Senhor com o objetivo de reacender a esperança messiânica no povo. Esse movimento iniciou em Amós encerrando, cronologicamente com Malaquias. Esse período, diferentemente do anterior, caracterizado pelo sofrimento e marginalização que os profetas eram condicionados a passar. De homens dignos de reverência passaram, os profetas, a homens “dignos” de tratamentos mais baixos possíveis. Isso porque a mensagem de tais profetas ia de encontro aos interesses escusos das lideranças religiosas e políticas de Israel e Judá (Hb 11.36-38).

Professor, faça esse mapeamento a fim de introduzir os dados essenciais para compreender o início e o propósito do ministério profético em Israel no período do Antigo Testamento. Boa Aula!

Referência Bibliográfica
Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD.
ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro, CPAD.

Harpa Cristã

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