A Celebração da Primeira Páscoa



TEXTO ÁUREO
“[...] Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5.7b).


VERDADE PRÁTICA
Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifício expiatório fomos libertos da escravidão do pecado e da ira de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Êxodo 12.1-11.

1 - E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:
2 - Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.
3 - Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa.
4 - Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro.
5 - O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras
6 - e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
7 - E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
8 - E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão.
9 - Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao fogo; a cabeça com os pés e com a fressura.
10 - E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimareis no fogo.
11 - Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR.

INTRODUÇÃO
A Páscoa foi instituída pelo Senhor para que os israelitas celebrassem a noite em que Deus poupou da morte todos os primogênitos hebreus. É uma festa repleta de significados tanto para os judeus quanto para os cristãos. Os judeus deveriam comemorar a Páscoa no mês de Abib (corresponde à parte de março e parte de abril em nosso calendário), cujo significado são as “espigas verdes”. Hoje estudaremos a respeito desta festa sagrada e o seu significado para nós, cristãos.

I. A PÁSCOA

1. Para os egípcios.
Para os egípcios a Páscoa significou o juízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os deuses cultuados ali. O Senhor havia enviado várias pragas e concedido tempo suficiente para que Faraó se rendesse, deixando o povo partir. Deus é misericordioso, longânimo e deseja que todos se salvem (2Pe 3.9b). Porém, Ele é também um juiz justo que se ira contra o pecado: “Deus é um juiz justo, um Deus que se ira todos os dias” (Sl 7.11). O pecado, a idolatria e as injustiças sociais suscitam a ira do Pai. O povo hebreu estava sendo massacrado pelos egípcios e o Senhor queria libertá-lo. Restava uma última praga. Então o Senhor falou a Moisés: “À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo primogênito na terra do Egito morrerá” (Êx 11.4,5). Foi uma noite pavorosa para os egípcios e inesquecível para os israelitas.

2. Para Israel.
Era a saída, a passagem para a liberdade, para uma vida vitoriosa e abundante. Foi para isto que Cristo veio ao mundo, morreu e ressuscitou ao terceiro dia, para nos libertar do jugo do pecado e nos dar uma vida cristã abundante (Jo 10.10). Enquanto havia choro nas casas egípcias, nas casas dos judeus havia alegria e esperança. O Egito, a escravidão e Faraó ficariam para trás. Os israelitas teriam sua própria terra e não seriam escravos de ninguém.

3. Para nós.
Como pecadores também estávamos destinados a experimentar a ira de Deus, mas Cristo, o nosso Cordeiro Pascal, morreu em nosso lugar e com o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados (1Co 5.7). Para nós, cristãos, a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo. No Egito um cordeiro foi imolado para cada família. Na cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo inteiro (Jo 3.16).

II. OS ELEMENTOS DA PÁSCOA

1. O pão.
Deveria ser assado sem fermento, pois não havia tempo para que o pão pudesse crescer (Êx 12.8,11,34-36). A saída do Egito deveria ser rápida. A falta de fermento também representa a purificação, a libertação do fermento do mundo. Em o Novo Testamento vemos que Jesus utilizou o fermento para ilustrar o falso ensino dos fariseus (Mt 16.6, 11,12; Lc 12.1; Mc 8.15). O pão também simboliza vida. Jesus se identificou aos seus discípulos como “o pão da vida” (Jo 6.35). Toda vez que o pão é partido na celebração da Ceia do Senhor, traz à nossa memória o sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.

2. As ervas amargas (Êx 12.8).
Simbolizavam toda a amargura e aflição enfrentadas no cativeiro. Foram 430 anos de opressão, dor, angústia, quando os hebreus eram cativos do Egito.

3. O cordeiro (Êx 12.3-7).
Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas das casas. O sangue era uma proteção e um símbolo da obediência. A desobediência seria paga com a morte. O cordeiro da Páscoa judaica era uma representação do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O sangue de Cristo foi vertido na cruz para redimir todos os filhos de Adão (1Pe 1.18,19). Aquele sangue que foi derramado no Egito, e aspergido nos umbrais das portas, aponta para o sangue de Cristo que foi oferecido por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos nossos pecados.

III. CRISTO, NOSSA PÁSCOA

1. Jesus, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51).
Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma somente pode ser saciada por Jesus. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Apenas Ele pode saciar a necessidade espiritual da humanidade. Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com Deus (2Co 5.19).

2. O sangue de Cristo (1Co 5.7; Rm 5.8,9).
No Egito, o sangue do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o sangue de Jesus derramado na cruz proveu a salvação não apenas dos judeus, mas também dos gentios. O cordeiro pascal substituía o primogênito. O sacrifício de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus (Rm 3.12,23). Fomos redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela graça de Deus em seu Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.

3. A Santa Ceia.

A Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda: “Em memória de mim” (1Co 11.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência, discernimento, temor de Deus e humildade, pois está diante do sublime memorial da paixão e morte do Senhor Jesus Cristo em nosso favor. Caso contrário, se tornará réu diante de Deus (1Co 11.27-32).

CONCLUSÃO
Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Páscoa, por isso a data foi santificada. A Páscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje o nosso Cordeiro Pascal é Cristo. Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação.

APANHAI-ME AS RAPOSAS E AS RAPOSINHAS.

Texto: CT 2:15 “Apanhai-me as raposas e as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor”.

Engana-se quem imagina que são os grandes problemas que destroem um casamento, uma família ou uma grande amizade. Pelo contrário, quando uma grave tormenta se abate sobre o lar, tal como um acidente de um dos familiares, ou uma doença grave e repentina, a tendência é dos membros da família se unirem e estreitarem seu relacionamento para lutar com todas as forças contra aquele "inimigo" indesejável. Muitas vezes situações ameaçadoras vindo de fora ajudam a despertar os membros da família que passam a se posicionar mais firmemente nesses tempos.

Agora, difícil mesmo é lutar contra as "pequenas raposinhas" que aparecem sob o vinhedo, e pouco a pouco vão destruindo sua formosura, até que ele seque completamente.

O que o poeta bíblico quis dizer com "raposinhas"? Parece que elas gostavam de cavoucar ao redor das videiras cobertas de flores. Na nossa vida, elas são as pequenas coisas que não damos muita importância, mas que, infelizmente, teimam em estar presentes em nossa vida - é aquela palavra a mais, ao final da discussão, que não precisava ser dita, e você insiste sempre em dizer, é o gesto grosseiro, é a dureza de julgamento, são os ciúmes que a esposa não consegue esconder ou o perfeccionismo do marido que insiste em que tudo seja feito do jeito que ele gosta.

Na vida da igreja, as "raposinhas" são aqueles pequenos acontecimentos desagradáveis, a princípio sem maior importância, mas se não damos cabo deles, logo começam a perturbar o relacionamento dos irmãos e pequenas intrigas surgem aqui e acolá, e quando o pastor vê todo o vinhedo construído com tanto amor foi destruído - não pela ação maléfica do mundo nem por uma investida insidiosa de Satanás, mas porque não nos apercebemos que as pequenas raposas estão destruindo as nossas vinhas.

Não sei se você se lembra da queda do Concorde - o mais veloz avião de passageiros do mundo. O Concorde caiu sobre um hotel em Paris em 25 de Julho de 2000. Foram 113 mortos - quatro deles estavam em terra -, um hotel em ruínas, um avião destruído. E tudo começou com um pedacinho de metal de 45 centímetros, caído na pista de asfalto de onde o avião decolou.

Às vezes nem nos damos conta da existência dessas “raposinhas” em nossas vidas. Mas uma coisa é certa - o resultado é sempre devastador. Não há jejum e oração que mantenha o vinhedo bonito se, por outro lado, ele estiver sendo devastado pelas pequenas raposas. Sansão derrotou inimigos fortíssimos, mas depois foi vencido porque permitiu a ação destruidora de uma pequena raposa em sua vida. Gideão, grande herói da Bíblia que venceu batalhas com apenas 300 homens, ao final de sua vida permitiu que uma pequena vaidade levasse Israel de volta à idolatria. Crentes amarram Satanás todos os dias nas grandes concentrações, mas não apanham as raposinhas que estão destruindo sua vida familiar. São pessoas que não mudam suas atitudes, não amadurecem suas vidas espirituais, vivem cometendo pequenas atitudes, que dizem ser, sem importância, e culpam o Diabo e até mesmo Deus por estarem em alguma situação desconfortável.

Cuidado com as pequenas raposas. Lembre-se de que as menores cobras são as mais venenosas. Você nunca tropeçará em uma árvore, mas pode fazer um estrago no seu dedão se encontrar um pequeno toco pelo caminho.

É interessante observar como há cristãos hoje preocupados com a besta do Apocalipse, com demônios territoriais, com a temperatura do inferno, e não fazem a menor idéia que aquilo que eles devem temer e se preocupar de verdade é com aquele olhar malicioso no sexo oposto, preocupar-se com aquele sentimento de auto-suficiência que, devagarzinho, devagarzinho, os tem afastado do Deus vivo.

Só há uma maneira de manter a videira bonita, a família saudável e a igreja abençoada: "apanhando" tudo aquilo que destrói uma relação de amor. Apanhe tudo isso e dê um fim em nome de Jesus.
Talvez o que nós mais precisamos hoje é reconhecermos a existência dessas "raposinhas" em nossa vida. Não é bom sinal se não estamos conseguindo dar cabo delas. É sinal de que alguma coisa vai mal lá dentro de nós, é sinal que há um "sabotador" em nosso interior que está destruindo aquilo que levou anos para erigir. É sinal de que não estamos bem conosco nem com Deus. As vinhas estão em flor; não deixemos que elas sejam destruídas por pequenas coisas.

Precisamos vigiar nossa vinha. Deus entregou nas nossas mãos, vinhas que precisam ser cultivadas e guardadas com muito zelo e amor.

Transcrito.


As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Faraó - Ev. Isaías de Jesus


TEXTO ÁUREO = “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”(Ef 6.1 1).
VERDADE PRATICA = Como salvos por Cristo,  podemos pela fé vencer o Diabo em suas investidas contra nos.
LEITURA BIBLICA = Êxodo 3: 19,20; 7:4,5; 8:8,25; 10: 8,11,24
INTRODUÇÃO
Após a chamada de Moisés para ir a Faraó, Deus o instruiu sobre como proceder diante do governante egípcio. Moisés ainda temeu e questionou quanto a sua capacidade (Êx 4.1). Deus fez com que a vara de Moisés se transformasse em cobra (Êx 4.3); prometeu ir com ele (Êx 4.12) e indicou o irmão, Aarão, para ser o seu profeta ou porta-voz (Êx 4.13- 16). Moisés pôs-se a caminho, segundo a Palavra de Deus. Nesta lição, veremos como a vontade de Deus é soberana e dela ninguém pode escapar.
AS PRAGAS ATINGEM O EGITO
1. Um homem no lugar de Deus. “Eis que te tenho posto por Deus sobre Faraó” (Êx 7.1). E o mesmo que dizer que Moisés tinha a autoridade de Deus sobre o rei egípcio. Grande responsabilidade a de Moisés. Hoje, também, Deus põe pessoas no ministério, na Igreja, na família, como seus servos honrados, como seus representantes.
2 A vontade diretiva de Deus. Deus usou sua soberana vontade, no sentido diretivo ou volitivo para impor seus desígnios sobre Faraó. Nesse caso, era impossível Faraó escapar. Jó, o patriarca, discerniu essa vontade, quando indaga: “Se Ele destruir, e encerrar, ou juntar, quem o impedirá?” (Jó 11.10). Usando o profeta Isaías, o Senhor diz: “e ninguém há que possa escapar das minhas mãos: operando eu, quem impedirá?” (Is 43.13). Essa ação de Deus é diferente da sua vontade permissiva. Por ela, Ele permite que os homens façam o que bem entenderem, até o dia em que disser:
“Basta” e puser fim a todos os remos humanos. Deus resolveu endurecer o coração de Faraó para: a) Multiplicar no Egito os seus sinais e maravilhas (Ex 7.3); b) Mostrar aos egípcios que Ele,
Jeová, é Senhor (Êx 7.5 c) Para mostrar o Seu poder em Faraó (Ex 9.16); d) Para que o Seu nome fosse anunciado em toda a terra (Ex 9.16); e) Trazer juízos sobre todos os deuses do Egito (Êx 12.12); t) tirar os filhos de Israel do Egito com mão forte (Êx 7.5).
OS JUÍZOS DE DEUS SOBRE O EGITO
1. As águas tornam-se em sangue (Êx 7.19-21). (SH) O Rio Nilo era sagrado. Deus tornou o rio e todas as fontes em sangue. Não se tratou, como dizem os céticos, de que as águas se tornaram barrentas(SC). Os magos do Egito fizeram seus truques e conseguiram imitar Moisés (v.22). Faraó não se humilhou (v.23).
2. A praga das rãs (Êx 8.1-15). Ante a recusa de Faraó, Deus feriu todos os termos do Egito com rãs. (SE) Estas estavam sobre as camas, nos fornos, nas amassadeiras, por toda a parte (v.3). Os magos imitaram o milagre (v.7). Satanás é imitador. Faraó começou a sentir a mão de Deus. Chegou até a pedir orações (v.8). Moisés orou. As rãs desapareceram (v.13). Mas Faraó “agravou o seu coração” (v.15).
3. As pragas dos piolhos (Êx 8.16-19). Nesta terceira praga, não houve “aviso prévio” a Faraó. O pó da terra transformou-se em piolhos, que incomodavam a todos (v.17). Os magos tentaram imitar, mas não puderam (v.18). Isso prova que Deus permite o inimigo ir até certo ponto, mas seu poder maligno é limitado. Faraó não libertou o povo, mesmo reconhecendo que era “dedo de Deus” (v.19).
4. A praga das moscas (Êx 8,20- 32). Deus mandou moscas sobre todo o Egito, exceto sobre a terra de Gósen, em que habitava o povo de Israel (v.22). (SG) Faraó sugeriu que o povo sacrificasse a Deus ali mesmo, naquela terra (v.25), e que não fossem longe (v.28). Moisés orou e as moscas desapareceram (v.31). Mas Faraó não cedeu.
5. A praga da peste dos animais (Êx 9.1-7). Com exceção do gado dos hebreus, todos os animais morreram (v.6). Faraó resistiu.
6. A praga das sarnas (Êx 9.8-12). Houve erupção de sarna em todo o Egito. Os magos não podiam parar (v.11). Faraó não cedeu.
7. A praga da saraiva (Êx 9.13-35). Deus mandou trovões, chuvas e fogo que corria pela terra, ferindo animais, homens e árvores (v.23-25). Só não havia saraiva na terra de Gósen (v.26) e no gado dos egípcios que creram em Deus (Êx 9.20). Passada a praga, Faraó não cedeu.
8. A praga dos gafanhotos (Êx 10.1-20). Com essa praga, Faraó quis dar permissão seletiva, indagando sobre quem dentre os israelitas deveria sair para adorar a Deus no deserto (v.8). Ele achava que ainda estava no controle da situação, em condições de dizer quem deveria ou não deveria ir render culto ao Senhor. Ante a indagação de Faraó, Moisés deu uma resposta desconcertante, dizendo-lhe que, para adorar a Deus, fora do Egito, haveriam de ir, para começar, os meninos, depois os mais velhos, as filhas, acompanhados dos animais, pois o povo teria “festa ao Senhor” (v.9). O Diabo não quer que a família inteira busque a Deus. Mas todos deveriam ir render culto ao Senhor.
9. A praga das trevas (Êx 10.21- 29). Para os egípcios, Rã era o deus-sol. Todos os dias, nas casas e nos campos, à margem do Nilo, havia pessoas, desde cedo, em atitude de adoração, voltadas para o nascer-do-sol. Aliás, hoje, há falsas seitas e religiões que cultuam o Sol, numa repetição daqueles cultos falsos. Ali, no Egito, Deus, o criador do Sol, resolveu dar uma lição nos idólatras do astro rei. Foi provocado pelo Senhor o maior eclipse solar de que,o Egito tivera conhecimento. De repente tudo, ficou tão escuro, dentro e fora das casas, e no palácio de Faraó, que tinha-se a impressão de que as trevas eram palpáveis. Enquanto isso, na terra de Gósen, todos tinham luz. Deve ter sido um espetáculo muito estranho.
10. A morte dos primogênitos. (Êx 11.1-10; 12.29-31). Após as nove pragas, Deus não mais se dirigiu a Faraó, pois ele, na sua arrogância, não quis mais sequer ver o rosto de Moisés (Êx 10.28). O Senhor chamou o líder de Israel. e lhe notificou que ainda restava uma praga, a última, ante a qual Faraó não mais teria condições de resistir. O Senhor disseque, à meia noite, sairia pelo meio do Egito, decretando a morte dos primogênitos, quando haveria grande clamor no País (Ex 11.4-6).
Após instituir a Páscoa, exatamente à meia-noite, conforme prometera, o Senhor feriu todos os primogênitos do Egito, desde o que se assentava no trono, até o primogênito do encarcerado, do que estava atrás do moinho, e até dos animais (Êx 11.5; 12.29). “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31).
A PRIMEIRA E SEGUNDA PROPOSTA
A reação e a contraproposta de Faraó (8.25-32). A reação de Faraó a esta praga foi imediata. Ele fez uma contraproposta: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra (25). Mas Moisés tinha a resposta na ponta da língua. Não conviria aos israelitas sacrificarem no Egito, porque o sacrificio de animais sagrados aos egípcios lhes seria uma abominação (26), levando-os provavelmente a apedrejar os israelitas. Moisés manteve seu pedido de caminho de três dias ao deserto (27). Quando Deus ordena, não há lugar para barganhas com homens perversos.
Faraó reconheceu que Moisés tinha razão. Ele concordou em deixar Israel ir, mas somente a curta distância deserto adentro (28). Moisés acreditou no que Faraó disse (quem sabe entendendo as palavras não vades longe como referência aos três dias de viagem) e prometeu rogar ao SENHOR (29). Mas advertiu: Somente que Faraó não mais me engane. Deus, conforme a palavra de Moisés, retirou as moscas e não ficou uma só (31). A completa suspensão desta praga fez com que o rei ficasse mais inflexível e não deixou ir o povo (32). Em face de tão grande apresentação da verdade, o próprio Faraó endureceu ainda mais o coração (cf. comentários em 7.13). Sua vontade estava cada vez mais renitente contra Deus e seu povo.
Os versículos 20 a 32 mostram “O Coração Rebelde”. 1) Sofre no julgamento, 20-24; 2) Sugere uma contraproposta, 25,26; 3) Faz fraudulentamente uma concessão, 28; 4) Recebe sinais da misericórdia de Deus, 29-31; 5) Recusa o plano de Deus, 32.
A TERCEIRA PROPOSTA DE FARAÓ
A tentativa de acordo (10.7-11). Os servos de Faraó (7), os funcionários da corte mais próximos ao rei, começaram a argumentar. Primeiro, os magos ficaram impressiona- dos com o poder de Deus (8.19). Segundo, alguns egípcios creram o suficiente para retirar o gado e os escravos do campo quando a praga foi anunciada (9.20). Agora altos funcionários egípcios criam que aconteceria o que Moisés dizia. Suplicaram a Faraó que não permitisse mais que este Moisés lhes fosse por laço (7; ou “cilada”, ARA). A única salvação para o Egito era ceder e deixar o povo israelita ir. A palavra homens aqui (7) se refere a todo o povo. Os servos sabiam, melhor que Faraó, que o Egito estava quase arruinado.
Por esta razão, Moisés e Arão (8) foram levados outra vez à presença do rei. Pela primeira vez, Faraó cedeu antes do início da praga. Deu permissão para os israelitas partirem, mas tentou fazer outro acordo. Ele permitiria a ida dos homens se deixassem suas famílias e rebanhos. Seu objetivo era destruir a totalidade da proposição opondo-se aos detalhes. Moisés deixou claro que todos iriam - os meninos, os velhos, os filhos, as filhas, as ovelhas e os bois (9).
Sempre é bom saber perfeitamente os próprios planos ao lidar com um oponente da verdade. O versículo 10 é mais bem traduzido por um tipo de juramento: “Esteja o Senhor convosco, se algum dia eu vos deixar ir com seus pequeninos! Vede que tendes algum propósito mau em mente” (ATA). O rei considerava a concessão plena do pedido como se fosse uma blasfêmia: “Tão improvável quanto vos deixarei ir com vossos filhos é tão improvável que vós ides em vossa viagem, sendo igualmente tão improvável que Jeová estará convosco”.56 Faraó ficou enfurecido ao sentir a pressão e ver a firmeza de Moisés. Ele poderia chegar a um acordo, mas nunca ceder completamente.
Faraó admitiu o que sabia desde o princípio. Este povo queria a liberdade. Acusou essas pessoas de serem mal-intencionadas (10). Teria a garantia do retorno dessa gente ao Egito retendo os filhos. Os varões (cf. 7) poderiam ir (11); Faraó insinuou que desde o início era isso mesmo que eles queriam. Sentia-se exasperado e imediatamente expulsou Moisés e Arão da sua presença.
A PROPOSTA FINAL DE FARAÓ
A SITUAÇÃO CAÓTICA DO EGITO = Não houve anúncio para esta nona praga. Sob as ordens de Deus, Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias (22), trevas que podiam ser apalpadas (21).
A maioria dos estudiosos concorda que foi o hamsin, uma tempestade de areia tão temida no Oriente, que ocasionou estas trevas. O milagre estava em que veio segundo a palavra de Deus (21) e não ocorreu onde o povo de Deus habitava (23). As trevas eram tão densas que os homens não se viam uns aos outros. Não é necessário supor a inexistência de luz artificial ou o fato de as pessoas não se movimentarem em seus lares.6° Toda a atividade comercial e empresarial cessou e a população egípcia ficou em casa.
Agora Faraó estava pronto para outra contraproposta. Depois de chamá-lo, disse a Moisés: Ide, servi ao SENHOR; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas (24). Igual a Satanás! Cede quando é forçado, mas busca uma pequena concessão. Muitas pessoas sucumbem às sugestões malignas e aceitam a proposta. Mas Moisés não! Ele declarou: Nem uma unha ficará (26). Moisés sabia qual era a ordem de Deus, embora ainda não dispusesse de todas as razões. Esperava mais instruções conforme o desdobrar dos acontecimentos.
Os cristãos nunca conseguirão plena vitória enquanto derem lugar ao diabo. Há quem insista que um pequeno pecado não faz mal, ou que sempre fica algum mal no coração. Mas a Palavra de Deus é clara: “Que […j vos despojeis do velho homem” (Ef 4.22); “Despojai-vos também de tudo” (Cl 3.8); “Não deis lugar ao diabo” (Ef 4.27). Nenhum acordo com Satanás jamais resultará em vitória total ou liberdade completa para o filho de Deus.
O Senhor ainda tinha algo a tratar com Faraó. Deus desejava mostrar o que Ele faz com quem lhe resiste tão cabalmente. Em vez de Faraó permitir a saída de Israel, Deus endureceu ainda mais o coração do monarca (27; cf. comentários sobre 7.13). A raiva deflagrou-se furiosamente sobre Moisés, quando Faraó ordenou que o servo de Deus se afastasse para sempre, ameaçando-o de morte se o visse novamente (28). Pelo menos por uma vez Moisés ouviu a voz da verdade em Faraó, e respondeu: Bem disseste; eu nunca mais verei o teu rosto (29). Faltava pouco para Deus terminar com Faraó. Não havia muita coisa que este tirano pudesse fazer, preso como estava nos laços do seu coração arrogante.
Nos capítulos 8 a 10, vemos “Os Perigos das Concessões ao Pecado”. 1) Permanecendo perto do mundo: Sacrificai nesta terra, 8.25,28; 2) Negligenciando a religião em família: Deixai os varões irem, 10.8-11; 3) Retendo os bens materiais: Deixai as ovelhas e as vacas ficarem, 10.24; 4) Vencendo por total compromisso: Nem uma unha ficará, 10.26.
A QUARTA E ÚLTIMA PROPOSTA
De um lado, os egípcios nas trevas. De outro, na casa dos israelitas, havia luz abundante. Da mesma forma hoje, para o crente, há luz em profusão, pois ele tem Jesus, que é a luz do mundo e quem nEle está não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Diante de tão grandioso sinal, Faraó, que já tentara reter os meninos e as meninas, sem sucesso, agora, chamou Moisés e disse que saíssem todos, mas que ficassem as ovelhas e as vacas. Estes, porém, faziam parte do culto, pois seriam oferecidos em holocausto ao Senhor. Moisés, o líder, não aceitou tal proposta. Disse que não ficaria “nem urna unha” (Êx 10.26). Tal atitude nos sugere algo muito importante. Quando o crente é liberto do pecado, não deve deixar nada de sua vida espiritual a serviço do mundo, ou seja, do contexto de coisas que envolvem o pecado, sob o maligno.
CONCLUSÃO
Um dos livros da bíblia que mais fala de batalha espiritual é o livro de Êxodo. Nesse livro, que trata da libertação do povo de Deus do cativeiro egípcio, Faraó é um símbolo do Diabo, e o Egito é um símbolo do mundo. Quando Moisés foi a Faraó, pedindo-lhe que deixasse o povo sair em liberdade, após aqueles sofridos 430 anos de cativeiro, o Faraó tentou impedi-los, usando de astúcia. Diante da palavra de Moisés para que se desse um basta àqueles anos de escravidão e sofrimento, Faraó reage com uma iniciativa dura e depois com 03 propostas sedutoras, a fim de que o povo se mantivesse no seu cabresto e na sua jaula. Notem que a metodologia usada por Faraó é a mesma que o Diabo usa hoje, a fim de manter o povo de Deus longe das bênçãos de Deus e da comunhão com Deus.
À proposta de Faraó, Moisés responde de maneira fantástica, como está escrito em Êxodo 10.26: “E também os nossos rebanhos irão conosco, nem uma unha ficará; porque deles havemos de tomar, para servir ao SENHOR, nosso Deus…”. Que ajamos como Moisés: nem uma unha que é nossa fique nas mãos do Diabo. Tudo que temos e tudo que somos é de Deus, pertence a Deus e deve ser colocado a serviço de Deus. Logo, se porventura tem algo seu que está nas mãos do Diabo, tome de volta. Não deixe nada nas mãos do Diabo. Nem uma unha sequer. Tome de volta tudo que Deus lhe deu.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados - MS
BIBLIOGRAFIA
Comentário Bíblico Beacon

Lições bíblicas CPAD 1991

Domingo dia 19 de janeiro será CULTO DE OBRA MISSIONARIA












Domingo está cantando em nossa igreja a Assembléia de Deus na aqui na cidade de Apodi o cantor Junior Pitágoras você é o nosso convidado pra adorar a Deus neste Domingo com o Pastor Jaime Mariano e toda Igreja.

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