AD de Apodi. “76 anos Benção e Vitória"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS APODI - RN

Festa dia 27 de novembro de 2010

A historia da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Apodi, tem sido um marco referencial do evangelho em nosso município. O trabalho da Assembléia de Deus em Apodi RN iniciou no ano de 1934 quando o irmão Zequinha do Quixadá, vindo do Ceará celebrava culto no sítio Pau Ferrado, em Apodi, na residência do irmão Cícero Costa. No ano de 1940 o pastor João Vieira vinha ministrar a santa ceia para os poucos crentes da Assembléia de Deus em Apodi. O trabalho oficial da Assembléia de Deus em Apodi foi instalado no ano de 1960, quando o pastor José Juvêncio alugou um prédio na Rua Antônio Lopes Filho. O primeiro templo construído pela Assembléia de Deus no endereço atual à rua 1º de maio 203 foi construído pelo pastor Francisco Félix da Rocha e inaugurada em 20 de novembro de 1965. O pastor Félix criou o conjunto Lírio dos Vales.

De 19 de novembro de 1934 a 18 de fevereiro de 2010, a AD de Apodi foi guiada por 10 Pastores, homens vocacionados por Deus para atuar nas terras áridas da região sob a influencia do catolicismo, foram pioneiros em trazer  uma mensagem cheia de unção e Pentecostes, responsável por salvação e transformação de vidas para fortalecer o exercito de Cristo.

O 11º  Pastor, JAIME MARIANO DE AZEVEDO FILHO assume a Igreja Assembléia em Apodi no dia 18 de fevereiro de 2010.

A igreja evangélica Assembléia de Deus, em Apodi vem sendo um marco na história do evangelho, primando pelo cumprimento da doutrina bíblica e não se afastando dos ensinamentos que lhe são peculiares, sendo uma igreja que vem apresentando um amplo crescimento estrutural e sobre tudo com grandes conquistas espirituais concedida por nosso Senhor Jesus Cristo. 


O pastor Jaime Mariano, nestes 08 meses de trabalho visitou os trabalhos do campo de Apodi, reordenou as atividades de assistência aos membros e congregados; realizou o Impacto Jovem, que resultou em 28 decisões de almas para cristo, concluiu e inaugurou dois templos, a Congregação na comunidade do Sitio Arção e a Congregação de Peniel; reformou o ambiente interno da igreja revestindo de cerâmica e com nova pintura  nas paredes, reformou 02 banheiros, realizou o revestimento do piso na laterais do templo. Como resultado deste trabalho, aproximadamente 50 novos convertidos estarão descendo as águas batismais no dia   em que a AD de Apodi comemora 76 anos de Bençãos.

Pb Marcilio Reginaldo.

Como votar nesta Eleição de 2010

Impactp Jovem: 22 Almas aceitaram e se reconciliaram com Jesus

Mis. Manassés e pr. Jaime

Público atento a palavra de Deus

A juventude Louvando ao Senhor

Jovens aceitando a Jesus com fervor de Alma

Momento de recepção das pessoas aceitando a Jesus

 Oração pela vidas que aceitam  a Jesus

A Natureza da Atividade Profética








Leitura Bíblica em Classe
Jeremias 1.4-6, 9-14

I. As formas de comunicação de aos profetas
II. As formas de transmissão da mensagem dos profetas ao povo
III. A questão extática do profeta
Conclusão


Prezado professor, a palavra-chave da lição desse domingo é Comunicação. O termo significa “processo de emissão, transmissão e recepção de mensagens por meio de métodos ou sistemas convencionais”.

A comunicação é o recurso que Deus utiliza para se revelar ao seu povo. Nesse sentido, a profecia do Antigo Testamento foi comunicada mediante algumas formas de transmissão: diálogos; visão ou sonho; declaração oral e direta; figuras e símbolos; oráculos por ação (é a ação ou ato de um profeta que transmite uma mensagem profética. Ex.: Oseias casa-se com a prostituta representando o estado caótico de Israel, mas também o amor imortal de Deus por seu povo).

A função primária da profecia é prenunciar a Palavra de Deus. O ministério profético, em Israel, surge diante da necessidade de comunicação e acatamento dos desígnios de Deus estabelecidos para o seu povo. Os profetas que exercem tal função são porta-vozes de Deus para transmitir seus desígnios.

Para que aja transmissão de mensagem tem que haver um receptor. Este deverá receber a mensagem com clareza e compreensão. Por isso a diversidade que Deus usa em formas de transmissão de sua mensagem (conforme visto acima) é riquíssima em linguagem. O exegeta Walter C. Kaiser Jr, sobre essa diversidade, diz:

Constantemente, eles [os profetas] advertiam o povo
de Deus sobre o juízo que pairava sobre eles, se
deixassem de se arrepender e de se desviar do mau
caminho que decidiram seguir. Por isso os profetas
usaram todos os mecanismos literários [grifo nosso]
que puderam imaginar para captar a atenção e a boa
vontade de seu público.

A profecia veterotestamentária tinha o papel de advertir a nação, combater a idolatria, falar a favor dos pobres e oprimidos (viúvas, órfãos, etc.). Enfim, profetizar, majoritariamente, era ir à contramão do poder opressor estabelecido em Israel. Isso provava que Deus não consentia o que os homens, em sua soberba, pensavam ser benção oriunda dEle. Enquanto que para o povo os representantes do poder, em suas mordomias e luxuosidade , eram exemplos de “aprovação de Deus”; Deus demonstrava por meio dos seus profetas que as almas dos tais já estavam compromissadas com a imundície. Os profetas mostravam que o que para os homens era “benção”, para Deus não passava de abominação.

Para transmitir essas verdades, o Eterno conduzia os profetas pelos principais meios de comunicação profética: Proclamação Direta (Nm 12.8; Jo 3.4); Linguagem Figurada (Is 40.3-5; Lc 3.1-18); Apresentação Dramática (Jr 27.2; Ez 5.1-12).

Prezado professor, reflita com os alunos que Deus se comunica e revela soberanamente através de quem Ele usa. Incentive-os a atentarem à forma que o Senhor transmite suas verdades e desígnios.

Referências Bibliográficas

KAISER JR, Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.
DICIONÁRIO WYCLIFFE. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.

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  1. KAISER JR, Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2010, p. 121.

Em Israel esse poder era representado pelos reis, que abandonaram os princípios divinos, e pelo sistema religioso judaico cujo processo era completamente corrompido (Jr 44.1-30; Ml 1 – 3). Em detrimento da vida social do povo.

cpad

3º Trimestre da Escola Dominical


Lição 01 do 3º trimestre de 2010
O Ministério Profético no Antigo Testamento
Leitura Bíblica em Classe. Números 11.24-29

Introdução
I. O início do ministério dos profetas
II. O profeta
III. O ministério
Conclusão

O MINISTÉRIO PROFÉTICO EM O ANTIGO TESTAMENTO

Prezado professor, vamos iniciar um novo trimestre em Lições Bíblicas. O tema desse trimestre é “O Ministério Profético na Bíblia, A voz de Deus na Terra”. O objetivo principal desse tema é percorrer toda a Bíblia a fim de descortinar os desdobramentos e implicações do ministério profético nela. Professor, é urgente que a Igreja esteja pronta a conhecer, compreender e discernir quem, de fato, é verdadeiro profeta.

A abordagem de alguns temas é inédita. Por exemplo, veremos como os profetas lidavam com questões de cunho social e político no exercício de seus ministérios e o que isso tem a ver com a igreja; a presença do misticismo em um confronto direto com a verdadeira profecia; a diferença entre dom minesterial de profeta e o dom de profecia (Ef 4.11); qual é a missão profética da Igreja? São temas que edificarão a sua vida a de seus alunos.

O profeta e o seu ministério

O termo profeta é derivado do grego prophetes, “aquele que fala sobre aquilo que está porvir, um proclamador ou intérprete da revelação divina. Esse termo refere-se àquele que age como porta-voz de um superior. Pode, também, ser utilizado como sinônimo de “vidente” ou “pessoa inspirada” (Os 9.7; 1 Sm 9.9). O termo hebraico para profeta é nabi’ cujo o significado etimológico mostra uma força de autoridade representativa . Em Deuteronômio 1.18b Deus afirma que o profeta [nabi’] declarará tudo que Ele ordenar. Em Êxodo 7.1 nabi’ [profeta] tem o mesmo valor semântico de representação de autoridade. Em outras passagens como Êxodo 4.15,16; Jeremias 1.17a; 15.19; a palavra nabi’ [profeta] aparece no contexto de um mensageiro que fala em nome de um superior.

O ministério de profeta tem seu início em Moisés com a manisfestação clara do exercício profético no arraial israelita (Nm 11.25,26). A concepção da instituição divina de ministério profético é ratificada em Deuteronômio 18.9-22, onde a contraposição entre profeta e prognosticadores (encantadores, mágico, etc.) é feita com a promessa do surgimento do grande profeta em Israel (vv. 15-22): Jesus Cristo (At 7.37,38).

No período monárquico, em Israel, aparecia a primeira escola de profetas (1 Sm 10.5,10). Isso introduz o papel importante que o profeta exerceria no período monárquico. Ele seria consultado pelos os reis como representantes de Deus para com o povo. Este profeta falaria ao rei através dos oráculos. Esse período para os profetas, em Israel, é marcado por respeito e reverência por parte da nobreza e do povo (1 Sm 16.4,5).

No período da monarquia dividida, surge o então conhecido movimento de profetas em Israel que tecnicamente, em Teologia, é chamado de Profetismo. Esse movimento tinha o objetivo de restaurar o monoteísmo hebreu. Os profetas desse período combatiam a idolatria, denunciavam as injustiças sociais, proclamavam o Dia do Senhor com o objetivo de reacender a esperança messiânica no povo. Esse movimento iniciou em Amós encerrando, cronologicamente com Malaquias. Esse período, diferentemente do anterior, caracterizado pelo sofrimento e marginalização que os profetas eram condicionados a passar. De homens dignos de reverência passaram, os profetas, a homens “dignos” de tratamentos mais baixos possíveis. Isso porque a mensagem de tais profetas ia de encontro aos interesses escusos das lideranças religiosas e políticas de Israel e Judá (Hb 11.36-38).

Professor, faça esse mapeamento a fim de introduzir os dados essenciais para compreender o início e o propósito do ministério profético em Israel no período do Antigo Testamento. Boa Aula!

Referência Bibliográfica
Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD.
ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro, CPAD.

SEXTA DIA 21 - CULTO DE DOUTRINA

Pastor  Jaime Mariano ensinado a Igreja

A Igreja recebe de bom grado a Apalavra Duotrinaria

Sexta-feira é o tradicional Culto de Doutrina, oportunidade em prezamos o ensino da palavra para os crentes que teem desejo de agradar ao Senhor jesus por meio de conhecimento bilbico Doutinario.
O pastor Jaime Mariano no uso de sua autoridade Eclesiastica ensina a Igreja a importancia da Palavra de Deus na vida do crente.
E no Final do culto uma Jovem Senhora aceitou a Cristo Jesus com Salvador.

Culto de Missões - Domingo Dia 15 de maio

apresentação do Obreiro da secretaria de Missão de AD-Mossoró

Oração realizada pelo Pr Jaime Mariano


Visitantes recebendo a Oração.

CULTO DE SANTA CEIA








SANTA CEIA DO SENHOR


TERCEIRO SÁBADO É DIA DE CELEBRAR


A Santa Ceia:  Hoje dia 15 de maio, em nosso culto, Celebraremos a Ceia do Senhor. Apegue-se ao exemplo de Paulo: “Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito,...” (Ef 3:16)!



CAMAPANHA DO KILO PARA O CESTO DA BENÇÃO

Traga sua contibuição para o Departamento Social da Igreja atender as familias dos Missionarios Rurais e as Pessoas carentes da Igreja.

                                                                       Foto Ilustrativa

Assembléia de Deus Comemora o dia das Mães em Grande estilo

2º DOMINGO DE MAIO - DIA DAS MÃES





Lição 01 do 3º trimestre de 2010

O Ministério Profético no Antigo Testamento

Leitura Bíblica em Classe. Números 11.24-29

Introdução

I. O início do ministério dos profetas

II. O profeta

III. O ministério



Conclusão



O MINISTÉRIO PROFÉTICO EM O ANTIGO TESTAMENTO

Prezado professor, vamos iniciar um novo trimestre em Lições Bíblicas. O tema desse trimestre é “O Ministério Profético na Bíblia, A voz de Deus na Terra”. O objetivo principal desse tema é percorrer toda a Bíblia a fim de descortinar os desdobramentos e implicações do ministério profético nela. Professor, é urgente que a Igreja esteja pronta a conhecer, compreender e discernir quem, de fato, é verdadeiro profeta.

A abordagem de alguns temas é inédita. Por exemplo, veremos como os profetas lidavam com questões de cunho social e político no exercício de seus ministérios e o que isso tem a ver com a igreja; a presença do misticismo em um confronto direto com a verdadeira profecia; a diferença entre dom minesterial de profeta e o dom de profecia (Ef 4.11); qual é a missão profética da Igreja? São temas que edificarão a sua vida a de seus alunos.

O profeta e o seu ministério

O termo profeta é derivado do grego prophetes, “aquele que fala sobre aquilo que está porvir, um proclamador ou intérprete da revelação divina. Esse termo refere-se àquele que age como porta-voz de um superior. Pode, também, ser utilizado como sinônimo de “vidente” ou “pessoa inspirada” (Os 9.7; 1 Sm 9.9). O termo hebraico para profeta é nabi’ cujo o significado etimológico mostra uma força de autoridade representativa . Em Deuteronômio 1.18b Deus afirma que o profeta [nabi’] declarará tudo que Ele ordenar. Em Êxodo 7.1 nabi’ [profeta] tem o mesmo valor semântico de representação de autoridade. Em outras passagens como Êxodo 4.15,16; Jeremias 1.17a; 15.19; a palavra nabi’ [profeta] aparece no contexto de um mensageiro que fala em nome de um superior.

O ministério de profeta tem seu início em Moisés com a manisfestação clara do exercício profético no arraial israelita (Nm 11.25,26). A concepção da instituição divina de ministério profético é ratificada em Deuteronômio 18.9-22, onde a contraposição entre profeta e prognosticadores (encantadores, mágico, etc.) é feita com a promessa do surgimento do grande profeta em Israel (vv. 15-22): Jesus Cristo (At 7.37,38).

No período monárquico, em Israel, aparecia a primeira escola de profetas (1 Sm 10.5,10). Isso introduz o papel importante que o profeta exerceria no período monárquico. Ele seria consultado pelos os reis como representantes de Deus para com o povo. Este profeta falaria ao rei através dos oráculos. Esse período para os profetas, em Israel, é marcado por respeito e reverência por parte da nobreza e do povo (1 Sm 16.4,5).

No período da monarquia dividida, surge o então conhecido movimento de profetas em Israel que tecnicamente, em Teologia, é chamado de Profetismo. Esse movimento tinha o objetivo de restaurar o monoteísmo hebreu. Os profetas desse período combatiam a idolatria, denunciavam as injustiças sociais, proclamavam o Dia do Senhor com o objetivo de reacender a esperança messiânica no povo. Esse movimento iniciou em Amós encerrando, cronologicamente com Malaquias. Esse período, diferentemente do anterior, caracterizado pelo sofrimento e marginalização que os profetas eram condicionados a passar. De homens dignos de reverência passaram, os profetas, a homens “dignos” de tratamentos mais baixos possíveis. Isso porque a mensagem de tais profetas ia de encontro aos interesses escusos das lideranças religiosas e políticas de Israel e Judá (Hb 11.36-38).

Professor, faça esse mapeamento a fim de introduzir os dados essenciais para compreender o início e o propósito do ministério profético em Israel no período do Antigo Testamento. Boa Aula!

Referência Bibliográfica
Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD.
ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro, CPAD.

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4ª Lição - Chorando aos Pés do Senhor
TEXTO ÁUREO“Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza” (Tg 4.9).

Esta perícope é uma convocação para um arrependimento sincero, pelo qual lamentamos nossos pecados. Nossa geração precisa dos limites prescritos nas Sagradas Escrituras. Sem santificação nenhum de nós veremos ao Senhor. Se não atentarmos para a realidade em nossas igrejas corremos o risco de assistir, aliás, já estamos assistindo os modismos e doutrinas estranhas, de forma assustadora, grassando na Igreja.

VERDADE PRÁTICA
Quebrantemo-nos diante de Deus. Somente assim haveremos de viver um grande e singular avivamento. Ele quer e vai operar maravilhas no meio de seu povo. Mas é preciso chorar aos pés do Senhor.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Jeremias 9.1-3; 5-9.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Explicar o porquê do lamento de Jeremias;
- Compreender o porquê de Jeremias querer o isolamento, e
- Conscientizar-se de que é chegado o momento do povo de Deus lamentar e chorar em favor das nações.

PALAVRA-CHAVE
LAMENTAR
- 1. Ter pena de (alguém); Manifestar sentimento por; Queixar-se, lastimar-se.
- Nesta lição significa apelar, pleitear, interceder diante de Deus em favor do pecador.

COMENTÁRIO
I. INTRODUÇÃO
As Lamentações são cinco poemas elegíacos, escritos no período da destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, no século VI a.C.. Apresentam a triste condição de Israel: o templo em ruínas e a escravidão, porque o próprio povo tornara-se infiel à Aliança com Deus. Judeus e Cristãos utilizam hoje as Lamentações de Jeremias em momentos litúrgicos de pesar, relembrando fatos de importância da História: aqueles, nos dias de jejum, sofrendo em memória da Jerusalém destruída; estes, na Semana Santa, quando reconstituem a dor de Cristo no Horto das Oliveiras e no martírio do Calvário. A nação de Israel perderia seu relacionamento de aliança com Deus, por falta de conhecimento da aliança. O conhecimento de Deus é inseparável de Sua lei. Os sacerdotes que eram os responsáveis por ensinar a lei deveriam ser punidos por ignorarem ou se esquecessem dela. Hoje, temos a oportunidade de estudar o grande lamento de Jeremias em favor dos israelitas. A marca de Jeremias deixada para a história é a marca da intercessão e do lamento; durante todo seu ministério, pranteou intensamente em favor de Judá. No seu ofício profético e como descendente dos sacerdotes, lamentou pelo povo rebelde e contumaz. Carecemos verter nossas lágrimas em favor da nossa pátria. Estudaremos o lamento de alguns homens de Deus em favor do seu povo. Exemplos de busca a Deus em oração, derramando suas almas perante o Altíssimo em favor do próximo. “O meu povo foi destruído, porque lhes faltou o conhecimento.” Oséias 4.6

II. DESENVOLVIMENTO

I. O LAMENTO DE JEREMIAS
Jeremias sentiu emoções contraditórias em relação a seu povo. Durante todo o seu ministério, outra coisa não fez Jeremias senão manifestar sentimento de pena, queixar-se, lastimar-se pela sorte do povo de Judá. A nação vivia de mentira, engano, deslealdade, adultério e idolatria. Irado mas compassivo, desejoso de sair do maio daquele povo, mas seu coração dilatava-se de compaixão. Que contradição!
1. O profeta das lágrimas. O lamento de Jeremias reflete o sentimento de YAWEH por seu povo. Sentimento semelhante é experimentado por Jesus quando chorou diante de Jerusalém, cidade que o rejeitara (MT 23.37). Assim como os judeus contemporâneos de Jeremias, Jerusalém estava insensível à Deus e o Unigênito chora e lamenta profundamente por todos os perdidos e por sua cidade amada que em breve seria destruída. Uma roda de acontecimentos que se repetem na história da nação escolhida. Não obstante a insensibilidade do povo, YAWEH chora profundamente pelos perdidos e pela destruição que se aproximava daquela nação que Ele tanto amava tudo refletido no lamento do profeta: “Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo” (Jr 9.1). Provera o Senhor, sermos conhecidos também pelo epíteto de Jeremias; que privilégio seria refletir os sentimentos divinos!

2. O profeta da solidão. Ele expressa um desejo de deixar seu povo para ficar em uma estalagem no deserto onde pudesse ficar em paz e onde os homens não estivessem em total rebelião contra YAWEH. Será que nossa igreja tem sido esta estalagem? A idéia de Jeremias era que tal lugar seria melhor do que os lugares onde seu povo vivia, e que a hospitalidade de estrangeiros seria melhor do que a da sociedade dos ímpios. Nossa comunidade deve constitui-se numa estalagem no deserto, pronta para receber os cansados e sobrecarregados. Não podemos permitir que nossa igreja, nossa liturgia, nossa doutrina sejam contaminadas com as heresias e modismos do momento. Não podemos aceitar que, em nome de um pseudo-evangelismo, tragamos o mundo para a igreja e em conseqüência, muitos crentes para o mundo: “Prouvera a Deus eu tivesse no deserto uma estalagem de caminhantes!” (Jr 9.2). O desejo de Deus é que sejamos sal e luz para o mundo, nossa comunidade deve ser esta estalagem no deserto! “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (Jo 17.15). Jeremias chorou e muito lamentou ao ver a condição espiritual e moral em que se encontravam os moradores de Judá - SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. O LAMENTO DE SAMUEL
Jeremias expressa profunda tristeza por causa do juízo que viria sobre o povo e a terra prometida e em resposta, Deus afirma que não recuaria nem mesmo se Moisés e Samuel intercedessem perante Ele pelo povo. Foram grandes intercessores que, no passado, tinham suplicado perante YAWEH pelos filhos de Israel. Mesmo que fossem contemporâneos de Jeremias e intercedessem pelo povo, o SENHOR não atenderia. Samuel foi um modelo de oração quando os israelitas sentiram medo dos filisteus. O povo sabia que aquele profeta possuía uma vida de oração e que o Eterno estava sempre pronto para responder suas reivindicações. As Escrituras registram ocasiões de dificuldade vivenciadas por Samuel e assim mesmo como fizera sua mãe, orou e Deus ouviu (1 Sm 7.9). Samuel separava tempo para interceder por Israel (1Sm 8.6) e não parou de interceder mesmo quando a nação o rejeitou. “Samuel considerava a intercessão uma parte integrante do seu ministério. No pensamento do último juiz de Israel, não orar pelos seus irmãos era considerado um pecado”. Jim George.

“Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele” (1 Sm 8.7), Não estará Deus lamentando também por nós? Como estamos diante do Senhor Jesus? Ele ainda é o nosso Rei? Ou já o trocamos por coisas de nenhum valor? Ainda lhe aceitamos a soberania? Ou já coroamos o mundo como nosso amo e senhor?

III. O LAMENTO DE OSÉIAS
Oséias marcou uma nova fase na profecia hebraica por ser um dos primeiros profetas a escrever suas profecias. Seu casamento com Gômer preparou o cenário para Deus apresentar a natureza de sua aliança com os israelitas e a maneira como eles profanaram essa aliança. Considerado o Jeremias do Reino do Norte, à semelhança do profeta das lágrimas, muito sofreu por causa das apostasias das dez tribos. Através de suas penosas emoções do amor traído e a sua atitude de reconquistar a mulher que tanto o fez sofrer, o Senhor representou seu amor redentor pela nação que o rejeitara. Nas Escrituras, o casamento é uma metáfora do relacionamento entre YAWEH e seu povo. Israel é retratado como a esposa de YAWEH. Quando o povo se tornou infiel e adorou outros deuses, ele foi descrito como meretriz (Jr 3.1). Seu adultério tournou-se tão repugnante aos olhos de Deus que Ele lhe deu carta de divórcio (Jr 3.8). A Igreja é representada no Novo Testamento como a noiva de Cristo e infelizmente, repete-se a triste e lamentável história. Está faltando o ensino da Palavra em nossos púlpitos, os cultos de doutrina são os mais vazios e a escola dominical está perdendo sua credibilidade - não são poucos os líderes que já não apóiam a EBD. Eventos outros multiplicam-se nos púlpitos. Se não houver conhecimento de Deus, pereceremos como o Israel do Antigo Testamento. Oséias lamentou e intercedeu ao Senhor ao ver a apostasia alastrando-se pelas dez tribos de Judá. SINOPSE DO TÓPICO (3)

IV. O LAMENTO DE PAULO
Dos lamentos enunciados por Paulo, este é um dos mais eloquentes: “Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?” (Gl 3.1). Mais adiante, abre o apóstolo o seu coração: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4.19). A influência da cultura grega e romana gerava confusão nos recém-convertidos gentios além das pseudo-doutrinas ensinadas pelos legalistas. Em contraposição, Paulo apresenta-se como verdadeiro apóstolo e o faz mostrando-se decepcionado com o fato de muitos dos recém-convertidos estarem seguindo falsos mestres que ensinavam um outro evangelho. Muitos dos gálatas retornaram a falsos ensinamentos e perderam a alegria da salvação. Profundamente angustiado, Paulo compara seu relacionamento com aquela igreja a uma mãe com dores de parto, que aguarda ansiosamente pelo nascimento do filho - uma experiência de profunda dor e sofrimento, porém íntima e recompensadora! Através de Paulo o Senhor enfatiza sua ‘agonia’ e ‘ansiedade’ pelos crentes de todas as épocas, que recebem o Evangelho de forma tão amorosa e sacrificial e deixam-se seduzir por um outro evangelho. Creio que o Eterno usou o comentarista desta lição para refletir Sua angustia pelas igrejas que estão sendo induzidas ao erro por modismos e doutrinas de demônios, como se tais asneiras fossem a última revelação de Deus. “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Co 11.3). “Se queremos, de fato, um avivamento singular, conscientizemo-nos de que este somente virá através da Palavra de Deus” (Claudionor de Andrade). Os crentes precisam estar atentos, a fim de que não sejam seduzidos por um pseudoevangelho. SINOPSE DO TÓPICO (3)

III. CONCLUSÃO
O profeta lamenta a loucura espiritual do povo. Jeremias chora porque ninguém discerne o destino da nação. Ele insiste em que, se tivessem conhecido o caráter de Deus, teriam percebido ‘os sinais dos tempos’. Jeremias sente-se impelido a chamar as pranteadoras profissionais para que levantem o seu lamento, a fim de encorajar o povo de Jerusalém a chorar pela cidade: ‘que as nossas pálpebras destilem águas’ (vv.17,18). Samuel foi um modelo de oração quando os israelitas sentiram medo dos filisteus. O povo sabia que aquele profeta possuía uma vida de oração e que o Eterno estava sempre pronto para responder suas reivindicações. Oséias muito sofreu por causa das apostasias das dez tribos. Através de suas penosas emoções do amor traído e a sua atitude de reconquistar a mulher que tanto o fez sofrer, o Senhor representou seu amor redentor pela nação que o rejeitara. Profundamente angustiado, Paulo compara seu relacionamento com aquela igreja a uma mãe com dores de parto. Quebrantemo-nos diante de Deus. Somente assim haveremos de viver um grande e singular avivamento. Ele quer e vai operar maravilhas no meio de seu povo. Mas é preciso chorar aos pés do Senhor.

APLICAÇÃO PESSOAL
Jeremias foi um crítico da conduta do seu povo, apontando claramente, em discursos acalorados em plena praça pública e dirigidos tanto à classe dominante como ao povo comum, os desvios daquela que era a nação escolhida para revelar o único Deus verdadeiro às nações. Usou numerosas figuras vívidas, como comparar Judá a um jumento selvagem e a uma prostituta, a fim de indiciar a nação por infidelidade ao SENHOR e para avisar sobre o julgamento inadiável se eles não se arrependessem e se achegassem ao SENHOR. Outros grandes homens de Deus, cada um em sua época, realizaram o mesmo duro papel: Moisés, Samuel, Oséias, Paulo. Todos foram, na verdade, refletores daquele que verdadeiramente está a sentir dores de parto - o SENHOR. Em todas as situações registradas nas Escrituras, o relacionamento que inicialmente era puro e devotado como o de uma noiva para o seu noivo, descambou para um desvio para deuses falíveis, tornando a terra que outrora manava leite e mel em terra imunda pelo pecado. As denúncias de Jeremias, de Samuel, de Oséias e de Paulo parecem atualíssimas, principalmente pelo desvario da apostasia que grassa o meio evangélico com os novíssimos modismos e a falaciosa Teologia da Prosperidade propalada por telepastores da ‘Teologia das sementes‘. Em Isaías 5.20 está escrito: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!“. Leia abaixo um trecho da obra Erros que os Adoradores Devem Evitar, editada pela CPAD, pela qual se analisa biblicamente vários hits, como a canção “Sabor de mel”: “Será que os inimigos de Estêvão, “entre a plateia” - Paulo (também chamado Saulo) era um deles! -, achavam que ele tinha “mesmo cara de vencedor”? Não! Mesmo vendo o rosto dele como de um anjo (At 6.15), não quiseram ouvir a sua exposição em sua defesa, uma das mais belas pregações cristocêntricas da História! Em vez de aplaudi-lo, o arrancaram “do palco” e o apedrejaram. Mas esse vencedor foi recebido pelo Senhor Jesus, sendo observado, com certeza, por uma seleta “plateia angelical” (At 7.55-60)! O maior vencedor que já existiu também não tinha “cara de vencedor”! Ele, na verdade, “não tinha parecer nem formosura; e olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53.2,3). Cristo, o Vencedor, “quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (1 Pe 2.23). Sim, Ele foi crucificado no maior “palco” do mundo por aqueles que estavam “entre a plateia”. E, apesar do gosto amargo de vinagre, Ele venceu, dando na cruz o brado da vitória: “Está consumado” (Jo 19.30)!” (http://cirozibordi.blogspot.com/2010/03/vao-estar-entre-plateia-e-voce-no-palco.html%29acessado em 17 Abr 2010). Precisamos nos colocar na brecha, assumirmos nosso papel de Atalaias e com a intrepidez que só a presença do Espírito Santo em nós concede, avancemos para a ‘porta do Templo’ e anunciemos em ‘praça pública’ aos ouvidos tanto de líderes como do povo comum, que nos resta apena a possibilidade de retornarmos ao Evangelho quadrangular pregado pelos pioneiros Daniel e Gunnar: Jesus Cristo é o Salvador do homem, é quem batiza com o Espírito Santo de Deus, é o Grande Médico e é o Rei cuja volta a igreja aguarda! - Quando foi a última vez que você ouviu uma pregação sobre a volta de Jesus? PENSE NISSO.
N’Ele,
Francisco A Barbosaassis.barbosa@bol.com.br

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Estudo Dake, CPAD;
- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal;
- Erros que os pregadores devem evitar - Ciro Sanches Zibordi, CPAD;

Globo sai em defesa da lei da Mordaça Gay

(Por Julio Severo) – Propaganda jornalística da Globo martela, de novo, lei anti-“homofobia” como proteção aos homossexuais
No dia 15 de abril, o Jornal Hoje tocou no assunto do PLC 122, na tentativa de dar uma mão (ou pata) para a ditatorial lei anti-“homofobia” passar.O jornalismo da Globo, numa verdadeira atitude de preconceito, arrogância e discriminação contra os fatos, apresentou o PLC 122 apenas como uma lei que protege os homossexuais contra o preconceito, frisando o tempo inteiro o PLC 122 apenas como uma lei supostamente benigna que combate crimes contra os homossexuais.
Em nenhum momento, a Globo revelou o fato de que o PLC 122 é uma grave ameaça aos cidadãos brasileiros, instituindo pela primeira vez na História do Brasil o delito de opinião, tornando crime a expressão de toda e qualquer opinião moral, filosófica, científica ou religiosa contrária ao homossexualismo.
que a Globo fez é perfeitamente natural. Para quem há anos defende o adultério, a prostituição (todo relacionamento sexual fora da aliança conjugal), o homossexualismo, a bruxaria e outras perversões em sua programação, seria de surpreender ver a Globo agora fazendo um “jornalismo imparcial” sobre o PLC 1A Globo já está fazendo sua parte para aprovar o PLC 122.
Faça agora a sua parte para enfraquecer a propaganda global que defende a ditadura gay mascarada de lei de “proteção aos homossexuais”.
Escreva agora mesmo aos senadores pedindo a rejeição do PLC 122/2006, o projeto da ditadura gay. Para ver a lista completa de emails dos senadores, siga este link: http://juliosevero.blogspot.com/2009/04/cientista-medica-escreve-aos-senadores.html
Ligue agora mesmo aos senadores pedindo a rejeição do PLC 122/2006, o projeto da ditadura gay, pelo telefone gratuito do Senado: 0800-612211
Divulgue esta mensagem para todos os seus amigos, especialmente aos pastores, padres e outros líderes.
E persista na rejeição da ditadura gay. Periodicamente, mande emails ao seu senador

Fonte: www.juliosevero.com

Escola Dominical


 
3ª Lição: Anunciando Ousadamente a Palavra de Deus


TEXTO ÁUREO“ E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2Cr 7.14).

- Provavelmente este seja o versículo mais conhecido de 2º Crônicas. Na narrativa da segunda aparição de Deus a Salomão, em 1Rs 9. 1-9, esta promessa não é mencionada. Este versículo, provavelmente mais do que qualquer outro versículo em toda a escritura, apresenta as condições para que Israel experimentasse as bênçãos de Deus. Ele provavelmente teve um significado especial para os destinatários originais, que realmente provaram a verdade deste princípio comunicado por Deus a Salomão. Uma condição dupla com um resultado tríplice é oferecida ao povo escolhido de Deus (aquele que se chama pelo seu nome). Se o povo se humilhar (arrepender-se do seu pecado) e buscar a sua face em oração, então, diz o Senhor Deus, eu ouvirei… perdoarei… e sararei. Deus executa os seus propósitos divinos em acordo com as orações dos seus filhos (conf.: Fp 1.9; Tg 5.16).



VERDADE PRÁTICA



A Palavra de Deus não é para ser proclamada apenas aos incrédulos. Ela tem de ser ouvida e, incondicionalmente, acatada por aqueles que se chamam pelo nome de Deus.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE. Jeremias 7. 1 - 11



OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender o porquê de Jeremias ter pregado na porta do Templo;
- Explicar o que era a teologia do Templo, e
- Saber que a Palavra de Deus não é para ser proclamada apenas aos incrédulos.



PALAVRA-CHAVE
TEMPLO
- Do Latim: Templus. Santuário erigido em Jerusalém e consagrado ao culto do Único e Verdadeiro Deus.



COMENTÁRIO



I. INTRODUÇÃO



“Põe-te à porta da Casa do Senhor…” Jeremias foi comissionado pelo Senhor a pregar à porta que levava ao átrio do Templo. Colocou-se no lugar central de adoração de Judá para denunciar a falsidade da nação. Ele próprio era um sacerdote, o que tornou este ato ainda mais formidável; todos os judeus subiam à uma das festas anuais (Ex 23.14-18) quando requeria que todo o povo de Israel se fizesse presente para adorar ao SENHOR! Aproveitando essa oportunidade, Jeremias refuta a falsa idéia de que o Eterno não permitiria que dano algum sobreviesse ao Templo ou a cidade santa - o Templo santificado pela presença do SENHOR (1Rs 8.10), parecia para eles como inviolável, e o desastre de Senaqueribe ocorrido em 701 a.C. diante dos muros de Jerusalém, serviu para reforçar ainda mais essa idéia de proteção de YAWEH sobre a cidade santa (2Rs 19.32-34) - Jeremias brada no portão que leva ao átrio que tal confiança é ilusória. Deus pode abandonar seu Templo! (Ez 11.23). Somente o arrependimento e a justiça, não o ritual, trariam libertação. Mais uma vez, temos a oportunidade de alertar nossos alunos quanto as falsas doutrinas difundidas hoje onde se procura ‘materializar a fé’, e os crentes são orientados a repousar sua fé em objetos sagrados, em atos proféticos, palavras positivas e muitas outras bizarrices que estão invadindo nossa liturgia. Veremos vários paralelos entre a maneira como os judeus viam o Templo em Jerusalém e como muitos hoje vêem suas igrejas. Conduzamos, então, nossa classe a concluir que só o arrependimento e a justiça trarão a libertação.



II. DESENVOLVIMENTO



I. JEREMIAS É CHAMADO A PREGAR NA PORTA DO TEMPLO



O Templo era tido como ‘amuleto’ e nele pairava a falsa idéia de proteção, foi para lá, então, que o Eterno envia o profeta com a dura mensagem que escandalizou o povo: que tal confiança era ilusória!



1. O ambiente da pregação. Não obstante estarem contaminados com a idolatria, Deus os chama de ‘meu povo‘ e ‘casa de Israel‘, numa clara evidência de que Ele desejava reatar os laços de confiança. “Os profetas e os sacerdotes proferiam falsas garantias de paz ao povo em vez de correção. Como poderemos corrigir uma falha ou abandonar um pecado se nossos líderes disserem que tudo está bem? (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal - REFLEXÃO. Os judeus não cultuavam a presença de Deus em sua vida como faziam no Templo e ludibriados pela classe sacerdotal, viviam atolados em práticas odiosas ao Eterno. “O povo seguia rituais de adoração, porém mantinha um estilo de vida pecaminoso. Tratava-se de um comportamento religioso sem um compromisso verdadeiro com Deus.” (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal - REFLEXÃO.



2. Nossa responsabilidade. Temos hoje no Brasil grandes ministérios, com suntuosos templos, bem equipados e confortáveis, mas é possível freqüentar tais lugares e voltar para casa vazios. Em nossa cultura evangélica tupiniquim, dá-se mais valor ao templo e/ou denominação a que se pertence do que a um comprometimento com o SENHOR semelhantemente como nos dias de Jeremias. Nos programas de TV, a ênfase recai mais na placa da igreja onde pertencer a esse ou aquele grupo é mais importante do que ter uma vida transformada para Deus. O que temos hoje é uma geração de crentes que depositam sua fé no templo do qual fazem parte porque já não são templos do Espírito Santo. Jeremias deveria proclamar a Palavra de Deus a todos os filhos de Judá, por isso foi para a porta do Templo, onde todos haveriam de lhe ouvir. SINOPSE DO TÓPICO (1).



II. A MENSAGEM DE JEREMIAS



1. O alcance da mensagem de Jeremias. O profeta colocou-se no lugar central de adoração de Judá e lançou o apelo do versículo 7.3, talvez um choque para o complacente Judá, era que eles não poderiam ocupar a terra prometida automaticamente, isto, dito à uma grande massa que ocorria numa das grandes festas anuais à cidade santa, “a mensagem de Jeremias era uma só: do Sumo-sacerdote ao menor dos adoradores, todos deveriam abandonar os seus maus caminhos.” SINOPSE DO TÓPICO (2).



2. O chamado ao primeiro amor. Numa linguagem condicional que repercute a aliança mosaica (Dt 14.28, 29; 13.1-3). Denunciando o padrão ímpio da conduta religiosa deles, a dura mensagem conclama o povo ao arrependimento e emendasse o seu caminho.



III. JEREMIAS COMBATE A TEOLOGIA DO TEMPLO



“A repetição tripla da frase Templo do Senhor é um dispositivo literário usado para dar ênfase. A simples repetição da frase indica confiança em palavras falsas, pois a proteção e a bênção vêm somente através de vida reta.” (Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, pág. 726). Nos últimos anos, muitos cristãos têm assumido uma postura distorcida em relação ao que significa ser cristão. Sob o slogan ‘Jesus é o Senhor’, muitos são ludibriados por um falso evangelho e abraçam doutrinas falaciosas e místicas. Torcem verdades eternas e a pregam-nas até mesmo em nossos púlpitos! Certamente você já ouviu algum pregador bradar frases como essas: “Satanás venceu Jesus na cruz” (Kenneth Copeland); “o que eu confesso, eu possuo” (Keneth Hagin); “Diga a coisa. Faça a coisa. Receba a coisa. Conte a coisa” ( Keneth Hagin). “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15).



1. A teologia do Templo. Existem muitos pseudo-profetas que fingem ser guias espirituais, mas cujo verdadeiro objetivo é egoísta e destrutivo. A liderança judia estava mais interessada em manter seu status do que pastorear o rebanho. O povo seguia seu caminho confiando na proteção divina garantida pela presença do Templo do SENHOR. Acreditavam mesmo que estavam livres de todos os perigos. Temos hoje uma ‘teologia do templo‘ como aquela; você já ouviu alguém bradar: “Determine agora sua vitória“? É a chamada ‘determinação’ e muita gente anda crendo que podem realizar milagres pronunciando palavras de ordem e esquecem-se que somente Deus pode determinar (Gn 1.3; Sl 148.4,5). Não há em toda Bíblia ensino como este; Jesus jamais ensinou isso, pelo contrário, “pedi, e dar-se-vos-á” (Mt 7.7). Esta com certeza você já ouviu: “Eu profetizo prosperidade sobre a sua vida“; A profecia é um dom do Espírito Santo para exortar, edificar e consolar (1Co 12.7; 14.3). Há na verdade uma confusão tremenda entre o ministério profético do Antigo Testamento e a profecia apresentada no Novo Testamento. Essa é a atual teologia do templo que tem contaminado nossos púlpitos, oriundos de conceitos metafísicos do herege Movimento da Fé. Jeremias foi enérgico contra aquela ilusória teologia e convoca-nos a agir de igual forma. Deus não tem compromisso com síbologias, palavras proféticas, atos proféticos, enfim, seu comporomisso é com os que seguem-No obedientemente.



2. A desmistificação da teologia do Templo. A dura mensagem proferida por Jeremias era na realidade, um chamado de Deus ao arrependimento e serviu para desmitificar a falsa idéia de segurança por causa do Templo e dos seus rituais sem perceberem a necessidade do arrependimento, vivendo dissolutamente. Muitos crentes hoje vivem com a falsa idéia de segurança porque crêem no “sangue de Cristo” enquanto vivem dissolutamente, parafraseando Jeremias, estão vivendo em confiança de palavras enganosas que para nada são proveitosas (v.8).



3. O comportamento reprovável dos judeus. ” E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.” (Mt 21.13). Em todas as épocas do Templo parece ter havido um desvio da função precípua: servir de casa de oração. Jesus cita parte da perícope de Jr 7.11 para expor os pecados dos líderes judaicos de seus dias. Hoje temos o púlpito sendo profanado como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico. Jeremias foi ousado denunciando estas profanações e o padrão de vida ímpio e corrupto das pessoas que afirmavam que a cidade de Jerusalém era invencível por causa do Templo. Jeremias acusa a nação de ir ao Templo para se purificar dos seus pecados, dizendo toda vez que acabava o culto: fomos libertos dos pecados e agora estamos prontos para começarmos a pecar outra vez. O compromisso de Deus não é com símbolos ou ícones, mas com todos os que guardam a sua Palavra e observam suas alianças. SINOPSE DO TÓPICO (3).



IV. A LIÇÃO DE SILÓ



O Eterno deu a eles um exemplo de como Ele julga pecados contínuos e repetidos. O Senhor incentivou irem a Silo onde o Tabernáculo estava no princípio a fim de que constatassem in loco a total destruição do local acontecida nos dias de Eli e Samuel por causa do pecado (1Sm 4.11) embora tenha sido Siló para os Judeus da época dos juízes o que era Jerusalém na época dos reis.



1. As teologias modernas. Novas teologias têm surgido confundindo o povo de Deus. Ninguém gosta de estar errado. É humilhante admitir que a fé religiosa de toda a vida tenha sido colocada em algo errado e que a crença herdada é na verdade falsa. Transcrevo a seguir, algumas afirmações de grandes ícones do protestantismo americano que têm influenciado as Igrejas de um modo geral no Brasil: “O impecável filho de Deus tornou-se como uma serpente, para que pudesse engolir todo o mal… Se vocês quiserem contemplar o que aconteceu quando a oferta pelo pecado foi oferecida e o fato de Jesus se tornar uma serpente sobre o madeiro, isso transformará a vida de vocês… Jesus morreu espiritualmente, não por causa de qualquer de seus pecados! Mas ele tornou-se a serpente no madeiro, erguida no chão, segundo o tipo do Antigo Testamento” (Charles Capps); “Ele [Jesus] está sofrendo tudo quanto há para sofrer. Fora dele não sofrimento que reste. Seu espírito emaciado, exaurido, apequenado e verminoso está no fundo daquela coisa [o inferno]. E o diabo pensava que o tinha destruído” (Kenneth Copeland); “Quando você diz: ‘Eu sou um cristão’, você está dizendo: ‘eu sou um mashiach’, no hebraico. É como se dissesse: eu sou um pequeno messias andando sobre a terra. Essa é uma revelação chocante… Posso dize-lo dessa maneira? Você é um pequeno Deus andando por aí.” (Benny Hinn). (Cristianismo em Crise - Hank Hanegraaff, CPAD, páginas 420 e 421). Precisamos estar atentos, pois atualmente muitos arremedos homiléticos e litúrgicos têm surgido com o objetivo de corromper a sã doutrina SINOPSE DO TÓPICO (4). Além dessas distorções bizarras, temos contemplado uma crescente valorização do TER em detrimento do SER. O evangelho distorcido em apoio à teologia da prosperidade. Precisamos mudar duma teologia baseada em perspectivas temporárias para uma teologia alicerçada sobre verdades eternas.



2. O perigo de nossos triunfos. Quando os judeus se instalaram em canaã, o Tabernáculo tomou uma forma mais permanente em Siló. Passou a ser permanente o bastante para que vivessem a chamá-lo de Templo, para que Samuel e Eli morassem nele e para que as portas de entrada fossem abertas e fechadas. Mesmo depois de os filisteus terem destruído Siló, se apossado da Arca da Aliança e a devolvido aos judeus via Bete-Semes e Quiriate-Jearim, ele continuava sendo uma espécie de tenda-templo e ficou ali até a construção do Templo por Salomão. O propósito era que o Templo servisse de santuário para a nação adorar à YAWEH, mas o que constamos é que ele tornou-se numa espécie de amuleto. “Muitos cristãos não se vêem como templo do Espírito Santo e usam a filiação religiosa como um esconderijo, pensando que esta os protegerá dos males e dos problemas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal).



III. CONCLUSÃO



Ao vocacionar Jeremias para esta tarefa, Deus visava advertir a nação eleita sobre os perigos que corriam caso permanecessem trilhando caminhos tortuosos. A causa da queda de ambos os reinos (Israel e Judá), foi a entrega à devassidão e idolatria que grassava em Canaã. Que o Eterno em Cristo Jesus nos guarde de cairmos ou de sairmos de Sua presença seguindo falsos ensinos e falsos doutores que têm surgido em nosso meio. “Separar-se de Deus é como manter uma planta verde longe da luz do sol ou sem água.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal)



APLICAÇÃO PESSOAL

“Vocês sabiam que desde o começo do tempo o propósito inteiro de Deus era reproduzir-se?… Quem são vocês? Vamos lá, quem são vocês? Vamos lá, digam: ‘Filhos de Deus!’ Vamos lá, digam!… E quando estamos aqui de pé, vocês não estão olhando para Morris Cerullo; vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus.” (Cristianismo em Crise - Hank Hanegraaff, CPAD, página 390). Isso é apenas a ponta do iceberg, o maior inimigo do cristianismo não está fora dele, não está na Nova Era ou nas religiões orientais. Temos um tumor cancerígeno que ameaça mortalmente o cristianismo - citações como estas corroem a sã doutrina e desviam multidões do verdadeiro Evangelho. Será que você já ouviu no púlpito de sua igreja frases como estas: “quando Jesus morreu, houve festa no inferno“? “Eu venci o mundo, e vós também vencereis“? “Profetizo sobre a sua vida“? “Jesus tomou as chaves do diabo“? “Eu te abençôo“? “Nossas palavras produzem bênção e maldição“? “Determine agora a sua vitória“? Muito disso tem origem nas falsas doutrinas importadas e também é resultado da falta de conhecimento da grande maioria de nós das verdades bíblicas. Muitos cultos já se tornaram parecidos com programas de auditório, onde cantores e pregadores menosprezam a liturgia básica (1Co 14.26). Falar o que as pessoas querem ouvir é a tônica do momento. Estamos atravessando um período semelhante àquele da época de Jeremias. Aquele profeta pranteou intensamente em favor dos seus conterrâneos, não obstante ser aquela nação contumaz, no entanto, isso não impediu que Jeremias continuasse a interceder, pois ele tinha compaixão por aquelas almas. Carecemos de homens de Deus que estejam dispostos a verterem suas lágrimas em favor do nosso povo. Quantas vezes nós temos chorado pela nossa igreja? O comentarista da revista nos desafia a colocarmos em prática o grande lamento de Jeremias em favor da igreja evangélica brasileira, em particular nossa quase centenária Assembléia de Deus!

Francisco A Barbosa. assis.barbosa@bol.com.br



BIBLIOGRAFIA PESQUISADA



- Bíblia de Jerusalém, Paulus;
- Bíblia de Estudo Genebra, Ed Cultura Cristã - SBB;
- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal;
- Cristianismo em Crise - Hank Hanegraaff, CPAD;
- Erros que os pregadores devem evitar - Ciro Sanches Zibordi, CPAD;


EXERCÍCIOS
RESPONDA
1. Qual a importância do sermão pregado por Jeremias na porta do Templo?
R. A importância está no fato de que a mensagem de Jeremias refutava a falsa crença de que Deus não deixaria que dano algum sobreviesse ao Templo ou àqueles que viviam na cidade
2. Qual a essência deste sermão?
R. “Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar nesse lugar” (Jr 7.3).
3. O que era a teologia do Templo?
R. Acreditar que Deus jamais permitiria que Judá fosse destruída, pois em Judá encontrava-se a Cidade Santa.
4. Por que a teologia do Templo era perigosa?
R. Porque iludia os israelitas fazendo com que permanecessem em seus pecados.
5. Que perigo hoje corremos com as falsas teologias e modismos?
R. O perigo de acharmos que não mais temos a obrigação de considerar a Palavra de Deus.

(BOA AULA!)


 2ª Lição - Os Perigos do Desvio Espiritual

TEXTO ÁUREO
“Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas ” (Jr 2.13).

- O povo de Israel contava com todos os recursos de Deus, a água viva; contudo, passou a buscar substitutos inúteis e entregou-se a deuses impotentes, incapazes de preencher suas necessidades espirituais. A partir do verso 9, tolice igual a essa não foi encontrada em nenhuma cultura, nem em Quitim (representando as culturas ocidentais), nem em Quedar (um lugar no norte da Arábia, representando as culturas orientais), ou seja, a tolice de as pessoas abandonando as águas vivas, que apenas Deus pode fornecer (…), por cisternas que vazam - Deus laça um desafio aos judeus para que fossem a todas as nações e buscassem um outro povo que houvesse trocado seus deuses como fizera Israel. O povo eleito abandonou o Senhor e passou a buscar vida e prazer nas coisas efêmeras das nações vizinhas, abdicando do seu destino e propósito. É propício comentarmos esse texto hoje, haja vista o desenrolar herético que muitas vertentes do evangelicalismo brasileiro tem demonstrado, abdicando do seu destino de ser luz em meio à trevas. A verdadeira água viva está em comungar pessoalmente com Deus por meio de Cristo (Jo 4.10).

VERDADE PRÁTICA

Não podemos compactuar com a apostasia. Ela tem de ser erradicada de entre o povo de Deus, para que não venhamos a perecer em nossos pecados.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE. Jeremias 2.1-7, 12, 13

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Explicar o que é apostasia;
- Compreender em que consistia a apostasia de Israel, e
- Conscientizar-se de que não podemos compactuar com a apostasia, para que não venhamos a perecer.

PALAVRA-CHAVE
APOSTASIA
- Do grego apostásis, afastamento, abandono premeditado e consciente da fé cristã;- s. f.
1. Renúncia ou abandono de uma crença religiosa; abjuração, renegação;
2. Fig. Passagem de um partido político ou de um ideário para outro.

COMENTÁRIO

I. INTRODUÇÃO

Jeremias foi um crítico da conduta do seu povo, apontando claramente, em discursos acalorados em plena praça pública e dirigidos à classe dominante, os desvios daquela que era a nação escolhida para revelar o único Deus verdadeiro às nações. Usou numerosas figuras vívidas, como comparar Judá a um jumento selvagem e a uma prostituta, a fim de indiciar a nação por infidelidade ao SENHOR e para avisar sobre o julgamento inadiável se eles não se arrependessem e se achegassem ao SENHOR.

O relacionamento que inicialmente era puro e devotado como o de uma noiva para o seu noivo, descambou para um desvio para deuses falíveis, tornando a terra que outrora manava leite e mel em terra imunda pelo pecado. Jeremias se opôs a governantes, sacerdotes e profetas, estes últimos por causa de sua apostasia. As denúncias de Jeremias parecem ser atualíssimas, principalmente pelo desvario da apostasia que grassa o meio evangélico com os novíssimos modismos, atos proféticos, unções extravagantes, doutrinas estranhas, mover do Espírito, etc, etc, etc. Jeremias foi um profeta que falava o que ouvia do SENHOR e não o que agradava aos ouvintes! Sua mensagem era dura enquanto os demais profetas prosseguiam com suas mensagens de vitória. Sem dúvida alguma esta aula é mais um assunto vinculado à atualidade da Igreja. Jeremias deve nos inspirar e nos levar a ver que ser cristão é essencialmente ter um relacionamento moral e espiritual com Deus, um relacionamento que requer a devoção de cada indivíduo.

II. DESENVOLVIMENTO

I. O QUE É APOSTASIA

1. Definição. (gr. “apostasia”, abandon, defect) Public and voluntary abandonment of a religion) Segundo a definição do site Bíblia online (http://www.bibliaonline.com.br/), a palavra “apostasia” significa “Ato de desviar-se ou afastar-se do relacionamento com Deus”. O dicionário Aurélio corrobora com tal definição: Apostasia (do grego apostasia) - Substantivo feminino.

1. Separação ou deserção do corpo constituído (de uma instituição, de um partido, de uma corporação) ao qual se pertencia.
2. Abandono da fé de uma igreja, especialmente a cristã.
3. Abandono do estado religioso ou sacerdotal.

Apostasia (em grego antigo ????????? [apóstasis], “estar longe de”) não se refere a um mero desvio ou um afastamento em relação à sua fé e à prática religiosa. Tem o sentido de um afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma renúncia de sua anterior fé ou doutrinação. Pode manifestar-se abertamente ou de modo oculto. Na teologia cristã, os reformadores a usavam para descrever a condição da igreja durante a Idade Média, mas ela também se tornou importante entre os que promovem dupla predestinação, o conceito de que Deus escolheu alguns para a salvação e outros para a destruição. Argumentam que os eleitos para a salvação nunca se separam da graça, não vão apostatar. O Código de Direito Canônico de 1983 e atualizado em 1998, define apostasia como repúdio total à fé cristã, ou a recusa em submeter-se à autoridade do Papa ou à comunhão com os membros da Igreja a ele sujeitos (cânon 751). “Todo aquele que se adianta e não permanece no ensino do Cristo não tem Deus. Quem permanece neste ensino é quem tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém se chegar a vós e não trouxer este ensino, nunca o recebais nos vossos lares, nem o cumprimenteis.” - 2 Jo 8-10.

2. A apostasia de Israel. Tanto no período dos juízes como o do reino dividido, Israel se afastou de Deus e mergulhou na apostasia. Tempo depois do cativeiro do reino do Norte, Judá entrou em uma profunda apostasia, liderada pelo rei Manassés. “Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hefzibá. E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme as abominações dos gentios que o SENHOR expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel. Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha destruído, e levantou altares a Baal, e fez um bosque como o que fizera Acabe, rei de Israel, e se inclinou diante de todo o exército dos céus, e os serviu. E edificou altares na casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha falado: Em Jerusalém porei o meu nome. Também edificou altares a todo o exército dos céus em ambos os átrios da casa do SENHOR. E até fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira. Também pôs uma imagem de escultura, do bosque que tinha feito, na casa de que o SENHOR dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre; Porém não ouviram; porque Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações, que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel. Além disso, também Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até que encheu a Jerusalém de um ao outro extremo, afora o seu pecado, com que fez Judá pecar, fazendo o que era mau aos olhos do SENHOR.” (2Rs 21.1-9 e 16). Israel se afastou completamente de Deus. O povo cometeu um dos mais terríveis pecados que é do sacrifício humano. Anos depois sob o reinado de seu neto, rei Josias, houve uma tentativa de reavivamento, que durou tanto quanto seu reinado: “Então disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da lei na casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu. Também Safã, o escrivão, fez saber ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me deu um livro. E Safã o leu diante do rei. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei as palavras do livro da lei, rasgou as suas vestes.” (2Rs 22.8, 10 e 11). Israel tinha se afastado tanto de Deus que o povo não conhecia mais sua Lei. O texto mostra que o Livro da Lei ficou guardado no Templo e pela reação de Safã e do próprio rei percebemos que eles não conheciam aquele livro. Devido à apostasia de Manassés, a Palavra de Deus ficou inacessível ao povo - “Não havendo profecia, o povo se corrompe…” (Pv 29.18).

II. UM BRADO CONTRA A APOSTASIA

Chamado para ser o porta-voz de YAWEH em Judá, fielmente confrontou os líderes e o povo por causa de sua apostasia. Que possamos, a seu exemplo, resistir nestes tempos difíceis.’

1. Falar em nome do Senhor. Vimos na lição 01 que o ministério de Jeremias aconteceu em um período de grandes mudanças no cenário mundial, e nesse clima de mudanças, Deus chama e atua na vida do profeta, preparando-o para um ministério que envolvia não só Judá, mas as nações vizinhas. Seu ministério apresenta tanto um aspecto negativo (juízo) como positivo (graça); sua mensagem era primordialmente de destruição e juízo. Não obstante a dificuldade em ministrar tal mensagem, ele foi fiel à sua vocação e ao SENHOR. Jeremias tinha como missão exortar o povo à obediência e alerta-los quanto à desgraça que se avizinhava de suas fronteiras: os exércitos babilônios. SINOPSE DO TÓPICO (2).

2. Ser autêntico e não politicamente correto. Querer recusar sua vocação parece um ato de falta de fé daquele profeta, mas quando nos aprofundamos nos seus pensamentos, preocupações e perturbações, nos apercebemos de quão pesada foi a sua carga. O mesmo fato ocorre hoje quando temos o culto divino, em muitas igrejas, sendo substituído por espetáculos e shows. Em vez da simplicidade do cenáculo, a grandiosidade dos banquetes de Assuero. A pirotecnia ofusca a glória daquele que se acha entronizado entre os querubins. E o Cordeiro de Deus é substituído pelo bezerro de ouro. Púlpitos são transformados em palcos; obreiros fazem-se animadores de auditório; os santos tornam-se meros espectadores e consumistas. Programas de TV oferecem um evangelho falso, destituído das boas novas do Calvário e sem poder para salvar. Ao invés da mensagem do arrependimento, o que alguns querem empurrar é um marketing comprometido com os costumes do Egito e com a cultura de Canaã. Deus, no entanto, não mudou; continua a exigir santidade de seus filhos. Muitas igrejas já não cultuam mais ao Senhor, mas as necessidades do homem. Cultos alternativos para “prender” as pessoas à igreja; inventam-se alternativas para satisfazer o ego e deixar o Senhor da igreja de fora do templo. Um abismo chama outro abismo: a idolatria trouxe a apostasia, e a apostasia descambou na permissividade: “e o povo assentou-se a comer e a beber; depois, levantaram-se a folgar” (Ex 32.6). “Não havendo profecia, o povo se corrompe…” (Pv 29.18) É preciso que se levantem homens nessa geração compromissados com a ortodoxia bíblica, ainda que isto venha a custar-nos a vida!

3. Anunciar ao povo a tragédia que os rondava. A palavra hebraica para profeta é ‘NABI’, que significa anunciador, declarador, aquele que anuncia as mensagens de Deus. O ofício profético em si nos dá a idéia de predição do futuro, incluindo acontecimentos nacionais, comunais e individuais, envolvendo as atividades de exortação, ensino, pastoreio e liderança espiritual em geral. Resumidamente, os profetas eram tidos como representantes de Deus, libertadores e interpretes da mensagem divina na questão das revelações e do conhecimento espiritual. O cumprimento das profecias de Jeremias forneceu as evidencias para a autenticidade da sua vocação. “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento (…)” Rm 12.2; Diante da urgência destes últimos dias, não podemos escusar-nos: ou ficamos pela glória de Deus ou ficamos com os deuses que o diabo tem oferecido aos santos. O momento requer cuidado e vigilância: caso não estejamos atentos, corremos o risco de introduzir, na casa de Deus, abominações e iniqüidades. No início da Igreja Cristã, não havia necessidade de alternativa para o culto divino. De maneira simples e sincera, cultuavam a Cristo que, através de Seu Espírito, se fazia presente com poderosas manifestações. Não precisavam de nenhum fenômeno estranho, de unções disso ou daquilo, de declarações proféticas, pois o Cordeiro estava sempre presente!

III. EM QUE CONSISTIA A APOSTASIA DE ISRAEL

A história do declínio de Israel começa com Salomão. Ainda que seu pai, Davi, tivesse tentado servir ao SENHOR e tivesse humildemente arrependido quando pecou, Salomão não permaneceu fiel. Apesar de todas as bênçãos que Deus lhe deu, ele seguiu suas centenas de esposas para longe do Senhor e para a idolatria. Quando Salomão morreu, Deus retirou dele a maior parte do reino e a deu a Jeroboão. Esta nova nação, que consistia das dez tribos do norte, foi chamada Israel. Deus disse a Jeroboão que o abençoaria e estabeleceria a sua como a família real, por muitas gerações, se ele fosse fiel e obediente ao Senhor. Mas Jeroboão não confiou em Deus. Ele não se voltou para o Senhor, mas se afastou dele. Estava tão preocupado com sua posição de poder em Israel que não queria permitir ao povo voltar a Jerusalém para suas festas religiosas anuais. Temia que o povo se decidisse a servir o filho de Salomão e não mais quisesse Jeroboão como rei. Para impedir o povo de sair de Israel, Jeroboão inventou um novo sistema religioso. Ele tomou emprestadas muitas idéias da religião verdadeira que Deus tinha estabelecido no Monte Sinai. Com seus bezerros de ouro, centros de adoração não autorizados e sacerdotes não levíticos, Jeroboão deu um grande passo afastando-se de Deus. Manassés, o mais perverso dos reis judeus, entulhou a Casa de Deus dos mais abomináveis ídolos. “E os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos do Senhor, e se esqueceram do Senhor, seu Deus, e serviram aos baalins e a Astarote” (Jz 3.7). Não estaremos, de algum modo, agindo como esses reis? O momento exige reflexão, disciplina e lágrimas.

1. O afastamento de Jeová. . Israel rejeitou o bem; o inimigo os alcançou. Israel tinha desprezado o bem que lhe fora oferecido pelo SENHOR e em breve o feroz exército babilônio chegaria. O bem vinha através da lei Moisaica, que com desdém fora arredada para um lado (Am 5.14,15; Mq 6.8). A lei tornou-se, dessa maneira, uma maldição. Os inimigos de Israel prevaleceriam, e sua extinção como nação seria o temível resultado. A escolha do caminho largo foi fácil, mas levou os israelitas à destruição. Alguma perversidade explica isso. Por que será que os homens desprezam o bem e voltam-se para o mal? Alguma depravação da natureza os inspira, e eles se tornam vítimas da própria corrupção. Essa é a antiga história dos indivíduos e das nações, que se repete.

2. O esquecimento de Jeová. É uma grande tolice abandonar as águas vivas, que apenas Deus pode fornecer por cisternas que vazam. O povo eleito abandonou o Senhor e passou a buscar vida e prazer nas coisas efêmeras das nações vizinhas, abdicando do seu destino e propósito. É propício comentarmos esse texto hoje, haja vista o desenrolar herético que muitas vertentes do evangelicalismo brasileiro tem demonstrado, abdicando do seu destino de ser luz em meio à trevas. A verdadeira água viva está em comungar pessoalmente com Deus por meio de Cristo (Jo 4.10).

3. O desprezo pelas coisas divinas. Jeremias descreve com detalhes a enormidade do crime de Israel, mostrando, inclusive, evidências das nações vizinhas. A pergunta retórica do versículo 11 antecipa a resposta negativa e enfatiza a grandeza do pecado de Israel: de Quitim, a oeste, até Quedar, a leste, nenhuma nação jamais se havia voltado contra os próprios deuses pagãos; Israel, contudo, havia se esquecido do Deus Vivo!

III. CONCLUSÃO

Os fariseus e os escribas eram muito preocupados com a pureza, conforme a tradição dos antigos, a maneira correta de lavar as mãos, os copos, pratos e jarros. Jesus e os seus discípulos pensavam de outra forma. O mais importante não era o exterior, e sim o interior. Por isso, o Mestre os chama de hipócritas. E citando o profeta Isaías diz a respeito deles: “Este povo me honra com os lábios, mas o coração está longe de mim. Em vão me prestam culto, pois o que ensinam são mandamentos humanos.” (Is 29,13). Na certa, aqueles homens conheciam estas palavras do profeta, mas ainda assim preferiam mostrar uma aparência de cumpridores da lei, uma vez que ninguém via o que se passava por dentro deles. Porém, Deus conhece os nossos corações e quer tratar conosco. Diante da urgência destes últimos dias, não podemos escusar-nos e deixar ‘o barco rolar’, ou optamos pela glória de Deus ou ficamos com os deuses que o diabo tem oferecido aos santos. O momento requer prudência com o que estamos a ouvir. O evangelho anunciado hoje não visa ganhar as almas para Cristo, mas tão somente, aumentar rebanho e pra isso vale tudo. O momento exige reflexão, disciplina, jejum, oração e lágrimas.

APLICAÇÃO PESSOAL

Manassés, um rei muito ímpio, colocou ídolos na Casa do Senhor. Mas e hoje, não estaremos nós a abarrotar a Casa de Deus com os ídolos deste século? A pergunta nos leva a outras: porque muitos crentes que, no passado, eram fortes arrojados no Senhor vieram a tornar-se tão frios e tão comprometidos com o mundo? Por que alguns movimentos do Espírito tornaram-se denominações? Porque algumas denominações fizeram-se tão nominais e apóstatas? Cremos que deixaram de ser movimentos de fé, poder e santidade, para se tornarem monumentos, e assim, acabaram se tornando ídolos. Passaram a ser mais adorados do que o Senhor de todas as coisas. Não vejo a necessidade de ouvir tele-pregadores comprometidos com teologias exóticas, nem sinto que haja lucro algum em seguir modismos. Nos acostumamos a olhar para os não-crentes como idólatras, e de fato são. Mas nesta lição vemos Jeremias advertindo o povo de Deus, o povo escolhido acerca dos perigos do desvio espiritual. Devido ao misticismo que grassa em nossa cultura tupiniquim que leva-nos a crer que um óleo trazido de Jerusalém é poderoso, ou que um lenço untado de suor do tele-apóstolo tem poder, entre outras bizarrices, muitos ídolos tem surgido no cenário evangélico, cobertos com a lã das ovelhas, que entre outros luxos, voam em jatos particulares, comprados com o suor de seus fiéis seguidores. Não devemos nos impressionar com sinais e maravilhas apresentados nesses ministérios. Lutero disse certa feita:“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias.” Qualquer ensino, prática ou experiência avessos à Palavra, deve ser desconsiderado. Desde minha conversão em 1991, vi surgir muita coisa no meio evangélico: “moveres estranhos” (unção do riso, G12, regressão, teologia da prosperidade, etc), substituírem a ortodoxia da Palavra de Deus; em nome de uma hermenêutica fajuta, torceram-se textos a fim de apoiar pretextos heréticos. Pregadores famosos introduzem doutrinas deturpando a genuína Palavra de Deus, são não apenas aceitos, mas copiados por muitos e suas heresias ganham terreno até em Igrejas tradicionais. Há poucos dias uma famosa intérprete do chamado mundo gospel, num “ato profético”, notadamente em êxtase, andou como um animal quadrúpede em cima de um palco, como se fosse uma leoa. Essa mesma intérprete apresentou um deprimente espetáculo em um mega-show no Rio de Janeiro, em que um rapaz representou o Diabo, enquanto ela o pisava “profeticamente” - copiada, suas bizarrices ganham terreno em nossas Igrejas. O que está acontecendo com a quase-centenária Assembleia de Deus, que sempre se preocupou com a ortodoxia da Palavra de Deus, a oração e a evangelização? O evangelho de Cristo é simples (2 Co 11.3,4). Temos de orar e jejuar, amar e estudar a Palavra de Deus, bem como, em nossa vocação de professores da escola bíblica, ensinadores, alertar a noiva do Cordeiro dos perigos do desvio espiritual. Digamos “não” aos “atos proféticos”, que só servem para afastar o povo de Deus da Palavra e da simplicidade do evangelho, gerando falsa espiritualidade e pseudo-avivamento. Digamos “não” às heresias esposadas por grandes intérpretes da musica gospel que só servem para afastarem o povo da visão cristocêntrica. Digamos “não” às invencionices de pseudo-profetas importados da “grande babilônia” que profetizam prosperidade e distribuem “unções” que só servem para prosperar seus próprios ministérios. Jeremias deve nos inspirar e nos levar a ver que ser cristão é essencialmente ter um relacionamento moral e espiritual com Deus, um relacionamento que requer a devoção de cada indivíduo.
N’Ele, que nos vocacionou para um sublime ministério

Francisco A Barbosa. assis.barbosa@bol.com.br

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Jerusalém, Paulus;
- Bíblia de Estudo Genebra, Ed Cultura Cristã - SBB;

EXERCÍCIOS
RESPONDA
1. O que é apostasia?
R. Teologicamente falando, é o afastamento ou abandono premeditado da fé cristã.
2. Em que consistia a apostasia de Israel?
R. O afastamento de Jeová, o esquecimento de Jeová e o desprezo pelas coisas divinas.
3. O que disse Paulo em sua primeira epístola a Timóteo, acerca destes últimos dias?
R. Que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1Tm 4.1).
4. De que forma podemos combater a apostasia?
R. Zelando pela sã doutrina.
5. Você tem combatido a apostasia em sua vida pessoal?
R. Resposta pessoal.

(BOA AULA!)
Publicado no blog Auxílio ao Mestre




1ª Lição - Jeremias, o Profeta da Esperança - Francisco A. Barbosa

TEXTO ÁUREO“Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás” (Jr 1.7).

- Semelhante a Moisés, Jeremias alega incapacidade e inexperiência (sou uma criança), mas o apoio e a presença de Deus (eu sou contigo) superarão a deficiência do profeta.

VERDADE PRÁTICA
A missão do homem de Deus é inegociável. Ele foi chamado para cuidar dos interesses do Todo-Poderoso, e proclamar com isenção e coragem a sua Palavra.

- O Senhor mostra a sua soberania pelo fato de ter formado, separado e designado Jeremias para ser profeta e porta-voz às nações (Assíria, Babilônia, Egito, Judá e outras).

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jeremias 1.1-10

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Conhecer a origem sacerdotal do profeta Jeremias;
- Explicar como se deu o chamamento do profeta Jeremias, e
- Conscientizar-se de que somos um povo sacerdotal e profético.

PALAVRA-CHAVE
Vocação(Latim vocatio, -onis)

1. Inclinação que se sente para alguma coisa; propensão, tendência.
2. Disposição natural do espírito; índole.
3. Inclinação para a vida religiosa.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)
Jeremias (do hebraico ???????????, Yirmeyahu: - Yah exalta) é o nome de nove personagens do Tanakh (???? - uma sigla utilizada dentro do judaísmo para denominar seu conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais próximo do que se pode chamar de uma Bíblia Judaica. O conteúdo do Tanakh é equivalente ao Antigo Testamento, porém,com outra divisão).
Jeremias foi um crítico da conduta do seu povo e com os julgamentos que este sofreu, mediante uma visão de que Israel era a nação de Deus, vinculada a Ele por meio de um pacto e sujeita à sua Lei, o que eles violavam claramente naqueles dias praticando a idolatria, desrespeitando o descanso no dia do sábado e não libertando os escravos no Ano do Jubileu.
As denúncias de Jeremias reivindicavam a atenção dos príncipes e do povo, para que fossem responsáveis pela Lei, a qual violavam constantemente. Suas críticas eram feitas em discursos acalorados em plena praça pública e dirigidos à classe dominante - os sacerdotes, profetas, governantes e a todos aqueles que seguiam o legalismo do “proceder popular”.
Sem dúvida alguma teremos neste trimestre mais um assunto vinculado à atualidade da Igreja. Jeremias deve nos inspirar e nos levar a ver que ser cristão é essencialmente ter um relacionamento moral e espiritual com Deus, um relacionamento que requer a devoção de cada indivíduo.
Que o Senhor inspirou o Pr Claudionor Correa de Andrade, um dos principais teólogos pentecostais brasileiros, para escrever esta preciosa lição, não temos dúvida, a CPAD foi muito feliz com este currículo, e nós, alunos da EBD, fomos abençoados com mais este tema vibrante e instigante. Estudemos então sobre este introvertido profeta!

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. A ORIGEM SACERDOTAL DO PROFETA JEREMIAS
JEREMIAS iniciou seu ministério no reinado de JOSIAS,um rei bom que fez com que o Senhor adiasse temporariamente o juízo prometido em castigo aos desmandos de Manassés. Nasceu em ANATOTE, atual ANATA, aldeia 6 km a nordeste de Jerusalém (mesmo lugar onde foi exilado , por Salomão, o sacerdote Abiatar- 1Rs 2.26-27), entre 650 e 640 a.C. Era filho do sacerdote Helcias, da casa de Eli. Talvez descendesse de Abiatar (o que foi exilado por Salomão), chefe dos levitas em Jerusalém na época do rei Davi. Jeremias é um dos nove personagens chamados por este nome encontrados no Tanakh.

História segundo a tradição:
O pai de Jeremias, Hilquias, não era o sumo sacerdote que levava este nome, da linhagem de Eleazar, provavelmente era da linhagem de Itamar e possivelmente descendeu de Abiatar, o sacerdote que o Rei Salomão despediu do serviço sacerdotal. - 1Rs 2:26, 27.
Teria sido chamado a ser profeta quando era rapaz, em 647 a.C., no 13º ano do reinado do rei Josias, de Judá (659-629 a.C.). Demonstrou receio ao assumir tal tarefa. Jeremias era pesquisador e historiador, além de profeta. Seu ministério continuou até pouco tempo depois da queda de Jerusalém em 586 a.C. Jeremias exerceu seu ministério profético durante um dos períodos mais críticos da história do povo de Deus. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. A VOCAÇÃO DE JEREMIAS

1. O jovem Jeremias. Deus mostra a sua soberania pelo fato de ter formado, separado e dado Jeremias para ser Seu profeta e porta-voz quando este ainda era moço. Não há indícios de que fosse criança, a expressão usada (sou uma criança), semelhante a Moisés, alega incapacidade e inexperiência, não devemos entendê-la literalmente - referindo-se à idade do profeta. A seqüência da perícope nos leva a entender que Jeremias tentou esquivar-se de sua vocação, mas YAWEH promete-lhe apoio e Sua presença (eu sou contigo) para superar a alegada deficiência do profeta.

2. O chamamento de Jeremias. “conhecer”, da parte do Senhor equivale a escolher e predestinar (Am 3,2), “Consagrar” indica mais separação para o ministério profético do que santificação interior. Profetizou durante um período de quarenta anos, até o exílio babilônico do povo de Judá. Durante esse período, a palavra do Senhor veio a ele por repetidas vezes. Quando Deus chama alguém para um trabalho especial, Ele capacita para isso. A exemplo do profeta, nós costumamos também listar problemas, deficiências, fraquezas e limitações. Resta-nos entender que Deus não nos chama para um trabalho sem que nos capacite e nos ajude na execução dele. ‘A vida pessoal desse profeta é mais conhecida do que a de qualquer outro profeta porque ele nos deixou muitas marcas de seus pensamentos, preocupações e frustrações’ (Introdução ao Livro de Jeremias, Bíblia de Estudo Plenitude - SBB)

3. A incapacidade de Jeremias. Querer recusar sua vocação parece um ato de falta de fé daquele profeta, mas quando nos aprofundamos nos seus pensamentos, preocupações e perturbações, nos apercebemos de quão pesada foi a sua carga. Jeremias recebeu a ordem de não se casar ou ter filhos para ilustrar a sua mensagem: o extermínio da próxima geração. Tinha poucos amigos, seu mais chegado amigo foi o seu escriba Baruque e ao que parece, são qualificados como amigos apenas Aicão e seu filho Gedalias e Ebede-Meleque, isso pelo peso de sua mensagem de ruína e possível conselho à rendição aos babilônios. Seu ministério aconteceu num dos períodos mais conturbados da história de Israel, enfrentou a elite governante pregou contra a esperança do povo. É razoável seu medo em assumir sua vocação tendo alegado ser incapaz. Jeremias recebeu da parte do Senhor uma grande missão: profetizar às nações. SINOPSE DO TÓPICO (2)

III. O ESTADO CIVIL DE JEREMIAS

Próximo à idade de se casar, Deus proibiu Jeremias de fazê-lo (16.1-4). SINOPSE DO TÓPICO (3) Por qual motivo o Senhor determinou ao profeta que não casasse e gerasse filhos? Jeremias não é proibido tão somente de tomar esposa para si mas também de participar de qualquer outra atividade normal, como um sinal do julgamento vindouro: não gerar filhos era o sinal de que não havia futuro imediato para Judá.

IV. A POSTURA PROFÉTICA DE JEREMIAS

No tempo de Josias,10 período de sua atuação, Jeremias proclamou um julgamento contra Israel por causa de sua infidelidade a YAHWEH e sua adesão a outros deuses, especialmente os deuses que garantiam a fertilidade da natureza, os chamados baalim. Conta-nos Jr 26.1-24 que Jeremias quase morre por fazer tal denúncia. Aos olhos dos sacerdotes e profetas, Jeremias cometera duas blasfêmias: falara em nome de YAHWEH e falara contra a casa de YAHWEH. Perante o tribunal a que é levado, ele, porém, confirma suas palavras e só não morre porque alguém se lembrou do profeta Miquéias, que, um século antes, pregara destino parecido para o Templo e para a cidade e nada sofrera. Em inflamados discursos em praça pública, denuncia o governo de Joaquim como ganancioso, assassino e violento (Jr 22.13-19), um dos mais duros oráculos proféticos já pronunciados contra um rei. Jeremias compara Joaquim ao seu pai Josias e denuncia o rei como contrário a YAHWEH, pois não cumpre sua função real de exercer a justiça e o direito e de proteger os mais fracos. No começo de seu governo, Joaquim preocupa-se em construir um novo palácio - ou um anexo ao antigo - exatamente no momento em que a crise econômica se agravava. Dependente do Egito, a quem pagava tributo, colocou a população para trabalhar de graça na construção. Jeremias vai dizer ao rei que ele, quando morrer, nem merece ser sepultado, mas como um jumento deverá ser jogado para fora das muralhas de Jerusalém, pois, ao contrário de seu pai, Joaquim “não conhece YAHWEH”. Foi proibido de adentrar ao Templo porque, segundo Jr 19.14-20.6, possivelmente por volta de 605 a.C., quando Nabucodonosor venceu o faraó Neco II e ameaçou Judá, o profeta foi ao pátio do Templo e anunciou a destruição de Jerusalém. Acabou preso por Fassur, chefe da guarda do Templo, surrado e colocado no tronco por uma noite. Depois disso, foi-lhe proibida, segundo Jr 36.5, a entrada no Templo. Sem poder ir até o povo, convoca o escriba Baruque e dita-lhe os oráculos de julgamento contra a nação. Este episódio da primeira escrita do livro, narrado em Jr 36.1-32, aconteceu no quarto ano do governo de Joaquim,em 605 a.C. No ano seguinte, em dezembro de 604 a.C. Jeremias manda Baruque ler o rolo no Templo. O momento é dramático: Nabucodonosor atacava, então, a cidade filistéia de Ascalon, vizinha de Judá. Por isso, talvez, Jeremias, tenha acreditado ter soado a hora da verdade para Judá. O “inimigo do norte” está às portas. Ou conversão ou destruição, alerta o profeta. Os profetas da época não compartilhavam dos mesmos pensamentos. Acreditam alguns especialistas que talvez o fato mais desorientador para Jeremias nesta época era a análise errada da situação feita por pessoas que se apresentavam para falar em nome de YAWEH como seus profetas. Por isso, em Jr 14.13-16 e Jr 23.13-40 podemos ver como Jeremias luta para desmascarar os pseudo-profetas que, falando em seu próprio interesse, “fortalecem as mãos dos perversos, para que ninguém se converta de sua maldade”, que seduzem o povo com suas mentiras e seus enganos, roubando um do outro a palavra de YAWEH. Jeremias conclui que dos profetas de Jerusalém saiu a impiedade para todo o país. Jeremias não era populista nem popular; não era obcecado por índices de aceitação. Seu objetivo era agradar ao Senhor. SINOPSE DO TÓPICO (4)

(III. CONCLUSÃO)

Fica fácil compreendermos a hesitação de Jeremias em aceitar sua vocação. Seu ministério aconteceu em uma época conturbada no mundo de então, com as superpotências Egito e Babilônia disputando o poder mundial. O pano de fundo para seu ministério foi o fracasso da reforma impetrada por Josias na tentativa de provocar um grande impacto na vida do povo, plano que sucumbiu mediante a retomada dos maléficos atos de Manassés por seus sucessores. Jeremias foi chamado e capacitado para uma tarefa árdua, seu titubear não foi causa para o Senhor passar dele essa missão, mas comprovou não apenas ao profeta, mas a todos nós, que o Senhor quando chama, ele dá as ferramentas e a capacidade para desempenhar o papel recebido. Vocacionado, capacitado e enviado por Deus: em Sua soberania Deus chama mesmo antes de nascer e não há como fugir, Ele prepara tudo e supre as necessidades para a jornada. Não obstante, temos contemplado alguns hoje que ‘constroem’ a sua própria chamada através dos conchavos políticos, apadrinhamentos e amizades, contudo, seus ‘ministérios’ não estão alicerçados na Rocha e servem apenas para constrangimento da Obra e impõem sofrimentos ao rebanho e escândalo ao redil. Nossa oração ao Senhor deve ser em busca da Sua misericórdia, suplicar para que sejam levantados muitos ‘Jeremias’ em nossa geração, líderes corajosos e intrépidos no combate à promiscuidade espiritual de nossos dias, ainda que chorando, para o bem do evangelho em nossa pátria! A CPAD foi muito feliz com mais este trimestre que com toda certeza, conscientizará a muitos crentes - ao menos os alunos da EBD - de que o nosso compromisso é, sobretudo, com Deus, e a nossa motivação principal deve ser a pregação da verdade, haja o que houver. “Como Jeremias, coloque sua confiança em Deus para ir adiante de você, sossegue os seus medos e use o poder de Deus para tornar as suas limitações em possibilidades ilimitadas”. Jim George REFLEXÃO

APLICAÇÃO PESSOAL

A narrativa a respeito de Jeremias apresenta o retrato de um grande homem de Deus. Contudo, não foi nenhum super-homem nem representou o ideal estóico de alguém que permitia que os embates da vida o fustigassem sem afetá-lo. Ao contrário, Jeremias foi uma pessoa real, de personalidade complexa, que não obstante, permaneceu fiel ao seu chamado e ao seu Senhor. Jeremias foi um profeta admirável. A sua coragem ante a pergunta do mau rei Zedequias (Há uma palavra do Senhor?) é exemplar. Quem hoje, ousaria e seria fiel a Deus, a ponto de dizer ao rei: “Serás entregue na mão do rei de Babilônia”? Mesmo sabendo que seria lançado outra vez no calabouço (Jr 37).

Ele experimentou medo e desespero, alegria e louvor. Chamado de ‘profeta chorão’, sofreu com o pecado de Judá e com o juízo determinado por YAWEH. Em sua época, nenhum dos profetas o acompanharam. Acreditam alguns especialistas que talvez o fato mais desorientador para Jeremias era a análise errada da situação feita por pessoas que se apresentavam para falar em nome de YAHWEH como seus profetas. (Que coincidência com a época atual!). Por isso, em Jr 14.13-16 e Jr 23.13-40 podemos ver como Jeremias luta para desmascarar os pseudo-profetas que, falando em seu próprio interesse (hum….), “fortalecem as mãos dos perversos, para que ninguém se converta de sua maldade”, que seduzem o povo com suas mentiras e seus enganos, roubando um do outro a palavra de YAHWEH. Jeremias facilmente conclui que a decadência espiritual de Judá tem sua origem nos pseudo-profetas. De fraco a forte, de inexperiente a intrépido pregador, que mudança radical! Deus tem um chamado para cada um de nós, Ele espera que aceitemos sem temor nossa nomeação de porta-vozes d’Ele e anunciemos: “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). O jovem profeta de ANATOTE, chamado para o ministério por meio de uma visão, ainda em sua mocidade - talvez aos 24 anos - sem experiência para falar aos homens de Deus, teve seus lábios ungidos para falar às gentes e aos reinos para arrancar e destruir, para arruinar e dissipar, e para edificar e plantar. As hostilidades que começaram em ANATOTE, generalizaram-se por todo o reino - Estado e Nação (Cap. 18.18-23 ). Até mesmo seus amigos íntimos armavam ciladas, para que pudessem acusá-lo de traição. Não obstante, manteve-se fiel ao seu chamado e prosseguiu denunciando a corrupção generalizada e o descompromisso da classe sacerdotal para com YAWEH. Serve-nos de exemplo denodado, como o profeta, não podemos permanecer calados anti os desmandos da atualidade. Cada um de nós deve permanecer no seu chamado, na sua vocação. Politicamente, como vimos o profeta perdeu, mas espiritualmente obteve retumbante vitória. Não devemos temer os pseudo-profetas da atualidade, mas como Jeremias, coloquemos nossa confiança em Deus para ir adiante de nós, sosseguemos os nossos medos e usemos o poder de Deus para tornar nossas limitações em possibilidades ilimitadas. PENSE NISSO! N’Ele, que me chama e capacita,

Francisco A Barbosa

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Jerusalém, Paulus;
- Bíblia de Estudo Genebra, Ed Cultura Cristã - SBB;
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeremias_(profeta)
- Imagem: http://www.cpad.com.br

EXERCÍCIOS
RESPONDA
1. Qual a origem de Jeremias?
R. Nascido em Anatote, filho de Hilquias.
2. Como se deu a vocação de Jeremias?
R. O profeta foi vocacionado por Deus por Deus ainda na flor de seus dias.
3. Qual o estado civil de Jeremias?
R. Solteiro, por determinação de Deus.
4. Qual a postura profética de Jeremias?
R. Jeremias não estava preocupado em agradar ao povo, mas a Deus, que o vocacionou e chamou para sua obra.
5. Sendo a voz profética de Deus, como deve agir a Igreja de Cristo?
R. A Igreja deve pregar o evangelho completo a toda a criatura, em toda a parte.
(BOA AULA!)



Publicado no blog Auxilio ao Mestre




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